Com um pocket show romântico, delicado e intimista de Vanessa da Mata, a joalheria Pandora realizou o seu primeiro grande evento no Rio de Janeiro, no melhor clima de Dia dos Namorados durante a noite desta quinta-feira (28). O local escolhido para a festa foi o Baretto Londra, do Hotel Fasano, que ganhou decoração com balões em formato de coração e encheu o espaço de casais apaixonados, com destaque para Fernanda Lima e Rodrigo Hilbert, que passaram a festa inteira de chamego.
Antes de Vanessa apresentar seu repertório cheio de músicas autorais e um cover de “Nada Mais”, da Gal Costa, HT bateu um papo com Fernanda, que atualmente está apresentando o “Superstar” enquanto a nova temporada de “Amor & Sexo” não estreia. A moça falou sobre a sua ideia de um dia romântico, qual a diferença entre os dois programas, como o sexo ainda é tabu e muito mais em um clima descontraído, que é a marca registrada da apresentadora. E isso tudo você confere abaixo:
HT: Recentemente, você gerou muitos comentários por ter chamado o Paulo Ricardo de fútil no “Superstar”. O que aconteceu ali, de fato?
FL: Aquilo foi uma piada, uma brincadeira que virou frase de efeito. Meu jeito é assim, não vou deixar de brincar com as pessoas. Para mim, o trabalho é sempre uma grande diversão e alegria, que eu faço com muito prazer. Espero que meus colegas também levem dessa forma.
HT: Para você, qual a diferença entre apresentar o “Superstar” e o “Amor & Sexo”. O que um te proporciona que o outro não?
FL: O “Amor & Sexo” é um programa que também foi criado por mim, então desde o início tudo foi pensado para mim. É um assunto que me interessa muito e que presta um serviço. Mesmo brincando, nas entrelinhas nós estamos falando sobre assuntos que merecem a atenção das pessoas, como respeito ao próximo, casamento gay, liberdade sexual… É um programa que eu realmente espero que continue. Já o “Superstar” foi um presente que eu ganhei e me deu a oportunidade de trabalhar em um formato diferente.
HT: Você acredita que o sexo ainda seja um tabu no Brasil?
FL: Sim, ainda é um tabu. Só o fato de a mulher ter direito ao prazer é algo muito recente, de 50 anos para cá. Ainda temos muito o que caminhar nesse aspecto.
HT: E qual a sua opinião sobre as crítica aos participantes do “Superstar” que cantam em inglês?
FL: Acho que depende muito da pessoa. Algumas cantam bem em inglês, outras em português e outras cantam de forma maravilhosa nas duas línguas. Agora, o inglês sempre soa muito mais interessante porque às vezes a gente não sabe o que significa a letra. E, se formos traduzir, fica uma música ridícula, patética!
HT: Você já consegue prever algum vencedor ou tem algum grupo preferido?
FL: É difícil falar porque tem gente muito talentosa como a Kita, Devir, Versalle… Eu estou bastante impressionada com essa temporada. No ano passado era uma novidade e tinha muita banda boa, mas nesse ano acho que a média está mais alta e eu estou muito feliz porque tem muita banda de rock, desde o alternativo tipo Los Hermanos a outros sons mais pesados.
HT: Sobre o Dia dos Namorados, o que você considera um ato romântico digno da data?
FL: Não me importo com isso. Com a data específica, não. Mas o ato romântico de namorados tem que acontecer todos os dias, né? Principalmente para um casal que mora junto já há tanto tempo, são surpresas e carinhos do dia a dia que valem muito. Principalmente beijar na boca! Casal que não beija na boca é o fim.
HT: E você, costuma fazer algo de romântico no dia a dia?
FL: Às vezes! Cada dia fica mais difícil fazer essas coisas, mas teve uma vez, no aniversário dele, que peguei um avião até Portugal, onde ele estava gravando, e cheguei às cinco da manhã batendo na porta do hotel e ele não abria. (Risos). Mas também acho que as surpresas do dia a dia são fofas. Você pegar a pessoa desprevenida e dar um beijo ou um abraço é ótimo. Ligar no meio do dia também para falar algo legal, romântico ou até uma provocação, é bem gostoso e importante.
HT: E qual o lugar perfeito para comemorar o Dia dos Namorados?
FL: Olha, eu rezo para ficar em casa, viu. Me deixa em casa, pelo amor de Deus! (Risos) Mas o Rio é um lugar muito romântico e com paisagens incríveis, né? A gente gosta muito da Serra de Teresópolis, onde temos uma casa e ficamos bem isolados lá. É ótimo para namorar.
HT: Tem alguma música romântica que você goste em especial?
FL: Aproveitando o momento de luto, acho que o B. B. King vai deixar saudades. Essa semana eu ouvi muito e ele é super romântico, vintage, é ótimo.
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