*Por Dr. Alessandro Martins
Queixas de pacientes com relação ao contorno corporal são bastantes comuns e, dependendo da insatisfação, isto pode atrapalhar, até mesmo, a vida social, amorosa e sexual. É importante compreender que algo que não incomoda uma paciente pode atrapalhar outra, principalmente, porque a consciência do corpo e de suas limitações é muito pessoal. A partir disso, muitos indivíduos chegam ao consultório deprimidos, pois muitas vezes é colocado o peso de uma autoestima baixa em algo que consideram feio ou um defeito no seu corpo. Existem muitas histórias por trás desta insatisfação e os relatos, inclusive, podem acontecer entre jovens e adultos.
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Vergonha transformada em aceitação
Entre as mulheres, por exemplo, existe a preocupação com o tamanho e formato dos seios. Exatamente por causa disso, em sua primeira consulta, as pacientes costumam usar roupas mais largas e ficam com os ombros curvados para frente na tentativa de esconder o volume mamário. Logo depois do pós-operatório, elas já apresentam mudanças no seu comportamento como cabeça erguida e uso de camisetas mais justas e decotadas. Esta característica já mostra que o estigma as impediam de se comportar socialmente de uma maneira feliz.
Convívio social?
Por outro lado, mulheres de meia idade, que já tiveram seus filhos e possuem algumas alterações comuns da gravidez – como abdômen e seios caídos -, dizem ter dificuldades de mostrar o corpo na frente dos seus parceiros. Elas não se sentem capazes de parecer atraentes, usar determinadas roupas e estabelecer relacionamentos. Isto faz com que elas se isolem do convívio social, de determinada forma. O que, para muitos, pode parecer algo supérfluo, isto, na verdade, significa bem-estar.
A operação da autoestima
Esta parte da minha profissão é muito importante, porque não estamos tratando apenas a forma, mas também o comportamento do indivíduo. É muito ruim conviver com algo que não gostamos na nossa autoimagem. Ninguém deve ser obrigado a lidar com algo que não lhe agrada no seu próprio corpo. É claro que algumas alterações podem ser prontamente resolvidas com atividades físicas e reeducação alimentar, mas nem sempre isto é capaz de corrigir tudo. A queda da mama, por exemplo, não pode ser mudada com a prática de exercícios. O cirurgião plástico entra exatamente neste ponto.
Cirurgia plástica também é sinônimo de qualidade de vida
Dessa forma, a cirurgia plástica tenta corrigir as alterações do contorno e integrar esta paciente ao convívio social. Técnicas descritas em colunas anteriores como mamoplastia redutora, lipoaspiração e abdominoplastia podem ser combinadas visando atingir os objetivos da paciente, dentro das possibilidades do seu corpo. Tudo isso para que esta pessoa se sinta bem e com autoestima renovada.
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