Fomos, vimos e vivemos: 10 coisas que podem acontecer quando você assiste a “Magic Mike XXL” nos cinemas

Como manda a lei em Hollywood, tudo o que é bom, se repete. E se “Magic Mike” (de Steven Soderbergh, lançado em 2012) provou-se um sucesso estrondoso com os rebolados de Channing Tatum e a gangue de strippers, é claro que tanto o ator principal quanto o diretor não poderiam deixar a chance passar. Logo, chega nesta quinta-feira aos cinemas de todo o país, “Magice Mike XXL”, a continuação nem tão infame assim, dirigida por Gregory Jacobs (“Onze homens e um segredo”), que traz a dupla citada acima na produção, e algumas defasagens no elenco, como Matthew McConaghey e Alex Pettyfer, que resolveram não voltar ao pole dance.

A sequência é novamente estrelada por Mike (Tatum), recém-solteiro que havia abandonado as boates de strip, mas decide voltar após ser “tentado” pelos amigos. O filme em si não apresenta um roteiro muito complicado ou emocionante, como já era de se esperar, mas surpreendentemente tem menos cenas de nudez que seu antecessor. E, enquanto o original trazia consigo uma tentativa de carga emocional, “Magic Mike XXL” é pura comédia com espetáculo.

Elenco principal de “Magic Mike XXL” (Foto: Divulgação)

HT esteve presente na pré-estreia do filme no Botafogo Praia Shopping, em uma sessão oferecida pela rádio Transamérica, e entre os sustos com os diálogos feministas de Rome (Jada Pinkett Smith) com Zoe (Amber Heard) e Paris (Elizabeth Banks), e os passos do elenco inteiro dançando vogue (mais sobre isso abaixo), citamos 10 coisas que podem acontecer quando você assiste a “Magic Mike XXL” nos cinema. Vem com a gente:

1) A animação começa na porta: imagine ir com as suas amigas para o cinema, sabendo que o objetivo é ver um monte de strippers rebolando e, antes de entrar, você encontra um poster dos mesmos caras  sem camisa e em poses sexuais. É claro que poucas resistiram à tentação e foram tirar fotos com as versões em papel de Channing e todo o resto do elenco.

Poster de “Magic Mike” que atraía as fãs para fotos logo na entrada do cinema (Foto Divulgação)

2) Gritaria logo nas primeiras cenas: apesar de ter pouca nudez (comparado ao antecessor, é preciso frisar), uma das primeiras cenas já é Joe Manganiello completamente pelado, o que serve para animar o astral geral e levantar um coro de “uhul” em toda a sala de cinema.

3) Cantadas de pedreiro: sim, meninas (e alguns dos meninos presentes) também soltam aquelas tiradas cafonas quando veem algum corpo muito sarado. No caso, Channing Tatum rebolado ao som de “Pony” (a música que mais marcou a memória no primeiro filme), fez alguma das garotas gritar do fundo do cinema um “ô, lá em casa!”.

4) Palmas involuntárias: nas cenas românticas, nas cantadas diretas ou (principalmente) nas coreografias, o cinema parecia um teatro em noite de estreia, com aplausos super empolgados de quem tinha se “comovido” com o filme.

5) Joe Manganiello é irresistível: inegavelmente, o namorado de Sofia Vergara é uma das maiores atrações do filme. Com tempo cômico perfeito e algumas das melhores piadas, o ator de 38 anos estrela a melhor cena do filme: uma conquista com coreografia sexual ao som de “I Want It That Way”, dos Backstreet Boys.

Joe Manganiello durante a cena no posto de gasolina, ao som de “I Want It That Way” (Foto: Reprodução)

6) Compreensão com as personagens femininas: com Amber Heard ocupando o lugar de Olivia Munn como Rose, a mocinha do filme que não leva desaforo para casa, e a MC Rome que fala como as mulheres devem ser valorizadas e terem o que querem, fica claro que “Magic Mike” sabe como agradar o público feminino para muito além do tanquinho sarado.

7) “Awwwwwn”: seção dedicada especialmente ao personagem de Matt Bomer e suas paranoias espirituais como um stripper zen que cura as pessoas através da transmissão de energia e não deixa de meditar nem quando está de ressaca. A maneira como elogia e consola uma mulher insatisfeita no casamento é o momento mais romântico do filme – isso é, até ele começar uma das muitas danças de strip.

Matt Bomer em momento relax na praia (Foto: Reprodução)

8) Muitas, mas muitas gargalhadas: seja com o lado sensível de Tarzan (Kevin Nash), as danças com drag queens ou a viagem com LSD, a comédia é muito mais forte do que qualquer tentativa de drama em “Magic Mike XXL” e, na grande maioria dos casos, funciona de forma espetacular.

9) Danças espontâneas: várias cadeiras ficavam se movendo durante as cenas de dança do filme. E, é preciso ressaltar, a trilha sonora é incrível: de Backstreet Boys e Bruno Mars (“Marry You”) a 50 Cent (“Candyshop”) e D’Aneglo (“How does it feel?”), o filme traz uma ótima miscelânea de clássico do hip hop, sem esquecer um pouco do pop e fugindo quase sempre da eletrônica. Detalhe para Channing Tatum mostrando que sabe muito bem fazer passos de vogue (tipo de dança comum entre drag queen, onde o foco fica nos braços em sincronia).

10) Imobilidade: claro, o melhor fica para o final. Logo, com a última cena sendo o tão aguardado concurso de strippers, algumas pessoas precisaram de um tempinho a mais após o fim do filme para poderem levantar das cadeiras e circularem livremente pelo shopping.