Fábio Assunção, que teve Covid ano passado, aguarda o nascimento da filha e pede: ‘Mais amor ao mundo’


O ator, que celebra 30 anos nas artes, a chegada da filha do casamento com Ana Verena, dentro de um mês e meio, e a proximidade do aniversário de 50 anos, escreveu em suas redes sociais: “O tempo é uma divindade extraordinária. Rege, sob o manto da justiça, a jornada de todos os seres. Vamos construir nosso 2021 com serenidade”. Ele também é pai de João e de Ella Felipa e frisa: “Como é bom ver como cada filho traduz o mundo a cada ano”

* Por Carlos Lima Costa

Uma série de eventos positivos e um turbilhão de emoções têm permeado a  vida de Fábio Assunção nos últimos meses. “Durante a pandemia, conheci a (Ana) Verena, com quem me casei, ficamos grávidos e daqui um mês e meio, vamos ter uma filha. Ainda não escolhemos o nome da criança. Tem um que está predominando, mas não fechamos”, revelou o ator durante o programa Altas Horas. Com a esposa, ele é só encanto. “Pedimos e fomos presenteados um com outro”, declarou nas redes sociais.

Com a menina que está para nascer, fruto da relação com esta advogada de 27 anos, com quem ele se casou no civil, em 1º de outubro, e passou lua de mel nas Ilhas Maldivas, o ator será pai pela terceira vez. Os outros filhos do ator são Ella Felipa, 9 anos, da relação com a fotógrafa Karina Tavares, e João, de 18, do casamento com a relações públicas Priscila Borgonovi. “Vamos crescendo juntos e as conversas vão ficando cada vez melhores. Três gerações. E como é bom ver como cada um traduz o mundo, a cada ano. A maneira de ver a vida, as dúvidas, as certezas. Meu filho transborda honestidade, ética, firmeza, beleza, saúde, adequação aos movimentos externos. Respeita a pluralidade dos seres nunca sendo indiferente às diferenças”, já postou Fábio, que completa 50 anos em 10 de agosto.

O ator vai chegar aos 50 com o corpo em plena forma. Em 2020, Fábio intensificou seu treinamento físico e fez reeducação alimentar. Por conta da preparação da série Fim (este trabalho foi paralisado devido a pandemia) da Globo, baseada em livro homônimo de Fernanda Torres, em abril, ele contou que, em cinco meses, havia perdido 28 quilos. E que aquela rotina de cuidados havia lhe proporcionado mais disciplina para uma vida saudável.

Fábio era acompanhado por personal, nutricionista e um endocrinologista. Já tem praticamente um ano e meio que ele cuida do corpo com afinco. “Tempo de qualidade de vida, treinos, alimentação e isso fortifica a espiritualidade, o emocional, te afasta das doenças, clareia suas decisões, tirando do caminho tudo o que atrapalha a sua paz”, já frisou ele, sempre grato à equipe que o ajuda a cuidar do físico.

Além da malhação, ele gosta também de praticar pilates. “O tempo é uma divindade extraordinária. Rege, sob o manto da justiça a jornada de todos os seres. Vamos construir nosso 2021 com serenidade”, disse em sua rede social, o ator que, entre outras práticas, faz também pilates há três anos. “Equilíbrio, força, alongamento, postura, circulação de energia, trabalha as articulações sem impacto ou torções e nos leva a um relaxamento mental”, afirmou em seu Instagram.

