#SaiaDaCaixa de Helen Pomposelli com Carol Llerena Guinle e a ressignificação de sua vida


“Atualmente eu crio a minha rotina e a minha chef é minha agenda. Meu foco é criar uma rede de consumo saudável. Eu sou formada em publicidade e comecei meu trabalho aos 17 anos, na gravadora da minha tia, a Natasha Records, cresci escutando Caetano Veloso, trabalhei anos na área de produção musical”, lembrou em papo com Helen Pomposelli

*Por Helen Pomposelli
Coach de imagem, auto-conhecimento e comunicação

(Foto: Miguel Moraes)

Sabe aquela famosa frase “A vida dá voltas”? Para algumas pessoas, a vida é linear, passa de um lugar para o outro de forma rápida, para outras, a vida não segue, faz curvas e assim vai… O Saia da Caixa de hoje apresenta uma experiência de muitas voltas, porém de muitos retornos espirituais, de abundância e alegria. Conversei com Carolina Llerena Guinle Caetano, 37 anos, atualmente conectada na sua bagagem profissional com a caminhada espiritual. Em conversa, Carol começou com a seguinte questão: “O que faz sentido na vida? Eu sempre ficava tentando pensar em algo profissional que me conectasse com o dinheiro. Eu resolvi fazer um pacotão reunindo propósito e abundância”.

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Hoje, Carol é empreendedora de posicionamento de uma multinacional focada em tecnologia e rejuvenescimento no Brasil, a Jeunesse, empresa de produtos tecnológicos voltadas para anti-age focada em marketing de relacionamento. “Sou empreendedora da marca, posiciono e apresento esse novo modelo de negócio, tendência de mercado mundial”.

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(Foto: Miguel Moraes)

“Atualmente eu crio a minha rotina e a minha chef é minha agenda. Meu foco é criar uma rede de consumo saudável. Eu sou formada em publicidade e comecei meu trabalho aos 17 anos, na gravadora da minha tia, a Natasha Records, cresci escutando Caetano Veloso, trabalhei anos na área de produção musical”, lembrou. De lá, foi para a Biscoito Fino, depois para Doces Bárbaros, e trabalhou, ainda, com Isabella Taviani. “Permeei nessa área e, há 7 anos, quando eu conheci a Arte de Viver, comecei a ressignificar a minha vida e questionar muitas coisas. Eu tinha uma renumeração financeira boa e um nome bacana no mercado, mas não tinha um propósito. Sempre tive vontade de ajudar os outros. Porém, na minha história de vida de família, fui obrigada primeiro a pensar em um status, numa posição que não me preenchia. Eu hoje também sou instrutora na Arte de viver, na qual facilito gerenciamento de stress e isso acontece paralelo a minha vida profissional”, enumerou.

“Minha família tem história de alcoolismo e vício e eu acho que a vida foi me preparando de alguma forma para eu ter esse papel de ajudar os outros, do cuidar, pois isso sempre me permeou muito e é da minha essência. Eu sou uma sobrevivente. Mais praticidade e menos mimimi, sabe? Sou forte como a minha família, passei por muitas reinvenções na vida. Estudei fora, fiz formações na Índia, passei um tempo em Nova Iorque, fazendo cursos de marketing, publicidade…”

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(Foto: Miguel Moraes)

Para Carol, seu maior desafio hoje é cada vez mais educar as pessoas profissionalmente para ter uma mudança sem preconceito, pois, para ela, as pessoas devem ficar mais abertas na vida para receber o mundo. “Existe muito pré julgamento, as pessoas tem dificuldade de pensar fora da caixa, faço parte do exército do bem nessa caminhada”.

“As pessoas se prendem muito ao status e a idéia de ser reinventar como seres humanos é um desafio. A gente julga! Não sou iluminada, mas não sabemos o que está atrás de cada ser humano. Hoje sou casada com uma mulher. Uma história da minha vida que me mudou muito e isso foi uma das razões para voltar a morar no Rio, pois fiquei um ano sabático morando em Mauá depois de uma crise de ansiedade. Virei a chave há sete anos também. Durante minha vida inteira me relacionei com homem e com 30 anos eu me reconectei comigo e conheci a Carlinha, que veio para a minha vida e decidi ficar com ela. Casei e a minha vida mudou. Para minha família foi mais fácil receber a notícia por ter uma mente mais aberta. Sou cria de avó e para ela foi mais difícil, mas tive uma conversa olho no olho e fomos assim, com o tempo, construindo uma relação e ressignificando a família. Estamos juntas há três anos ”, diz Carol, cuja sua história está inspirando uma próxima série da Globo.

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(Foto: Miguel Moraes)

E o seu conselho “Saia da Caixa”? “Minha mãe sempre diz: ‘Filha, se você não tiver preconceito com a sua história, ninguém vai ter com você’. Para mim, Saia da Caixa é se arriscar. Sair da zona de conforto pois o novo dá frio na barriga, né? Ultrapassar e ver a conquista! Se arrisquem, a vida é curta. As pessoas ficam prorrogando a felicidade delas e pensar fora da caixa é se permitir e estar conectado com você. Ao invés de escutar todo mundo, se escuta. O que faz sentido para você?”

Maravilha, Carol!