Dr. Alessandro Martins comenta sobre mommy makeover, a cirurgia plástica pós-gravidez


De forma geral, o mommy makeover proporciona às mulheres depois da gravidez a possibilidade de corrigir mamas e abdômen, além do aperfeiçoar o contorno corporal. Inclui os seguintes procedimentos: mastopexia ou mamoplastia redutora e abdominoplastia, com ou sem associação de lipoaspiração

*Por Alessandro Martins

Durante a gestação, muitas mulheres passam por alterações em seus corpos, que incluem, principalmente, as mamas, o abdômen e áreas como flancos, quadril e coxas. Então hoje vamos conversar sobre o mommy makeover, cirurgia plástica indicada para após a gravidez e a amamentação que combina alguns procedimentos para corrigir as alterações decorrentes do processo de gestação. Ao longo desse período de grande concentração hormonal, as mamas crescem a fim de produzir leite para a amamentação e o abdômen se expande para comportar o crescimento uterino. Estrias surgem graças ao esgarçamento da pele em função do crescimento rápido do abdômen e das mamas. Além disso, depósitos de gordura aparecem em regiões como flancos, coxas e quadril por conta do prolongado tempo de exposição a hormônios.

Leia mais: Dr. Alessandro Martins fala sobre o uso de bioestimuladores de colágeno em tratamentos de flacidez corporal

Leia mais: Dr. Alessandro Martins tira todas as dúvidas sobre cirurgia íntima feminina

Muitas mulheres não conseguem, durante a gestação, praticar atividades físicas; outras acabam ganhando muito peso, fator que complica e agrava muito as alterações físicas após a gravidez. E não é raro que as mulheres só voltem a praticar atividades físicas ou recuperem seu peso normal após a amamentação. O mommy makeover visa, principalmente, corrigir mamas e abdômen, além do aperfeiçoar o contorno corporal.

Nas mamas, podem ter dois tipos de alteração. Primeiro, as que têm pouco volume e que, após a gestação, tornam-se muito flácidas. Algumas podem ser corrigidas apenas com a inclusão de próteses, enquanto outras precisam associar a colocação de próteses com a retirada de pele; ou seja, fazer uma mastopexia com prótese. Outras, já volumosas, acabam ainda maiores e, por vezes, ptosadas (caídas). Nas pacientes que têm muito tecido, a mamoplastia redutora ou a mastopexia sem prótese são boas indicações.

No abdômen também temos duas questões. Uma delas é o afastamento da musculatura, que chamamos de diástase dos retos abdominais. A outra é a flacidez da pele decorrente da distensão durante o processo de gestação ou gestações. A abdominoplastia consiste no fechamento da musculatura abdominal – a correção do afastamento dos músculos e a retirada da pele (dermolipectomia) dessa área, que pode ser removida desde a cicatriz da cesariana (na região do púbis)  até a cicatriz umbilical. O tecido abdominal que está entre essas duas regiões é o que normalmente é removido durante uma abdominoplastia clássica.

O mommy makeover visa, principalmente, corrigir mamas e abdômen, além do aperfeiçoar o contorno corporal – Alessandro Martins

Esse também é o local mais comum de acúmulo de estrias. Dessa forma, a paciente tem alguns benefícios: melhoria do contorno corporal, fechamento da parede abdominal, tratamento da flacidez e correção das estrias. Por vezes, a lipoaspiração de flancos, quadris e coxas pode ser associada a esse processo para refinar e melhorar o resultado estético da cirurgia, uma vez que o depósito de gordura nessas regiões é muito comum, principalmente por efeito hormonal.

Pacientes que têm alterações menores do abdômen podem se beneficiar somente de uma lipoaspiração ou de um mini abdômen, mas, de forma geral, o mommy makeover inclui mamoplastia redutora ou mastopexia e uma abdominoplastia com fechamento da musculatura, com ou sem associação de lipoaspiração.

Alessandro Martins (Foto: Vinicius Mochizuki)

Leia mais: Dr. Alessandro Martins comenta o novo cenário no qual as mulheres têm optado por próteses menores para os seios

Leia mais: Dr. Alessandro Martins fala sobre a abdominoplastia para pacientes que foram submetidos a uma cirurgia bariátrica

Leia mais: Dr. Alessandro Martins tira as dúvidas sobre as cirurgias para homens realizadas na região do tórax

Para poder se submeter a essa cirurgia, a paciente precisa ter, no mínimo, de três a seis meses do término do aleitamento materno. Ela deve estar por esse tempo sem ter amamentado seu filho ou sua filha um dia sequer: qualquer novo início da rotina de amamentação pode estimular a produção lactífera, fazendo com que as mamas não possam ser operadas nesse período. O ideal é que essas pacientes, além dos três a seis meses sem amamentar, tenham, pelo menos, um ano do nascimento da criança, porque as alterações do puerpério podem estender-se até um ano após o parto.

É fundamental que a cirurgia seja feita com segurança, respeitando-se esses períodos de tempo para que a paciente não esteja mais com as alterações hormonais e físicas do puerpério. É importante que ela tenha perdido grande parte do peso ganho durante a gestação: o objetivo da cirurgia não é emagrecimento, mas remodelação do contorno corporal. As associações de mama e abdômen são bastante conhecidas e seguras, desde que se respeite o tempo cirúrgico, as possíveis perdas sanguíneas e, principalmente, quando associada à lipoaspiração, que se faça a lipo respeitando-se o percentual entre três e cinco por cento do peso corporal.

Contato: Dr. Alessandro Martins

Facebook: clique aqui 
Instagram: @dr.alessandromartins

Site: www.dralessandromartins.com.br