"O brasileiro sempre foi muito criativo, um povo feliz, cheio de esperança e cadê isso no Brasil, está difícil de enxergar isso no brasileiro, hoje”, ressalta Fábio (Foto: Reprodução Instagram)

“O brasileiro sempre foi muito criativo, um povo feliz, cheio de esperança e cadê isso no Brasil, está difícil de enxergar isso no brasileiro, hoje”, ressalta Fábio (Foto: Reprodução Instagram)

Em relação à pandemia da Covid-19, ele pede que todos sigam os protocolos de segurança. “Minha solidariedade a todas e todos os brasileiros que estão perdendo seus familiares. Pegamos também aqui em casa, a Covid-19, eu e Verena, em novembro e conseguimos vencer. Mas sei que muitos não conseguem. Vamos respeitar essa dor coletiva. Não passe a se importar apenas quando a doença chegar perto de você ou dos seus. Cidadania é um ato de generosidade”, chegou a postar, em dezembro, quando a amiga Nicette Bruno (1933-2020) morreu.

No Altas Horas, ressaltou como tem visto o tratamento dado à saúde e à imprensa nesta fase difícil. “O momento que eu acho que a gente vive é o achincalhamento da saúde e do jornalismo, porque a gente teve várias demonstrações de desviar o foco do que interessa. O momento mais negacionista que a gente está vivendo é agora. A gente está batendo recordes de pandemia, de mortes e a gente precisa retomar o orgulho pelo país e cobrar que esse Brasil entre em um outro eixo. O brasileiro sempre foi muito criativo, um povo muito feliz e cheio de esperança”, frisou e ainda postou em suas redes sociais: “Há muita gente iluminada trabalhando a favor da vida”.

Fábio com seu troféu de Melhor Ator dado pela APCA, em 2019, por seu trabalho na série Onde Nascem os Fortes (Foto: Reprodução Instagram)

Fábio com seu troféu de Melhor Ator dado pela APCA, em 2019, por seu trabalho na série Onde Nascem os Fortes (Foto: Reprodução Instagram)

A pandemia e o isolamento social desde março do ano passado modificaram um pouco a rotina com os filhos. “A questão das aulas serem virtuais também possibilitou que meus filhos viessem mais para o Rio, a gente está muito mais perto uns dos outros. E eu estou construindo uma nova família. Estou muito feliz. Em relação a isso eu realmente não posso lamentar. Claro, que tem alguns amigos que a gente não vê. Mas nos falamos, fazemos ligação de vídeo. Mas o núcleo familiar está cada vez mais ativo”, revelou no programa de Serginho Groisman.

Fábio foi escalado para gravar Desalma, série de suspense sobrenatural, que estreou na Globoplay, em outubro do ano passado. “Eu entro na terceira temporada, quer dizer, na segunda tem uma apresentação do meu personagem”, contou ele, que estava envolvido com a série da Globo, Fim, adaptada de livro homônimo de Fernanda Torrres, quando começou a pandemia. Antes, em 2019, ele gravou outra a série, Onde Está Meu Coração, escrita por George Moura e Sérgio Goldenberg, com estreia prevista para o início de maio, na Globoplay. Esta produção, chegou a ser exibida, ano passado, no Festival de Berlim.

Fábio Assunção contou que, na adolescência, seu sonho era ser músico, guitarrista dos Rolling Stones. “Cheguei até a ter uma banda, mas não deu muito certo. Aí comecei a fazer teatro e sempre tive muita convicção de que esse era o lugar que eu me realizava, nunca tive dúvidas assim, e nunca pensei nos resultados que teria na vida. Fui fazendo por me realizar mesmo e já estou aí há 30 anos (ele estreou na TV, em outubro de 1990, na novela Meu Bem, Meu Mal) realizando trabalhos na televisão, no teatro e cinema. Eu nunca tive dúvida e eu não sei para onde a gente está indo. Sempre com projetos novos, que você vai trocando com colegas e descobrindo outras maneiras de atuar. Estar aberto ao novo artisticamente é não estagnar”, frisou o ator global, que pode rever junto com o Brasil todo a reprise de Totalmente Demais, em 2020.

"Estar aberto ao novo artisticamente é não estagnar”, frisa o ator (Foto: Reprodução Instagram)

“Estar aberto ao novo artisticamente é não estagnar”, frisa o ator (Foto: Reprodução Instagram)