#SaiaDaCaixa de Helen Pomposelli apresenta a revolução pessoal e energética de Bruna Savaget


Bruna, que é atriz e curadora energética, mora em Lumiar há três anos, e seu semear se dá pela clarividência e o trabalho com forças energéticas, com o uso dos sons sagrados, cânticos, rezas, ervas, escuta e amor. Vem entender!

*Por Helen Pomposelli

O Saia da Caixa de hoje chega perfumado de flores e conectado com a alma feminina. Mudança de vida também é seguir seus instintos ancestrais e se conectar com o que você mais tem de sagrado: seu propósito. Conversei com a atriz e curadora energética Bruna Savaget, 36 anos, carioca, que mora em Lumiar há três anos, casada e mãe de Dom. Seu sobrenome, cuja origem vem do seu bisavô francês, foi colocado na sua certidão de nascimento por escolha dela e segundo a numerologia, tem tudo a ver com suas decisões de virada na vida. “Quando me tornei atriz, queria que meu nome fosse nome Bruna Savaget e tudo ficou mais forte quando descobri na numerologia, que meu nome antigo era somente artístico, para arte em geral, e o atual introduziu meu lado empresarial, produtora. Foi positivo incluir, porque faz todo sentido com quem eu sou hoje”, explica Bruna, que é curadora energética e seu semear se dá pela clarividência e o trabalho com forças energéticas, com o uso dos sons sagrados, cânticos, rezas, ervas, escuta e amor.

(Foto: Helena Cooper)

Para quem não conhece, Bruna, que tem planos ainda para esse ano em lançar seu site, é ativadora do Botão de Flor – Visão do Chakras, ritual individual de despertar e reconhecimento do Ser e giradora do Giro das Flores – Espiral Feminina, ritual coletivo de abertura e florescimento do Ser. “Meu trabalho de cura é arte. Venho do teatro, da dança, da terapia e preparação corporal. Abro o canal de cura para as pessoas. Além das múltiplas formações, sou formada pela terapia multidimensional. Eu leio o campo da pessoa, faço impostação das mãos e trabalho que foi canalizado por ela. Comecei fazendo intuitivamente. Um dia coloquei uma amiga deitada e disse que ia fazer um negócio nela…e fluiu”.

Segundo Savaget, ela estava em estado meditativo quando veio o nome “Botão de flor”, trabalho que faz há seis anos com mulheres. “Veio uma egrégora espiritual se apresentando com esse nome. Um trabalho ancestral que nasceu com reconhecimento da minha essência. O Giro é a flor que desabrochou e quer girar no mundo, se ver em outra flor, outro ventre, trabalhar ativamente a sua cura. Enxergar seu espelho e ao se ver em outra mulher passar a olhar a si mesma, se ver através da outra mulher, com isso trabalho o reconhecimento e o resgate da força ancestral”, anuncia.

“Quando eu me vi nessa vida, em um ciclo de mulheres, eu chorava de tanta emoção que eu percebi que a minha cura estava ali. Muitas mulheres quando sentam num círculo feminino sentem seus ancestrais e se reconectam como pessoas e trocam seus saberes” , conta Bruna, que realiza seu trabalho em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Natal, Fortaleza e Recife. O exercício espiritual de Bruna começou na umbada, com o avô, que era pai de santo. Bruna, com 17 anos, já trabalhava no centro fazendo cura na linhagem oriental dos caboclos. Ela dava passe, fazia processos de limpeza e, quando completou 27 anos, saiu do centro junto com seu avô, que teve um infarto e resolveu se desligar. “Eu comecei a questionar o sentido de se ter uma religião. Pois tava sentindo necessidade de me despertar espiritualmente e fui trabalhar o meu autoconhecimento abrindo muitas leituras, fazendo conexão com física quântica e ai me transformei com 29 anos. Eu me formei na Angel e na Cal em teatro e como atriz fiz publicidade, cinema, novelas e programas de TV, aí nessa época tive minha grande virada de giro que a vida dá, terminei casamento, fiquei sem trabalho, sem dinheiro , sem lugar pra morar”.

“Quando eu nasci, o mentor do meu avô falou que tinha nascido a sucessora do trabalho espiritual dele. E isso foi um peso muito grande para a minha vida. Vivenciei muitos milagres de curas e eu sempre neguei. Com esse retorno de saturno comecei a abrir minha conexão espiritual. Comecei a chamar uns amigos, colocava cristais , impostação das mãos, as pessoas começaram a sentir curadas” , explica. Para Bruna, seu projeto “Giro” é uma reunião das suas versões. “Eu vi a minha dança, minha atriz. Como se eu montasse um espetáculo, eu crio os jogos, o roteiro. É um espetáculo aberto e eu sempre saio dele e me ajuda a lidar com improviso. O Giro das Flores é um trabalho de três horas onde se vivencia um tema que as mulheres só vão saber depois que se inscrevem. O próximo é dia 26 de outubro, na sexta à noite, último giro das flores do ano no Rio de Janeiro, um marco para transformação que quero vivenciar ano que vem’.

Meu maior desafio é meu agora, pois estou vivendo uma grande transformação. Meu avô desencarnou há alguns dias e meu grande desafio é a transformação em mim de expansão. Está vindo um desejo de fazer um novo trabalho. Avançar na minha cura. Sinto novo ciclo se iniciando. Saia da caixa? “ Olhar para dentro sempre. Se não for possível sozinha, procura uma ajuda com algo emocional, físico. Ter uma consciência para que consiga olhar pra dentro. Você muda a aparência física, mas continua a inquietude. Precisamos de novo olhar pra dentro e ver o que está pulsando agora para quebrar as cascas”.

Gratidão, Bruna!