Paulo Gustavo e Mônica Martelli lançam novo filme: “rir de uma situação difícil é terapêutico”


Minha vida em Marte, que estreia dia 25 de dezembro, veio estreitar o laço de amizade entre os atores, que assumiram: “O que vocês verão na tela é o que somos na vida”

A pré-estreia do filme Minha Vida em Marte agitou o cinema do shopping Downtown, na noite dessa terça-feira (11/12). Falando sobre relacionamentos da forma mais engraçada possível, os amigos Mônica Martelli e Paulo Gustavo protagonizaram o longa, que chegará ao público no dia 25 de dezembro. Quer um presente de natal melhor do que esse? O site HT conversou com a dupla dinâmica durante o evento e conta tudo para você agora.

Com uma longa amizade, a parceria profissional entre os atores sobe mais um degrau. (Foto: Rogerio Resende)

O longa-metragem Minha Vida em Marte retrata a história de Fernanda (Mônica Martelli), que é casada com Tom (Marcos Palmeira) e tem uma filha de 5 anos. Sendo uma continuação do filme Os homens são de marte…E é para lá que eu vou, a trama ganha vida a partir da crise no relacionamento do casal. É aí que entra o ilustre Paulo Gustavo, representando o Aníbal, melhor amigo e sócio da protagonista. Juntos, eles tentam salvar o casamento conturbado. Susana Garcia, diretora e irmã de Mônica, demonstrou muita confiança no que diz respeito à qualidade da história contada. “Eu, Mônica e Paulo levamos um ano para finalizar esse roteiro. Nós desenvolvemos uma parceria profissional, uma intimidade muito grande com todas as cenas, todos os diálogos. Fomos para o set com tudo muito entendido, foi uma harmonia enorme. Gosto de dizer que viramos um trio”, explicou ela, que escreveu o roteiro junto de Paulo e a irmã. E continuou: “Eu tenho muita intimidade com esses personagens, já que passamos um ano trabalhando nisso. Eu sabia tudo que eu queria em cada cena e isso ajudou muito na hora de tomar decisões”. Confirmando essa relação harmônica de Susana com o roteiro e com a equipe, o ator Marcos Palmeira elogiou a colega: “A Susana tem um potencial incrível, fiquei muito surpreso com o quanto ela conhece a história e sabe contar isso para o público. Ela e a Mônica trocam o tempo todo, cada uma com uma vida pessoal distinta e ainda assim se conectam perfeitamente”.

A diretora e roteirista Susana Garcia foi muito elogiada por toda a equipe (Foto: Rogerio Resende)

O primeiro filme, lançado em 2014, foi um sucesso de bilheteria e deu ao público um gostinho dessa parceria entre Paulo e Mônica. Desenvolvendo ainda mais a relação de amizade entre os personagens (e entre os atores!), a continuação promete emocionar e arrancar risos constantes. O comediante, que também faz sucesso como a Dona Hermínia em Minha mãe é uma peça, deu suas impressões sobre o novo trabalho: “Esse filme fala sobre esse momento difícil que é a separação e estou ali para ajudar a Fernanda a passar por isso com mais leveza, mais humor. Então, é um filme que fala sobre amor, amizade, carinho, parceria, cumplicidade e generosidade”. Para ele, gravar com a amiga de longa data é mais diversão do que obrigação. “Trabalhar com Mônica é não saber a hora que está trabalhando mesmo. A gente se liga de manhã, vai junto para o set, toma caipirinha junto, dorme junto, viaja junto. Então, que horas é diversão e que horas é trabalho, né?”, admitiu, trocando olhares com a parceira. Mantendo sempre a sintonia, Mônica concordou com o ator e afirmou que manter a dupla nos cinemas foi um desafio gratificante: “Trabalhar com o Paulo é trabalho e diversão ao mesmo tempo, porque a gente se diverte em todos os minutos. O nosso desafio dessa vez foi profissionalizar a nossa alegria e a nossa amizade da vida real”. E concluiu, muito orgulhosa: “Deu certo!”.

Para os protagonistas, levar essa amizade que eles possuem há muitos anos para a tela do cinema com tanta naturalidade, só foi possível graças à Susana. “Ela foi a responsável por tudo ter dado certo, a harmonia presente no set era por causa dela, do trabalho impecável que ela desempenhou. Conseguiu tirar o nosso melhor, porque o que vocês verão na tela, é o que somos na vida, então ela conseguiu pegar o que vê nas nossas rotinas e trazer pro cinema”, afirmou Mônica. A diretora, por sua vez, acredita que o resultado positivo foi majoritariamente fruto do carinho entre os atores. “A amizade deles é tão verdadeira que nós só passamos isso para as telas. Não tem nada disso de competição entre os dois. O Paulo falava ‘Coloca a Mônica para falar isso porque é muito engraçado’, a Mônica respondia ‘Paulo, isso aqui na sua fala vai ficar bem melhor, faz você’. Isso é raro e muito emocionante”, contou. Em meio a esse clima leve e de amizade, Marcos Palmeira admitiu em tom de brincadeira que foi complicado manter a concentração junto a esse elenco tão criativo e divertido: “Difícil era segurar o riso durante as gravações”.

Mônica Martelli e Marcos Palmeira dão vida a um casal em crise (Foto: Rogerio Resende)

Humor, emoção, amizade, companheirismo e realidade: para Paulo o filme tem tudo que é necessário para ser o mais novo queridinho do público. “Estamos muito confiantes de que dará certo. Já demos certo na amizade, deu certo na parceria, deu certo no set. Então, acho que tudo que vivemos nos fez muito felizes e eu não tenho dúvidas de que vamos conseguir fazer essa alegria passar pela tela do cinema e chegar em cada um, tocando o coração das pessoas”, afirmou ele. Complementando o colega e introduzindo o contexto atual do país, Susana explicou que fazer humor nesse momento é essencial: “O humor junto a uma história bem contada é sempre uma grande alegria, é primordial, mas acho que quando o riso vem vazio de conteúdo, não acrescenta. Nesse momento tão complicado, em que as pessoas estão com tanta dificuldade, a autoestima da população está tão baixa em meio a essa crise toda, oferecer um final de ano em que a pessoa pode se divertir, se emocionar e viajar em uma boa história é um presente”. Para Mônica, rir é literalmente o melhor remédio e Minha vida em Marte pode modificar a vida das pessoas a partir do bom-humor: “Acho que rir de alguma situação que você esteja passando ou já tenha passado é terapêutico, você se cura através do humor. É a única possibilidade de você sair de onde está e olhar de fora uma dor ou um sofrimento que você esteja passando. Sem se levar muito a sério, tentando ver a vida com mais leveza. Quando a pessoa consegue fazer isso, ela é mil vezes mais feliz”. E finalizou, juntando o pessoal e o profissional: “É isso que eu tento todos os dias, desenvolver cada vez mais um olhar bem-humorado. Tudo que acontece comigo vai render uma história”. Nós, do lado de cá, agradecemos!

(A data de estreia foi antecipada para o dia 25 de dezembro)