Era uma noite de terça-feira chuvosa na cidade do Rio de Janeiro, mas isso não impediu que uma constelação de astros e estrelas brilhasse no tapete vermelho da 15ª edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. E, como pano de fundo, o cenário escolhido não poderia ser mais apropriado: o palco imponente do Theatro Municipal carioca. Considerado o Oscar das produções nacionais, a academia fez do longa “Que Horas Ela Volta?”, protagonizado por Regina Casé e dirigido por Anna Muylaert, o grande vencedor da noite, levando para casa nada menos do que sete estatuetas Grande Otelo. Além do prêmio de Melhor Filme, a película, que aborda temas sociais como maternidade, diferenças entre classes e o direito a educação para todos, foi coroado Melhor Direção (Anna Muylaert), Melhor Atriz (Regina Casé), Melhor Atriz Coadjuvante (Camila Márdila), Juri Popular, Melhor Roteiro Original (Anna Muylaert) e Montagem. Ta bom ou quer mais? Insider que somos, nós do HT estávamos lá e te contamos tudo o que rolou nos bastidores dessa festa. Vem!
Comemorando 15 anos de sua existência, a festa, que foi apresentada por Cris Vianna e Fabricio Boliveira, ganhou uma espécia de baile de debutante, e como todo jovem tem o espírito revolucionário, o diretor Rafael Dragaud, responsável pela cerimônia, apostou no tema “Manifestação” para dar procedimento ao espetáculo. Além do próprios artistas, a plateia em polvorosa também deu força ao coro de “Fora Temer” – do início ao fim da premiação. No entanto, de acordo com o diretor do evento, a escolha do tema não foi aleatória. “Fiquei encantado com a repercussão do elenco de ‘Aquarius’, em Cannes, segurando cartazes de protesto. Por isso, escolhi o tema ‘manifestação’ pra orientar a premiação. Tudo converge pra esse tema como linguagem. É um prêmio que usa a verve política pra construir uma narrativa, mas sem ser partidário’, destacou.
Em paralelo às condecorações, o diretor Daniel Filho foi o grande homenageado da noite por seus mais de 108 filmes, 86 novelas, 51 minisséries e 18 musicais já produzidos por ele até agora. Emocionado, ele comentou sua paixão pela sétima arte “Que bom que um camarada fez mais de cem filmes. Uns até bons outros muito ruins, mas estamos aí, né? Receber uma homenagem é sempre um grande presente. Eu gosto muito de cinema, não só de fazer, mas também de assistir. Foi a minha vida e a minha educação. Eu passei pelo circo, teatro, televisão, mas eu gosto mesmo é de cinema. Quando eu era moleque eu matava aula para assistir filmes, e com o plano de educação que a gente tem no Brasil eu acho que fiz bem, né?”, falou aos risos. No entanto, quando questionado sobre os novos rumos da cultura do nosso país, ele foi taxativo. “A gente não pode ter preconceito com o cinema, porque mesmo em tempos de ditaduras ele é muito democrático. Foi através dele que eu conheci outros países e outras culturas. E o mais importante: nós não estamos usando o dinheiro do povo indiscriminadamente. Na realidade nós criamos oportunidades de trabalho. Então, esse discurso de que nós roubamos o povo brasileiro não faz o menor sentido. Nós damos identidade nacional”, declarou.
E o clima político seguiu firme do início ao fim da premiação. Regina Casé, que levou o prêmio de Melhor Atriz, comentou sobre a delicadeza e a importância da produção que protagonizou. “‘Que Horas Ela Volta?’ foi muito mais do que um filme, foi um marco na vida de um monte de gente e principalmente na nossa. Modéstia à parte, esse filme ganhou tanto prêmio em um monte de lugar que foi incrível sermos premiados aqui no Brasil. Foi maravilhoso voltar a ser atriz. Esse filme fala de maternidade, das mulheres que precisam abrir mão de cuidar dos filhos. Conheci muitas Val (sua personagem) pelo mundo e eu precisava contar essa história”, disse a atriz e apresentadora, que ainda revelou uma novidade fresquinha. “Andei conversando com a Anna e decidimos fazer mais um filme”, contou.
