*Por Karina Kuperman
Aos 17 anos, Malu Lázari encara um desafio: viver uma jovem conservadora em “Malhação“. Na trama, a personagem Diana quer mudar o comportamento dos colegas na escola. “Minha personagem é um universo de emoções e sentimentos, um presente. Comecei a estudar muito sobre o conservadorismo e as pessoas que tendem mais a esse lado para conseguir sentir e entender. Sou muito grata em poder participar da abordagem de um tema tão necessário e atual em rede nacional. A Diana representa um lado político bem conservador e um tanto quanto extremista”, analisa, acrescentando: “Apesar de pensarmos muito diferente, eu consigo achar algumas características parecidas comigo, como ser líder e saber competir. Também sou um pouco esquentada, mas sempre atenciosa e dedicada”.
Malu começou a estudar teatro aos 8 anos no interior de São Paulo. Aos 9, mudou-se para a capital paulistana com os pais e seguiu com os estudos. “Logo me aprofundei na área de TV e cinema e me apaixonei. Sempre foi um sonho conseguir trabalhar todos os dias com o que eu amo. Mas, nunca foi fácil. Estudei muito, me aprimorei e recebi muito ‘não’ antes de estar onde estou”, ressalta. “Me sinto realizada, eu realmente me dediquei muito para conseguir um sim. No entanto, me sinto desafiada, porque chegar à televisão é difícil. Permanecer é mais ainda”, confessa ela, que, no início, não gostava de se ver nas telinhas. “Me ver na TV foi difícil. Eu me criticava muito, mas agora me acostumei e adoro. Consigo perceber o que posso mudar e o que já está bom sem ficar me criticando. Inclusive, eu acho ótimo me assistir para poder fazer uma avaliação”.
Atualmente, Malu mora no Rio e confessa: a maior dificuldade é viver longe da família. “Eu já estava morando no Rio algumas semanas antes da novela, então já estava no processo de adaptação. Minha vida anda bem corrida. Eu faço faculdade, estudo, gravo, e ainda arranjo um tempinho para me cuidar, sair e ver meus amigos. Sem dúvida a maior dificuldade é ficar longe da minha família”, diz. O grande desafio da carreira, para ela, é a persistência: “Permanecer tentando mesmo com a dificuldade que a carreira traz. Como disse antes, já recebi muito ‘não’ e isso vai desmotivando e fazendo a gente repensar a profissão. Eu continuei, porque realmente não me vejo fazendo outra coisa, sou apaixonada pela atuação”.
Artigos relacionados