Saiu o primeiro trailer do filme “Elis”, com Andreia Horta em atuação arrebatadora de Elis Regina. Play já!


Atriz, que acaba de completar 33 anos, praticamente incorporou o espírito da cantora gaúcha com gestos e expressões que pode confundir até mesmo os fãs mais fervorosos. “Foi preciso viver Elis”

Lembra que a gente contou que ficou arrebatado com a exibição do longa “Elis”, de Hugo Prata, com Andreia Horta vivendo Elis Regina nas telonas em Gramado? Pois bem, o filme, que deu à atriz o Kikito de Melhor Atriz no Festival de Cinema da cidade gaúcha, já tem data de estreia, dia 24 de novembro, e trailer, que você pode ver aqui embaixo.

A Pimentinha é retratada a partir da chegada à cidade do Rio de Janeiro, em 1964, quando tinha 19 anos de idade, vinda com o pai do Rio Grande do Sul. Embora já fosse popular na cidade natal, em Porto Alegre, Elis ainda era uma cantora sem expressão nacional. Foi no Rio que ela se tornou, a partir de 1965, uma das maiores cantoras do Brasil. Ao longo da história, o filme transita por diversas fases da vida de Elis: o início da carreira, o estouro nacional ao vencer o primeiro Festival de Música Popular Brasileira, a parceria com Jair Rodrigues, interpretado pelo ator Ícaro Silva, o primeiro casamento com Ronaldo Bôscoli (Gustavo Machado) o segundo com o músico César Camargo Mariano (Caco Ciocler) e a relação com os três filhos. Um dos momentos mais especiais da trama fica presente na passagem da artista pela ditadura militar quando cantou o Hino Nacional em um show nas Olimpíadas do Exército. Fase em que o público passou a hostilizá-la em seus próprios shows.

central-da-mpb-elis-regina-o-filme-andreia-horta-foto-oficial-divulgacao-610x343

“Foi preciso viver Elis. Foi um mergulho profundo e um voo alto, mas sobretudo uma dança da carne com o espírito. Eu trabalho como atriz desde criança e de repente eu tive uma chama acesa muito grande que era o espírito da Elis. Tudo o que a gente tem dela está muito perto da nossa memória”, disse Andreia em papo exclusivo com o site HT lá em Gramado. “Eu não sou cantora, só canto lá em casa. A voz que valeria, no final, era a da Elis, mas eu tinha que preencher esse corpo todo, com energia, a veia do pescoço precisava saltar junto, ela chegava a dizer oito frases num fôlego só”, destacou.