Misture “Lost”, “Jogos Vorazes”, “Big Brother Brasil”, acrescente a beleza de Cléo Pires e Mariana Ximenes, aquelas aparições surpresas de Pedro Bial na casa mais vigiada do Brasil e arremate com os ares de superprodução da TV Globo. O resultado? “Supermax”, a nova série da emissora carioca com previsão de estreia para 02 de outubro, às sextas à noite. Nela, 2015 já ficou para trás e um canal de televisão decide aproveitar que várias prisões de segurança máxima foram desativadas no Brasil para gravar um reality show dentro de uma delas. Doze participantes são confinados e quem vai interagir com eles por meio de monitores? Pedro Bial, meus caros, para conferir um pouco de realidade à ficção.
Para aumentar a tensão no reality, a produção, de uma hora para outra, deixará de manter contato com os competidores – com perfis variados: terá de padre a lutador, passando por transexual. Resultado: começará a faltar comida. E aí? Será que eles vão sobreviver? O que eles farão para conseguir se alimentar? É onde entram as referências citadas no começo deste texto. Assim como em “Lost” e “Jogos Vorazes”, nós, público, ficaremos com a dúvida se todos foram a óbito assim como na série, ou, se assim como no filme, vão apelar para o canibalismo e a violência mútua. Isso sem contar no sumiço estranho de objetos e acontecimento – até então – sobrenaturais no presídio.
Sob direção de José Alvarenga Jr. e com texto de Marçal Aquino e Fernando Bonassi (a dupla responsável por “Força-Tarefa”), “Supermax” já tem, fora a participação de Bial, os nomes de Cléo Pires e Mariana Ximenes nos papeis principais, e de Ravel Andrade (ex-“Sessão de Terapia”, do GNT) e de Erom Cordeiro (ex-“Império”) como antagonistas. O restante do elenco é formado por atores de teatro, do Rio de Janeiro e de São Paulo. A piori, o seriado contará com iniciais 13 episódios (podendo descartar um) misturando, como podemos imaginar, terror e suspense, confundindo o telespectador ao caminhar numa linha tênue entre realidade e ficção. Promete.
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