Saem as presas e entra a tanga sumária: Alexander Skarsgard, de “True Blood”, é o novo Tarzan de carne e osso!

*Por João Ker

Hollywood pode começar a mudar seu endereço de “Cidade dos Anjos” para “Cidade das Fadas”. Na levada dos clássicos da Disney em carne e osso e dos contos de fadas da literatura juvenil sob nova ótica, a Warner Bros anuncia o lançamento de um novo remake “encantado”, poucos meses depois de avisarem que estão produzindo um novo Peter Pan. Dessa vez, o herói a sair dos desenhos e ganhar o tratamento live-action é Tarzan, que viverá  na pele nórdica do delicinha Alexander Skarsgard, mais conhecido como o vampiro Eric da série “True Blood”.

A direção – e parte da produção – ficará por conta de David Yates, o melhor diretor que a saga Harry Potter teve durante seus vários anos de vida, assinando os quatro últimos títulos da franquia (há quem prefira o exímio e excêntrico trabalho do mexicano Alfonso Cuáron, mas isso é questão de gosto). O elenco, como é de praxe nesses casos, também não deixa a desejar e reúne um time de superestrelas. Margot Robbie, que entrou para os sonhos eróticos do time masculino depois de sua aclamada performance em “O Lobo de Wall Street” (“The Wolf Of Wall Street”, Martin Scorcese, 2013), viverá a mocinha Jane. A vilania fica por conta de Christoph Waltz, vencedor de dois Oscars de Melhor Ator Coadjuvante por “Bastardos Inglórios” (“Inglorious Basterds”, 2009) e “Django Livre” (“Django Unchained, 2013), ambos sob a batuta de Quentin Tarantino. E, como se trata do rei da selva africana, os produtores de elenco também anunciaram a participação de dois atores negros de peso, Samuel L. Jackson e Djimon Hounsou, confirmadíssimos para esta nova produção 3D, que segue a nova cartilha dos estúdios e já tem data certa para estrear: 1º de julho de 2016, nos Estados Unidos.

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Fotos: Divulgação

A história acompanha um Tarzan que abandonou há anos seu passado como it-boy dos gorilas selvagens e que, agora, ao lado de sua esposa Jane, tenta levar uma vidinha convencional sob o nome de John Clayton III, Lorde Greystoke. Waltz aparece mais uma vez com um personagem vilanesco, desta vez o ganancioso e maléfico capitão belga Leon Rom, que engana o personagem criado por Edgar Rice Burroughs, levando Tarzan ao Congo como emissário de comércio do Parlamento. A partir daí, a trama se desenvolve quando o herói descobre o verdadeiro motivo e objetivo para a sua viagem.

Os fãs de contos de fadas têm muito para com que se ocupar nos próximos anos, e Tarzan é apenas mais um nome na lista que não para de crescer. Sofia Coppola está produzindo sua própria versão de “A Pequena Sereia” que, por enquanto, só tem Andrej Pejic confirmado no elenco. “Cinderela“, sob direção de Kenneth Branagh e realização da própria Disney, com Cate Blanchett no papel da madrasta e Helena Bonham Carter como a fada madrinha, está em fase de pós-produção. E, recentemente, a Disney também anunciou um remake de “Mogli, o menino-lobo” (“The Jungle Book”, de Rudyard Kipling) com Scarlett Johansson e Lupita Nyong’O. 

Acha que é pouco? Pois há rumores de outras duas megaproduções em andamento: “A Bela e a Fera” e Cruela de Vil, a vilã de “101 Dálmatas”. Esta última pode ganhar um filme só dela, após ter sido encarnada nos anos 1990 por uma inspiradíssima Glenn Close em dois longas.  A história promete ser menos centrada na comédia – como foi o caso destes dois  remakes anteriores – e focada mais no arquétipo da fashionista ambiciosa, à la “Malévola”, com roteiro escrito por Aline Brosh McKenna, a mesma de “O Diabo Veste Prada”.

Teaser de “Cinderella”