Apresentadora do CineGlitz, Renata Boldrini confessa: ‘Meu lance é artista, e não celebridade!”


À frente também do programa ‘Cineminha’, da rádio MPB FM, ela já recebeu prestígio de gente famosa como Kirsten Dunst e Will Smith

Carisma e muito talento caracterizam essa jornalista com reconhecimento no exterior. Depois de anos apresentando o finado programa Cineview, no Telecine, e  certo tempo afastada por conta da gravidez, Renata Boldrini recebeu um convite do canal Glitz para retornar à telinha e, ainda por cima, dirigir o próprio programa, que está no ar desde julho. Ela apresenta o programa diário CineGlitz, com informações e curiosidades dos filmes apresentados pela emissora. Além disso, também já apresentou duas temporadas do programa Curta TV, na TV Brasil, com possibilidades de estrear uma terceira em 2014 – e comanda diariamente o ‘Que tal um cineminha?’ da Rádio MPB FM, no qual dá dicas e notícias aos ouvintes sobre o universo cinematográfico.

Em meio a tantos trabalhos, sempre envolvida com o cinema e com presença garantida em festivais, lançamentos e entrevistas exclusivas, a repórter já teve oportunidade de conhecer grandes astros internacionais, como Kirsten Dunst que, após saber da comparação da beleza física de ambas, presenteou a apresentadora com sua própria bolsa, que havia sido elogiada por Renata. Já com Will Smith, a relação foi de total prestígio: o ator a escolheu pessoalmente para apresentar o evento de estreia mundial do filme ‘Eu sou a lenda’. Confira o bate-papo da apresentadora com nosso site.

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Renata Boldrini comanda o CineGlitz, todos os dias, às 21h40, no canal Glitz. (Foto: Divulgação)

HT: Como você avalia o mito à celebridade?
RB: Fico imaginando Andy Warhol quando disse que no futuro todos teriam 15 minutos de fama. Que 15 minutos? 15 segundos! Acho que nem ele imaginava que seria tanto. E esse dia chegou, não é mesmo? Não me incomoda o mito à celebridade, me incomoda é a inversão de valores, a pessoa querer aparecer da forma mais degradante e nociva possível. Ainda bem que não lido com celebridades, lido com artistas no sentido literal da palavra: gente que faz arte. Esses sim, são célebres.

HT: Como está sendo a sua volta à TV nesse programa?
RB: Estou muito feliz porque, pela primeira vez, tenho a chance de comandar editorialmente o programa, já que é produzido pela minha empresa, a Contente Entretenimento. Ao longo da carreira, sempre dei sugestões, opiniões, claro, mas a palavra final não era minha. Agora tenho a liberdade de escolher sobre o que falar, com total apoio do Canal Glitz* que embarca nas minhas ideias.

HT: Como é produzir o próprio programa?
RB: É libertador! Ainda que seja mais trabalhoso, eu amo esse processo todo de produção, de criação. E o canal tem me dado suporte total!

HT: Qual são as dicas para não ficar nervosa na hora de entrevistar uma grande celebridade?
RB: Os entrevistados estão ali como uma espécie de produto a ser vendido. Minha dica é: concentra na pergunta que, em cinco minutos, acaba! (normalmente as entrevistas pra TV têm essa duração). É engraçado quando você chega perto dos grandes astros, tão inatingíveis para tanta gente, e você percebe que, no fundo, eles não passam de gente como a gente.

HT: Qual a celebridade que mais te impactou ao ver pessoalmente? 
RB: Nunca fiquei deslumbrada por estar próxima a grandes nomes do cinema mundial, mas tremi quando vi o Woody Allen pela primeira vez! Ele estava saindo de uma coletiva de imprensa e o encontrei na saída dos fundos com seguranças. Eu estava com uma pequena câmera na mão e pedi, por favor, para ele dar uma palavrinha pra mim, só um oi. Ele topou na maior simpatia , mas cadê que eu conseguia ligar a câmera? Fiquei tão nervosa que não conseguia ligar de forma alguma. Ele, claro, não ia ficar me esperando. Deu um sorrisinho tipo: sinto muito… e foi embora.

HT: Quais são seus hobbies?
RB: Meu maior hobby é viajar! Não posso ver uma passagem com preço bom que me mando! Semana que vem, já parto pra Nova York e, no final do ano, Disney com a família. Mas, além disso, cinema, claro, que não é só trabalho para mim… É superóbvio e lugar comum, mas é que meu tempo é tão apertado e escasso que, quando sobra, acabo me enfiando em algum cinema para conferir aquilo a que ainda não assisti. Ah, e coleciono ímãs de geladeira! Tenho de todos os lugares para onde já viajei.