“A Fórmula”: próxima série da Globo traz segunda chance no amor e opção de voltar no tempo como enredo. Fique por dentro!


Com Fábio Assunção, Drica Moraes, Klebber Toledo e Luisa Arraes no elenco, a trama narra a história de um casal separado por 30 anos e uma vaga em Harvard. “A premissa era a segunda chance em uma relação à dois”, disse o autor

E se um grande amor do passado voltasse a sua vida tal como era antigamente? Este é o enredo de “A Fórmula”, a próxima série da Globo que estreia no dia 6 de julho. Com Fábio Assunção, Drica Moraes, Klebber Toledo e Luisa Arraes no elenco, a trama narra a história de um casal separado por 30 anos e uma vaga em Harvard. Felizes na juventude, os pombinhos seguiram diferentes caminhos após ela abrir mão de sua vaga por ele e o amado não pensar duas vezes antes de viajar rumo à cobiçada universidade. Na profissão, os personagens Ricardo e Angélica seguem carreiras opostas dentro de um mesmo universo: ele trabalha para manter a estética e a vaidade sempre em dia, enquanto ela se dedica aos cuidados com a alma e o bem-estar das pessoas.

Fábio Assunção, Luisa Arraes, Drica Moraes e Klebber Toledo são os protagonistas da série “A Fórmula” (Foto: Divulgação/Globo)

Para apimentar a história escrita a quatro mãos por Mauro Wilson e Marcelo Saback, Angélica (Luisa Arraes/Drica Moraes) aplica a fórmula de sua própria pesquisa que visa prolongar a vida humana e volta a ter a aparência de 30 anos atrás, quando se separou de Ricardo (Klebber Toledo/Fábio Assunção). O resultado é que, depois de reencontrar a amada e resgatar a paixão da juventude, o vaidoso empresário se encanta pela versão mais nova de Angélica, que ganha o pseudônimo de Afrodite (Luisa Arraes). A confusa e divertida comédia romântica, dirigida por Flavia Lacerda e Patrícia Pedrosa, estreia na telinha com o objetivo de reinventar uma história amor, como destacou o autor de “A Fórmula”, Mauro Wilson. “A premissa era a segunda chance em uma relação à dois. Atrelado a isso, a trama traz um desejo de muitas pessoas que é poder rejuvenescer e ainda resgatar e reviver uma história. Então, foi com esta ideia que começamos a desenvolver a minissérie”, explicou o autor sobre o enredo que demorou dois anos para ser finalizado.

Na pele de Ricardo, Klebber Toledo tem a missão de dar vida à juventude do futuro empresário. Nesta missão, o ator contou que se dedicou a entender os trejeitos de Fábio Assunção, que o interpreta na segunda fase, mas se sentiu livre para criar uma personalidade mais divertida. “Durante a nossa preparação, eu e Fábio conseguimos nos estudar muito e ver como o outro agia fora do set de gravação. Isso me deu uma segurança maior para entender como ele era. Porém, tem uma diferença em relação a dobradinha da Luisa e da Drica porque eu faço o personagem do Fábio apenas jovem. Então, nesses 30 anos que se passaram, este homem foi adquirindo outras posturas por causa do trabalho e da profissão. Ou seja, é uma criação diferente que não precisava ser tão parecida”, explicou o ator que seguiu um caminho mais espontâneo no personagem.

Elenco e equipe da próxima série da Globo, que estreia quinta-feira, 6 (Foto: Divulgação/Globo)

Já para Luisa Arraes e Drica Moraes a situação foi diferente. Na trama, a personagem de Drica vive um alter ego que é a sua versão com aparência de 30 anos mais jovem. No entanto, Afrodite, esta criação rejuvenescida de Angélica, tem a mesma personalidade da cientista. Ou seja, a dobradinha entre as duas atrizes precisava ter uma sincronia maior para confundir o coração e a mente de Ricardo – e a nossa também. Para isso, Drica e Luisa trabalharam juntas e se dedicaram a aprender o comportamento uma da outra. E a parceria deu mais que certo. Já nas chamadas de “A Fórmula”, as duas atrizes se confundem no papel de Angélica/Afrodite. “A gente fez uma dobradinha em todos os momentos. Juntas, nós criamos essa personagem na preparação, na sala de ensaios e até em cena. Eu assistia as gravações dela e ela as minhas e nós copiávamos alguns detalhes. Então, foi um trabalho colaborativo bem forte que teve um resultado super parecido na série. Por mais que eu e ela não sejamos parecidas fisicamente, conseguimos fazer com que a personagem ficasse bem igual pelos trejeitos”, contou Drica.

Apesar desta sincronia ter sido um fundamental e complicador ponto na preparação do elenco da série, a caracterização não foi mais um desafio para os atores. Como destacou Luisa Arraes, a diferença de idade entre ela e Drica Moraes e Klebber Toledo e Fábio Assunção é parecida com os 30 anos que separam as fases de “A Fórmula”. “Esta é uma diferença que já existe na escalação dos atores. Então, a idade foi um ponto que não precisamos forjar, apenas criamos personalidades para estes diferentes períodos da vida de uma mesma pessoa”, disse Luisa.

Luisa Arraes e Drica Moraes em “A Fórmula”, próxima série da Globo que estreia dia 6 de julho (Foto: Divulgação/Globo)

Se “A Fórmula” já estava interessante e curiosa apenas pela história, a direção da série foi além. Em termos técnicos, a trama foi toda gravada em plano sequência. Ou seja: não para! Como disse a diretora da produção, esta escolha assumiu o protagonismo de “A Fórmula” e se tornou um importante elemento cinematográfico para contar a história deste reencontro apaixonado. “Foi um processo colaborativo único e muito intenso. Eu nunca tinha vivido algo parecido deste jeito na minha profissão. Nesta minissérie, nós criamos maneiras de nos roubar e amalgamar muito interessante”, contou Drica Moraes.

Na coletiva que reuniu a imprensa brasileira para apresentar a nova série da Globo, a direção de “A Fórmula” apresentou um vídeo dos bastidores da gravação que mostra esse processo colaborativo citado pela atriz. No trecho, Fábio Assunção e Klebber Toledo se revezam durante um beijo em Drica Moraes, que troca de lugar com Luisa Arraes durante a cena. Resumindo: uma loucura. “Foi uma mistura de ficção com candomblé. Na minissérie a gente trabalhou com efeitos especiais artesanais, que nós mesmos fazíamos. Então, era um em cima do outro, rolando por debaixo, subindo em não sei aonde. Foi uma experiência bem intensa”, lembrou Drica Moraes.