Já a diretora Anna Muylaert comentou a importância da existência de um filme como esse. “Demorei 19 anos para chegar a esse filme pronto. É o meu trabalho mais maduro. Eu acho que ele tem duas qualidades complementares, porque ao mesmo tempo que é crítico, é amoroso. Além de ser superpopular e valorizar a inteligência do espectador. São algumas forças que trouxeram uma discussão que é importante para gente, em pleno século XXI, revisitar o nosso próprio software de relações sociais, que eu considero bastante antiquado”, disse ela, que ainda se mostrou apreensiva com os futuros do Brasil. “Pequenos gestos foram feitos através da queda do MinC e a repressão à “Aquarius”, que não são nada legais, mas vamos ver onde isso vai dar. Depois que Dória ganhou lá em São Paulo, eu estou meio sem palavras”, ponderou, ela referindo-se ao prefeito eleito neste domingo na capital paulistana. Ainda nesse mesmo embalo, quem também protestou contra o governo de Michel Temer foi a jovem atriz Camila Márdila, a Jéssica, do filme de Anna Muylaert. No palco, ela falou da felicidade de ter participado da produção, além de levantar um cartaz com a frase “Jamais Temer”. “Tem bastante tempo que o filme está numa carreira de grandes prêmios, muitos debates foram feitos em cima do longa. Estou feliz que tanto tempo depois ainda falem dele. Hoje é dia de reencontros, dia de festejar”, disse Camila.
Dando sequência, “Chatô, o Rei do Brasil”, de Guilherme Fontes, ganhou nada menos do que cinco prêmios, incluindo o de Melhor Ator para Marco Ricca e Melhor Roteiro Adaptado, para Fontes. O longa, que teve suas filmagens interrompidas por falta de verba, conta a história do magnata das comunicações Assis Chateaubriand, que durante suas memórias, relembra como manipulava as notícias nos veículos de comunicação que comandava e a estreita e conturbada ligação com Getúlio Vargas. Feliz pelos prêmios, Guilherme Fontes comentou o momento. “A gente nunca espera. Mas é incrível ter o nosso trabalho reconhecido. Um filme como esse não seria feito com menos de dez anos. Claro, que não foi proposital gastar 15 anos da minha vida em um projeto, mas eu não poderia deixar de concluí-lo e a resposta está aqui”, adiantou. Já sobre a produção ter ficado fora da pré-seleção para concorrer como Melhor Filme Estrangeiro no Oscar, ele acredita que foi injustiçado “Fiquei muito chateado, sim! Acho que o longa tinha grandes chances na premiação norte-americana”, disse.
Quem também marcou presença no Grande Prêmio foi o ator Ângelo Antônio. Concorrendo à estatueta de Melhor Ator Coadjuvante pelo filme “A Floresta que Se Move”, o ator falou sobre a obra escrita por Willian Shakespeare. “Fazer uma obra de Shakespeare no cinema é algo impressionantemente sensacional. Ele conseguia ter um entendimento incrível da alma humana. Mesmo tendo escrito há tantos anos, o seu trabalho ainda é super atual, tanto que o filme fala sobre a ganância pelo poder. Mais atual impossível, né?”, comentou. No entanto quem levou a estatueta do Grande Otelo nessa categoria foi o saudoso Chico Anysio, pela participação no filme “A Hora e a Vez de Augusto Matraga”.
Quem também surgiu belíssima foi a atriz Dira Paes, que acaba de encerrar as gravações de “Velho Chico”, e concorria à estatueta de Melhor Atriz pelo filme “Órfãos do Eldorado”. Ao HT, ela comentou sobre a representatividade da mulher no cinema nacional. “Hoje temos grandes mulheres disputando em diversas categorias aqui. Acho que o lugar da mulher tem que ser no cinema, na televisão, na política, na economia ou onde ela quiser estar”, declarou ela. Na abertura, Zé Maria de Oliveira, empreendedor do cinema que morreu em janeiro deste ano, foi lembrando com uma pequena homenagem. Em edições anteriores, os homenageados foram Domingos de Oliveira (2014) e o cineasta Roberto Farias (2015).
LISTA DE PREMIADOS
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
– ADIRLEY QUEIRÓS por Branco sai, Preto fica
– ANNA MUYLAERT por Que horas ela volta?
