Depois de “Solteira Quase Surtando”(2020), de Caco Souza, Gui Agustini repete a parceria com o diretor em “O Faixa-Preta”. Ele será Barry, agente do FBI à frente da prisão de Fernando Tererê, a lenda do jiu-jitsu detido nos Estados Unidos por suspeita de terrorismo. A produção tem estreia prevista para o segundo semestre deste ano e conta com várias cenas de ação protagonizadas pelo ator. Viver este personagem marca o segundo longa-metragem nacional de Agustini, que busca consolidar a carreira no Brasil.
Antes de encontrar o próprio caminho na atuação, Gui passou a infância e adolescência praticando tênis, e chegou a participar de campeonatos nacionais e internacionais. Mesmo seguindo outro rumo, o ator nunca pensou em parar com o esporte. “Sou obcecado por saúde e vitalidade. Principalmente por crescer no mundo esportivo do tênis de alto rendimento, o exercício físico é muito importante na minha vida. E, desde o ano passado, lidando com ansiedade, virou quase um vício”, conta.
O fechamento de academias e as medidas de isolamento social mudaram a forma de ele praticar exercícios físicos. A partir de aplicativos e no YouTube, procurou abordagens diferentes para se manter ativo. Segundo estudo da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), em parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFCE) e da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), os exercícios praticados coletivos e de contato físico foram substituídos por treino de força e treinamento funcional, com aumento de 167% e 1020% na procura, respectivamente.
Visando manter o físico e aliviar a angústia do confinamento, Gui treina todos os dias em casa fazendo uso do próprio peso para praticar os exercícios, além do jiu-jitsu e do surf. E mais: o ator diz que sua alimentação é absolutamente saudável, passa longe de alimentos com glúten ou lactose, e é adepto a prática de jejum intermitente.
Apesar do cuidado com o corpo ser prioridade, Gui não gosta de ser rotulado como um homem vaidoso. “Não acredito que ser obcecado pela aparência seja uma virtude. Meu foco é em como me sinto e me vejo e não no que os outros estão pensando”, afirma. Por outro lado, o ex-tenista não se importa muito com rotinas de beleza, mas entende que também é um tópico que merece atenção: “Não tenho rotinas de skincare, por exemplo, mas sei que deveria cuidar mais da minha pele”.
Desde criança, Gui Agustini sempre foi um morador do mundo. Brasileiro, nascido e criado em Campinas, é filho de mãe argentina e pai peruano. Dedicou sua infância e adolescência ao tênis, que o levou a diversos países do mundo com destino marcado a morar na Venezuela, onde encontrou seu dom para atuação. Hoje, com séries de grande sucesso em todo o continente americano no currículo, criação de mais de 10 curtas-metragens premiados, diversas campanhas publicitárias, novelas, peças de teatro – sendo todos seus trabalhos fora do Brasil – Gui volta ao país e consolida sua carreira por aqui. Novo sonho? Interpretar um papel na TV brasileira. “Seria uma oportunidade incrível que eu abraçaria com muita gratidão”, pontua.
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