*Por Karina Kuperman
Produzida em parceria técnica com o Greenpeace e apoio de cerca de 28 ONGs de atuação internacional, “Aruanas“, próxima série da Globoplay, mistura ficção e vida real. A partir do dia 2, os assinantes da plataforma de streaming da Globo poderão conferir de perto a história da investigação de uma denúncia anônima com evidências que ligam uma poderosa mineradora a garimpos ilegais na Amazônia. Taís Araújo, Debora Falabella, Leandra Leal e Thainá Duarte vivem ativistas ambientais fundadoras de uma ONG em defesa do meio ambiente na fictícia Cari, cidade do interior do Amazonas. Os dez episódios da primeira temporada prometem levantar o debate sobre a preservação da biodiversidade, alertar para a crise ambiental mundial e valorizar o trabalho de ativistas, tudo através da história dessas amigas – que têm direito a dramas pessoais de cada uma delas como relacionamento abusivo, traição de amizade, adultério e briga judicial pela guarda de um filho.
Prova de que a história transpassa a ficção, nessa terça-feira, 25, Taís Araújo publicou, em suas redes sociais, um encontro da produção da trama com María Fernanda Espinosa Garcés, presidente da Assembléia Geral da ONU. “Então você se dedica ao seu trabalho e ele te leva, de fato, a uma mudança de paradigma. Uma vez eu disse que ‘Aruanas’ é uma série que fala sobre a importância de preservar o que é nosso e, mais do que isso, sobre a importância de nos colocarmos como protagonistas desse movimento de preservação, de cuidado, de luta pelo que é nosso e das próximas gerações. Não é só ficção”, disse. “Hoje tivemos um encontro com María Fernanda Espinosa Garcés para dar início a um movimento de valorização de ativistas, tomando como base a trama da série”, contou ela, que foi além: “O Brasil, essa terra amada, é tão rico em biodiversidade e, ao mesmo tempo, terreno árido para quem luta por sua preservação. Não é nada fácil ser um ativista ambiental por aqui. María Fernanda, que é equatoriana e especialista em direitos humanos, equidade de gênero, povos indígenas, meio ambiente, desenvolvimento sustentável, entre outras pautas tão relevantes e significativas para nós, é mais uma importante aliada nessa linha de defesa do nosso futuro’, explicou.
“Esse, certamente, é um momento de muito significado e valor pra mim e para todos os meus companheiros de trabalho em Aruanas. É um episódio que não estava no roteiro, mas valeu muito a pena fazer parte e representar tanta gente querida que vibrou e trabalhou junto pra mostrar um Brasil profundo, de tantas injustiças, mas também repleto de infinitas riquezas naturais e belezas verdes. A Amazônia é nossa! Preservá-la também é um ato de cidadania”, disse Taís. Leandra Leal também se pronunciou: “O Brasil é o país que mais mata ativistas e isso precisa acabar. Obrigada, Aruanas, por colocar a gente no centro de um debate tão importante”.
Vale destacar que é a primeira vez que uma produção original Globoplay será lançada simultaneamente no Brasil e no exterior. Produzida pela Globo e pela Maria Farinha Filmes, a série tem, no elenco, outros nomes como Camila Pitanga, Luiz Carlos Vasconcellos, Bruno Goya e mais. Escrita por Estela Renner – que também assina a direção geral – e Marcos Nisti, com colaboração de Pedro Barros, a história tem direção artística de Carlos Manga Jr e faz parte de uma estratégia de lançamento mundial da emissora.
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