*Por Brunna Condini
A Globo investe em mais um reality durante a pandemia para levar entretenimento e engajamento ao público. Em ‘The Masked Singer Brasil’, a partir de 10 de agosto, além de contar com o comando luxuoso de Ivete Sangalo, a emissora aposta em outros famosos para movimentar a atração, como a ex-BBB Camilla de Lucas, que mostra os bastidores da competição, e o júri a cargo de Taís Araújo, Rodrigo Lombardi, Simone (da dupla com Simaria) e Eduardo Sterblitch.”Quando recebi o convite, não quis ver as apresentações e os apresentadores de outros países. Queria estar presente no palco com a mesma expectativa dos jurados, do público. Estou muito feliz que a minha produtora está fazendo o programa junto com a Globo e a Endemol”, revela Ivete.
“Acabei de descobrir que a Ivete é nossa patroa”, brinca Rodrigo Lombardi, na coletiva que aconteceu na manhã desta sexta-feira (30), direto do estúdio. A cantora acrescenta: “Pare com isso (risos). Olha, o programa atiça a curiosidade, a emoção, está lindo demais. Vai além da expectativa de saber quem está por trás da máscara. Nunca foi tão difícil reconhecer uma celebridade. É muito mais que um talent show. Queremos saber quem está mascarado, temos pistas, mas no momento que eles revelam quem são, também queremos que eles permaneçam no programa. Na verdade, a primeira ‘peneira’ quem faz é a plateia, depois os jurados”.
O reality é uma competição musical em que celebridades se apresentam fantasiadas e só têm as identidades reveladas quando são eliminadas da disputa. Eles precisam se destacar e manter o disfarce até o fim. Baseado em um formato sul-coreano, The Masked Singer já foi exportado para mais de 40 países, e os artistas dos mais variados segmentos realizam uma grande disputa musical, tendo suas identidades ocultadas por fantasias luxuosas.
A plateia, seguindo todos os protocolos de segurança para evitar a transmissão da Covid-19, testada e vacinada, também tem papel importante, fazendo o primeira ‘peneira’. “É um programa de sucesso no mundo inteiro. Tivemos a oportunidade de assistir muita coisa bacana, mas viver isso é a confirmação desse sucesso. Estou apresentando, que é uma alegria, porque também me sinto muito confortável neste papel de comunicadora”, garante Ivete, que também estará apresentando o ‘Música Boa’, no Multishow.
” São 27 anos de carreira. Já estou na vida do público há muito tempo, é a mesma Ivete. Mas são programas conduzidos de forma diferente. No ‘Música’, o foco é exclusivo nas canções, nos artistas cantando. Aqui no ‘Masked’, não atuo como cantora, mas como apresentadora, condutora. Até canto também, mas estou na condução mesmo da coisa toda. São conexões diferentes nos dois programas. Essa experiência do Masked Singer é uma percepção 360 graus de tudo, tenho realmente aprendido muito”, completa.
Ivete também revelou como faria se participasse da atração como ‘mascarada’. “Usaria uma das nossas, a do monstro . É cruel, mas é fofo. Colocamos o ‘monstro’ como um vilão, mas ele também tem muitas versões na vida da gente. Ou viria de biquíni e sairia no primeiro programa (risos). Mas confesso, que não saberia o que cantar, sério, acho que estou mesmo de apresentadora nessa. E outra coisa, não procurem relações dos artistas com as fantasias, porque não tem, viu? E as apresentações são um espetáculo a parte, com todo um aparato de cena”, afirma.
A sintonia entre apresentadora e jurados está a mil. “Um coisa que deixa muito mais leve pra gente, jurado, é que tudo é a decisão em conjunto, nós quatro. Vira um programa de grupo, de time”, conta Taís Araújo. “Só temos o comprometimento de fazer o Brasil sorrir. Neste momento, em que nos arrastamos a quase dois anos de pandemia, é muito importante. É mesmo um respiro”, completa. Rodrigo Lombardi brinca com a descontração entre eles. “Tem o show com os mascarados, tem o show que é a Ivete, e tem o show do Sterblicht, que é demais. Se a gente não parar, ele leva tudo, dá vontade de ficar assistindo”, diz Lombardi. E Sterblicht retruca: “Isso foi uma indireta dizendo que quero aparecer mais que os outros (risos). Sério, é algo muito novo, não consegui dormir direito depois do primeiro dia. O primeiro dia de gravação me frustrou, me senti meu próprio vilão. Mas acho que isso vai ser bom pro programa, porque já no primeiro acontece um absurdo… No segundo também, é um absurdo atrás do outro”, promete o ator. A produção também acrescenta que a partir do terceiro programa haverá uma surpresa: um convidado especial se unirá ao grupo de jurados, dividindo a missão de julgamento e adivinhação dos participantes. É esperar para conferir.
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