– CAMILO CAVALCANTE por A história da eternidade
– FELLIPE GAMARANO BARBOSA e KAREN SZTAJNBERG por Casa Grande
-VICENTE FERRAZ por A estrada 47
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
– DOMINGOS OLIVEIRA – adaptado da obra teatral “Do fundo do lago escuro” de Domingos Oliveira – por Infância
– GUILHERME COELHO – adaptado da obra “Orfãos do Eldorado” de Milton Hatoum – por Órfãos do Eldorado
– GUILHERME FONTES, JOÃO EMANUEL CARNEIRO e MATTHEW ROBBINS – adaptado da obra “Chatô – O Rei do Brasil” de Fernando Morais – por Chatô – o rei do Brasil
– LUSA SILVESTRE e MARCELO RUBENS PAIVA – adaptado da Obra teatral “No Retrovisor” de Marcelo Rubens Paiva – por Depois de tudo
– MANUELA DIAS e VINÍCIUS COIMBRA – adaptado da obra “Sagarana – conto: A hora e a vez de Augusto Matraga” de João Guimarães Rosa – por A hora e a vez de Augusto Matraga
– MARCOS JORGE – adaptado da obra “Os velhos marinheiros” de Jorge Amado – por O duelo
MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA (EMPATE)
– ADRIAN TEIJIDO por Órfãos do Eldorado
– BÁRBARA ALVAREZ por Que horas ela volta?
– JOSÉ ROBERTO ELIEZER, ABC por Chatô – o rei do Brasil
– LULA CARVALHO por A hora e a vez de Augusto Matraga
– MAURO PINHEIRO JR por Sangue azul
MELHOR MONTAGEM FICÇÃO
– ALEXANDRE BOECHAT por A hora e a vez de Augusto Matraga
– FELIPE LACERDA e UMBERTO MARTINS, ABC por Chatô – o rei do Brasil
– KAREN HARLEY por Órfãos do Eldorado
– KAREN HARLEY por Que horas ela volta?
– MAIR TAVARES por A estrada 47
MELHOR MONTAGEM DOCUMENTÁRIO
– CARLOS NADER e ANDRÉ BRAZ por Homem Comum
– DIANA VASCONCELLOS por Chico – Artista Brasileiro
– PAULO HENRIQUE FONTENELLE por Cássia Eller
– PEDRO ASBEG, EDT e VICTOR LOPES por Betinho, a esperança equilibrista
– RODRIGO PASTORE por Cauby – Começaria tudo outra vez
MELHOR EFEITO VISUAL
– GUILHERME RAMALHO por Que horas ela volta?
– MARCELO SIQUEIRA, ABC por Entrando numa roubada
– MARCELO SIQUEIRA, ABC por Linda de morrer
– MARCUS CIDREIRA por Chatô – o rei do Brasil
– ROBSON SARTORI por A estrada 47
MELHOR MAQUIAGEM
– ANNA VAN STEEN por Califórnia
– AURI MOTA por Casa Grande
– FEDERICO CARRETTE e VICENZO MASTRANTONO por A estrada 47
– MARIA LUCIA MATTOS e MARTÍN MACIAS TRUJILLO por Chatô – o rei do Brasil
– TAYCE VALE e VAVÁ TORRES por A hora e a vez de Augusto Matraga
MELHOR CURTA-METRAGEM ANIMAÇÃO
– ATÉ A CHINA de Marão
– ÉGUN de Helder Quiroga
– GIZ de Cesar Cabral
– O QUEBRA-CABEÇA DE TÁRIK de Maria Leite
– VIRANDO GENTE de Analúcia Godoi
MELHOR CURTA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO
– A FESTA E OS CÃES de Leonardo Mouramateus
– CORDILHEIRA DE AMORA II de Jamille Fortunato
– DE PROFUNDIS de Isabela Cribari
– ENTREMUNDO de Renata Jardim e Thiago B. Mendonça
– RETRATO DE CARMEM D. de Isabel Joffily
– UMA FAMILIA ILUSTRE de Beth Formaggini
– PRAÇA DA GUERRA de Edimilson Gomes
MELHOR CURTA-METRAGEM FICÇÃO
– HISTÓRIA DE UMA PENA de Leonardo Mouramateus
– LOÏE E LUCY de Isabella Raposo e Thiago Brito
– OUTUBRO ACABOU de Karen Akerman e Miguel Seabra Lopes
– QUINTAL de Andrés Novais
– RAPSÓDIA DE UM HOMEM NEGRO de Gabriel Martins
MELHOR SOM
– ACÁCIO CAMPOS, BRUNO ARMELIM, GABRIELA CUNHA, JÚLIO CÉSAR, ERIC RIBEIRO CHRISTANI e CAETANO COTRIM por Cássia Eller
– BRUNO FERNANDES e RODRIGO NORONHA por Chico – Artista Brasileiro
– EVANDRO LIMA, WALDIR XAVIER e DAMIÃO LOPES por Casa Grande
– GABRIELA CUNHA, MIRIAM BIDERMAN, ABC, RICARDO REIS e PAULO GAMA por Que horas ela volta?
