A queridinha dos telespectadores e atual protagonista da novela das 9, Marina Ruy Barbosa recebeu o título de Mulher do Ano, pelo prêmio GQ Men of The Year 2018. A atriz, que é uma das capas da GQ Brasil de dezembro/janeiro, esteve ontem (27) no Copacabana Palace para a premiação. A gente também estava por lá e conversou com a mulher do ano sobre a responsabilidade de ser a única premiada em meio a 16 homens, a felicidade em protagonizar duas novelas no mesmo ano e o seu amor por gatos.
Marina, conhecida por atuar desde os sete anos de idade, mal saiu do protagonismo de “Deus Salve o Rei” e já está trabalhando na mais recente novela das 9, como a misteriosa Luz. Emendando um projeto no outro, ela explicou que já sabia que daria vida a essa nova personagem há algum tempo: “O Aguinaldo, logo depois que terminou ‘Império’, comentou comigo que estava escrevendo uma próxima novela com uma personagem criada para mim”. Ela, que já atuou ao lado de grandes nomes como Fernanda Montenegro e Reynaldo Gianecchini, demonstrou estar muito realizada com os seus novos parceiros de cena. “É uma honra muito grande estar ao lado do Marcos Caruso, da Lília Cabral e de tantos atores que eu admiro e aprendo todos os dias”, revelou Marina, admitindo também um friozinho na barriga nesse início de novela.
Quando questionada sobre estar em cena com um animal, a atriz demonstrou muita tranquilidade e assumiu ser quase ‘a louca dos gatos’: “Eu tenho quatro gatas adotadas e eu sempre fiz um trabalho com felinos de rua que eu resgatava, cuidava e colocava para a adoção. Quando eu soube que iria contracenar com um foi uma alegria”. Em tom de brincadeira, Marina fez as contas: “Olha, eu acho que já passaram uns 300 gatos pela minha casa”. Em “O Sétimo Guardião” são quatro animais que se revezam em cena e a artista que já convivia com eles desde seu papel como Amália em “Deus Salve o Rei”, admitiu sem esconder a preferência que, ao final da novela, quer ficar com um dos bichinhos: “A Lucky é a mais dócil e eu já estou me apegando, né?!”.
Fazendo uma retrospectiva de 2018, ano em que Marina protagonizou duas novelas e lançou dois filmes, a artista demonstrou felicidade por chegar quase a dezembro recebendo o prêmio de Mulher do Ano, mas não conseguiu escolher um grande momento. “É uma soma de tudo que eu vivi até hoje e que me trouxe até aqui, a esse momento que eu estou vivendo. É uma construção, tijolinho por tijolinho mesmo. Estou muito feliz de estar finalizando esse ano de tanto trabalho com esse prêmio”, afirmou. Para ela, ser a única mulher premiada em meio a outros 16 homens representa um compromisso com o gênero feminino: “É uma responsabilidade muito grande representar tantas mulheres, mas eu acho que esse prêmio não deixa de ser de todas. Eu sou uma das que está aqui, mas tem tantas mulheres incríveis por aí fazendo a diferença no mundo e no país”.
A atriz, que cresceu sob os holofotes, comentou ainda o triste fato de mulheres ainda serem colocadas como concorrentes, principalmente no contexto da exposição televisiva: “De uma forma geral, as redes sociais dão muita voz para falar o que querem, mas ao mesmo tempo, dão muita voz pra gente se unir e se conectar. O tempo inteiro fazem comparativos, mas a gente pode conseguir driblar isso, mostrar que não precisam nos comparar. Cada uma tem uma importância, não existe nenhuma melhor, só mulheres diferentes e que precisam ser homenageadas e elevadas o tempo inteiro”. E finalizou com um apelo: “Cada vez mais conectadas e cada vez mais unidas, vamos vencer tudo e todos”.
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