“Precisamos entender que as mulheres estão em situação desprivilegiada na sociedade”, declara Yanna Lavigne


Atualmente no horário nobre da TV Globo, a atriz declarou apoio ao crescente movimento feminista na sociedade e falou com exclusividade sobre carreira, maternidade, família e futuro

Yanna Lavigne vive uma das melhores fases de sua vida no âmbito profissional. No ar como a vilã Laura em O Sétimo Guardião, no horário nobre da TV Globo, ela afirmou estar adorando interpretar a personagem: “Fazer a Laura está sendo desafiador e inusitado, com pontos completamente positivos para qualquer ator. A personagem já passou por varias curvas muito ricas”. A atriz paulista de 29 anos divide a tela com nomes de peso da televisão brasileira, entre eles Tony Ramos, Lília Cabral, Bruno Gagliasso e Marcelo Novaes, e revela estar sendo uma experiência muito grande: “É um prazer gigantesco estar com todos eles. A admiração ultrapassa o profissionalismo, sou fã de todos como pessoa. No set de filmagens, o clima é de muita alegria troca”. Continuar em exercício com as telenovelas, focar no cinema e disponibilizar mais tempo para o teatro estão entre os seus planos para o futuro.

Paulistana de 29 anos, a atriz vive a vilã Laura no folhetim das 21h de Aguinaldo Silva (Foto: Divulgação)

Além da arte e da atuação, Yanna é apaixonada pela pequena Madalena, fruto do seu relacionamento com o também ator Bruno Gissoni, com quem é casada desde 2018. Segundo ela, conciliar a vida profissional com a de mãe e de esposa não é nada impossível: “Eu tive mais dificuldade no início para entender o espaço que cada coisa ocupava em minha vida. Hoje, já estou mais disciplinada e organizada”. Apesar de todos os desafios, ela acredita que a sua visão do mundo mudou após a maternidade: “Após ser mãe, o mundo e a visão sobre o próximo modificaram muito, ganharam outro significado. As escolhas e posturas diante da rotina se transformaram radicalmente. A preocupação com o futuro da Madalena é o tema principal, dele decorre os cuidados com o meio ambiente, segurança, urgência em fomentar cultura e outras questões que não tinham muito peso antigamente”.

Quando questionada sobre o papel da arte na sociedade, a atriz é categórica: “A cultura salva vidas. É a maneira com que o nosso povo expressa, artisticamente, sua angústia e sua luta. Cultura não é estática, os valores mudam completamente de acordo com os novos contextos sociais. O Brasil precisa urgentemente democratizar a cultura, aumentar sua acessibilidade. As pessoas precisam desenvolver o seu próprio modo de ser e de participar. Qualquer um pode ser a mudança que queremos”.

Segundo Yanna, a cultura é extremamente impostante para o país e deve sempre ser fomentada (Foto: Divulgação)

A artista também comentou sobre os movimentos feministas e reafirmou a necessidade de dar, cada vez mais, voz a todas as mulheres: “Todos os debates e protestos são altamente necessários. A consciência coletiva está se firmando aos poucos e é nosso dever ajudar nessa luta. Precisamos entender que as mulheres estão em situação desprivilegiada na sociedade. É necessário ter compreensão a respeito da opressão que a mulher vive. A luta é o apoio para transformar a nossa realidade com dignidade”.