– JOSÉ MOREAU LOUZEIRO e AURÉLIO DIAS por A hora e a vez de Augusto Matraga
– MARK VAN DER WILLIGEN, MARCELO CYRO, PEDRO LIMA e SÉRGIO FOUAD por Chatô – o rei do Brasil
MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL
– ALEXANDRE GUERRA e FELIPE DE SOUZA por Tudo que aprendemos juntos
– ALEXANDRE KASSIN por Ausência
– FÁBIO TRUMMER e VITOR ARAÚJO por Que horas ela volta?
– PATRICK LAPLAN e VICTOR CAMELO por Casa Grande
– ZBGNIEW PREISNER por A história da eternidade
– ZECA BALEIRO por Oração do amor selvagem
MELHOR TRILHA SONORA
– LOS HERMANOS por Los Hermanos – Esse é só o começo do fim das nossas vidas
– LUIS CLAUDIO RAMOS – a partir da obra de Chico Buarque – por Chico – Artista Brasileiro
– LUIZ AVELLAR por A estrada 47
– NELSON HOINEFF – a partir da obra de Cauby Peixoto – por Cauby – Começaria tudo outra vez
– PAULO HENRIQUE FONTENELLE – a partir da obra de Cássia Eller – por Cássia Eller
MELHOR LONGA-METRAGEM COMÉDIA
– INFÂNCIA de Domingos Oliveira. Produção: Domingos Oliveira por Teatro Ilustre e Renata Paschoal por Forte Filmes
– PEQUENO DICIONÁRIO AMOROSO 2 de Sandra Werneck. Produção: Sandra Werneck por Cineluz Produções
– S.O.S. MULHERES AO MAR 2 de Cris D’Amato. Produção: Julio Uchôa por Ananã Produções
– SORRIA, VOCÊ ESTA SENDO FILMADO de Daniel Filho. Produção: Daniel Filho por Lereby Produções
– SUPER PAI de Pedro Amorim. Produção: David Gerson, Guilherme Keller, João Queiroz e Justine Otondo por Querosene Filmes
MELHOR LONGA-METRAGEM ANIMAÇÃO
– ATÉ QUE A SBÓRNIA NOS SEPARE de Otto Guerra. Produção: Marta Machado e Otto Guerra por Otto Desenhos Animados
– RITOS DE PASSAGEM de Chico Liberato. Produção: CandidaLuz Liberato por Liberato Produções Culturais Ltda ME
MELHOR LONGA-METRAGEM ESTRANGEIRO
– BIRDMAN – A INESPERADA VIRTUDE DA IGNORÂNCIA (Birdman, ficção, EUA) – Dirigido por Alejandro Gonzales Iñarritu. Distribuição: Fox Films
– LEVIATÃ (Leviathan, ficção, Rússia) – Dirigido por Andrey Zvyagintsev. Distribuição: Imovision
– O SAL DA TERRA (Le Sel de La Terre, Documentário, França, Itália) – Dirigido por Wim Wenders e Juliano Ribeiro Salgado. Distribuição: Imovision
– OLMO E A GAIVOTA (Olmo and the seagull, documentário, Brasil, Dinamarca e Portugal) – Dirigido por Petra Costa e Lea Glob. Distribuição: Pandora Filmes
– WHIPLASH – EM BUSCA DA PERFEIÇÃO (Whiplash, ficção, EUA) – Dirigido por Damien Chazell. Distribuição: Columbia Tristar
MELHOR LONGA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO
– BETINHO, A ESPERANÇA EQUILIBRISTA de Victor Lopes. Produção: Angela Zoé por Documenta Filmes
– CAMPO DE JOGO de Eryk Rocha. Produção: Eryk Rocha por Aruac Filmes, Mônica Botelho por Mutuca Filmes e Samantha Capdevile por Filmegraph
– CÁSSIA ELLER de Paulo Henrique Fontenelle. Produção: Iafa Britz e Carolina Castro por Migdal Filmes
– CHICO – ARTISTA BRASILEIRO de Miguel Faria Jr. Produção: Migue | Faria Jr. e Jorge Peregrino por 1001 filmes ltda
– ÚLTIMAS CONVERSAS de Eduardo Coutinho. Produção: João Moreira Salles por Vídeo Filmes
MELHOR ATOR COADJUVANTE
– ÂNGELO ANTÔNIO como CÉSAR por A Floresta que se move
– CHICO ANYSIO como MAJOR CONSILVA por A hora e a vez de Augusto Matraga
– CLAUDIO JABORANDY como NATANIEL por A história da eternidade
– LOURENÇO MUTARELLI como DR. CARLOS por Que horas ela volta?
