“Fiz o possível para humanizar Alfredo”, conta Nicolas Prattes


Na reta final da novela “Éramos seis”, o ator comemora o sucesso de seu personagem, que considera um rebelde. “No entanto, ele é determinado e muito leal ao que sente, além de ser fiel à família e aos amigos”, defende

*Por Simone Gondim

A menos de duas semanas para terminar “Éramos seis” – o fim da trama vai ao ar no dia 27 de março, Nicolas Prattes esconde o jogo sobre o destino de Alfredo, o filho rebelde de Lola (Gloria Pires). “Teremos reviravoltas até o último capítulo. Aguardem!”, diz ele, com ar de mistério. Apegado ao personagem, o ator faz questão de defendê-lo. “Apesar de seus desvios e erros, fiz o possível para humanizar Alfredo e mostrar que era uma pessoa com um coração gigante”, explica.

Embora não seja notívago como Alfredo, Nicolas encontra semelhanças com o jovem. “Ele é determinado e muito leal ao que sente, além de ser fiel à família e aos amigos. Também acho que temos em comum a alegria”, afirma. “Mas acordo cedo todos os dias para correr. Se eu vivesse como ele, talvez não tivesse fôlego para interpretá-lo”, confessa, rindo. Outra diferença entre os dois é a impulsividade, que envolve o filho de Lola (Gloria Pires) em muita confusão. “Diante de situações sérias, sou bastante ponderado”, garante o ator.

“Diante de situações sérias, sou bastante ponderado”, diz Nicolas (Foto: Vinicius Mochizuki)

Enquanto em “Éramos seis” Alfredo dá bastante dor de cabeça para Lola, na vida real Nicolas tem uma ótima relação com a mãe, a também atriz Giselle Prattes. “Sempre fomos muito amigos. Já fizemos juntos o longa ‘O segredo de Davi’ e duas peças de teatro”, conta ele. “Tenho muita vontade de estar com ela em uma novela, mesmo que não façamos parte do mesmo núcleo. Seria bastante divertido”, imagina.

Por falar em cinema, a estreia de Nicolas na tela grande já chegou com uma conquista. O ator recebeu o prêmio de Melhor Ator no Los Angeles Brazilian Film Festival, pelo protagonista de “O segredo de Davi”. Na trama, ele é um estudante de cinema que se transforma em um assassino em série. “O convite para o filme veio no fim de ‘Rock story’. O que mais me atraiu foi a possibilidade de fazer um trabalho absolutamente diferente em relação ao da novela. Eram personagens de opostos extremos. Tenho muito orgulho do resultado”, afirma ele.

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Na vida pessoal, há pouco mais de seis meses, namora com a universitária Bruna Blaschek.  Ao que tudo indica, a moça já está integrada à família, pois Giselle acompanhou o casal durante a folia. “Sou ator e ela é estudante de medicina”, revela o Alfredo de “Éramos seis”. Mas será que Bruna encara com tranquilidade as cenas quentes na ficção e o assédio das fãs? “Somos muito dedicados às nossas escolhas profissionais. Também nos respeitamos e torcemos pelo sucesso um do outro”, assegura Nicolas.

Com o fim de “Éramos seis”, o ator pretende tirar um tempo para relaxar e curtir a família, os amigos e a namorada. “Provavelmente, também viajarei para descansar e estudar. Esse tempo de pausa é fundamental para estar preparado para um próximo trabalho”, diz.