Os anos à frente do “Fantástico” (Globo não foram o suficiente para que Zeca Camargo se sentisse completamente realizado. Explicamos: inquieto e do tipo que deseja sempre mais, ele vive se reinventando. Agora, comandando o “É de casa” ao lado de Cissa Guimarães, Ana Furtado, Patrícia Poeta, Tiago Leifert e André Marques, Zeca garantiu que se sente feliz e confortável. “Nunca estou totalmente realizado, sempre fico procurando o que fazer. Mesmo no ‘Fantástico’ eu já era assim. Me encontrei no ‘É de casa’. Tanto o formato como a turma são incríveis. Tem um equilíbrio muito legal entre informação e entretenimento. Isso está no DNA dos apresentadores, né? Somos três jornalistas e três apresentadores e fazemos um pouco de tudo”, explicou ele, que, de um mês para cá, pôde sentir melhor o reconhecimento do público. “É inevitável o período de adaptação de um programa novo, fica meio complicado até regular tudo. Agora, no quarto mês, já chegamos em um ponto legal, uma fórmula mais solta. A vantagem do ‘É de casa’ é que podemos mexer nele no ar”, analisou. Para Zeca, o essencial no sucesso do programa é a integração dos seis apresentadores. “Depende fundamentalmente disso e agora estamos mais íntimos também”, disse.
O jornalista, que, durante o “Mobilize”, da Rede Globo, comandou um pequeno talk show sobre cidadania e qualidade de vida com a participação de Márcio Atalla e Antonia Pellegrino, contou que acha essencial falar de responsabilidade social na televisão. “É impressionante como as medidas sociais da Globo completam a programação. No jornalismo tem uma cobertura vastíssima de tudo quanto é iniciativa legal, exemplos, histórias motivacionais. Na dramaturgia nem se fala, as campanhas sociais estão cada vez mais inteligentes e inseridas na história. Já teve uma época que as mensagens sociais se separavam da trama e hoje estão dentro graças ao trabalho maravilhoso de atores e autores. Tem realidade ali, não parece uma história que estão tentando vender. Tudo que você joga na programação, quando faz uma ação social cataliza. Estimula as pessoas a mudar a cidade, plantar uma árvore, tirar documentos, fazer uma caminhada”, listou. E disso ele entende. Participante da primeira temporada do “Medida Certa”, quadro do mesmo “Fantástico” que já apresentou, Zeca viajou por 12 capitais ao lado do educador físico Márcio Atalla. “Quando eu estava no ‘Fantástico’ nós viajamos o Brasil, iam cerca de 10 mil pessoas nas caminhadas. Eles querem participar, é legal para a vida deles e tem um alcance incrível até hoje. O ‘Medida certa’ começou em 2011, são quatro anos e meio e é uma marca inacreditável”, disse.
Na época em que participou do quadro, Zeca chegou a perder 12 quilos de gordura e ganhou cinco de massa magra. O efeito tão positivo na saúde e na silhueta deram motivação para que ele continuasse mantendo os hábitos saudáveis. “Eu ainda consigo comer a cada três horas, nunca mais deixei de fazer isso. Eu improviso, não sou super religioso de levar marmita. Não tenho problema com doce, não como, minha grande questão é pão e queijo, isso que eu mais controlo. Outra coisa que ainda faço até hoje: aprendi a correr. É muito eficiente, acordo, corro 40 minutos e acabou. É fácil, simples, em qualquer lugar do mundo. Balanceando a corrida e a dieta é tranquilo. Até hoje não tomo refrigerante”, contou.
O jornalista fez um balanço de 2015 e acredita que o ano termina melhor do que o anterior. “Estou mais saudável, em um projeto superlegal na televisão, voltei a trabalhar com uma pessoa que eu adoro que é a Patrícia Poeta, estou cada vez mais focado. No ano passado eu não estava no Brasil no ano novo, tinha me despedido do ‘Vídeo Show‘ e estava em uma volta ao mundo. Esse ano estou mais centrado, mais definido, com um projeto bacana”, analisou ele, que, de 2016, espera mais trabalho. Assumidamente apaixonado por viagens, Zeca já conhece 101 países, mas planeja ainda mais. “São só 101 países. Tem 200”, brincou ele, que, com o “É de casa”, pode conhecer diversas cidades do Brasil. “Só esse ano estive em Aracaju, Natal, João Pessoa, Marajó, Belém e Manaus, o que é um pouco a identificação que o programa quer ter, a cara do brasileiro”, disse.
E no ano que vem terão mais lugares para riscar da lista. “Tenho férias em maio e vou para Madagascar. Ia no final desse ano, mas estarei trabalhando. Não tem nenhum lugar que eu não queira ir, pelo contrário, tem países super difíceis que eu adoraria conhecer, como o Irã, por exemplo”, contou ele, que, no final do ano, embarca para um destino menos exótico. “Tenho folga no revéillon e vou para Londres visitar meu irmão”, adiantou. Boa viagem, Zeca.
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