– MARCELLO NOVAES como HUGO por Casa Grande
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
– CAMILA MÁRDILA como JÉSSICA por Que horas ela volta?
– FABIULA NASCIMENTO como ROSA por Operações especiais
– GEORGIANA GOES como LIA por Casa Grande
– KARINE TELES como DONA BÁRBARA por Que horas ela volta?
– LEANDRA LEAL como LOLA por Chatô – o rei do Brasil
MELHOR ATRIZ
– ALICE BRAGA como EVA por Muitos homens num só
– ANDRÉA BELTRÃO como VIVI por Chatô – o rei do Brasil
– DIRA PAES como FLORITA por Órfãos do Eldorado
– FERNANDA MONTENEGRO como DONA MOCINHA por Infância
– MARCÉLIA CARTAXO como QUERÊNCIA por A história da eternidade
– REGINA CASÉ como VAL por Que horas ela volta?
MELHOR ATOR
– DANIEL DE OLIVEIRA como GUIMA por A estrada 47
– IRANDHIR SANTOS como NEY por Ausência
– JOÃO MIGUEL como AUGUSTO MATRAGA por A hora e a vez de Augusto Matraga
– LÁZARO RAMOS como LAERTE por Tudo que aprendemos juntos
– MARCO RICCA como CHATÔ por Chatô – o rei do Brasil
MELHOR DIREÇÃO
– ANNA MUYLAERT por Que horas ela volta?
– CAMILO CAVALCANTE por A história da eternidade
– CHICO TEIXEIRA por Ausência
– DANIEL FILHO por Sorria, você esta sendo filmado
– EDUARDO COUTINHO por Últimas conversas
– ERYK ROCHA por Campo de jogo
– FELLIPE GAMARANO BARBOSA por Casa Grande
MELHOR LONGA-METRAGEM DE FICÇÃO
– A HISTÓRIA DA ETERNIDADE de Camilo Cavalcante. Produção: Camilo Cavalcante por Aurora Cinema e Marcello Ludwig por Republica Pureza Filmes
– AUSÊNCIA de Chico Teixeira. Produção: Denise Gomes, Lili Bandeira e Paula Cosenza por BossaNovaFilms
– CALIFÓRNIA de Marina Person. Produção: Carmem Maia, Giulia Setembrino, Gustavo Rosa de Moura e Marina Person por Mira Filmes
– CASA GRANDE de Fellipe Gamarano Barbosa. Produção: Iafa Britz por Migdal Filmes e Mauro Pizzo por Guiza Produções
– CHATÔ – O REI DO BRASIL de Guilherme Fontes. Produção: Guilherme Fontes por Guilherme Fontes Filmes
– QUE HORAS ELA VOLTA? de Anna Muylaert. Produção: Caio Gullane, Fabiano Gullane, Debora Ivanov por Gullane e Anna Muylaert por África Filmes
– SANGUE AZUL de Lírio Ferreira. Produção: Beto Brant, Lírio Ferreira e Renato Ciasca por Drama Filmes
– TUDO QUE APRENDEMOS JUNTOS de Sérgio Machado. Produção: Caio Gullane, Fabiano Gullane, Debora Ivanov e Gabriel Lacerda por Gullane
MENÇÃO HONROSA INFANTIL
– Carrossel
PRÊMIO PELO VOTO POPULAR FILME ESTRANGEIRO
O Sal da Terra
PRÊMIO PELO VOTO POPULAR DOCUMENTÁRIO
Betinho – A Esperança Equilibrista
PRÊMIO PELO VOTO POPULAR FILME NACIONAL
Que Horas Ela Volta?
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