Fernanda Paes Leme fala sobre o sucesso da série “Odeio segundas”, redes sociais e relação com o público: “Não me incomodo de ser a garota que mora ao lado”


A atriz contou que gosta de participar de seriados e comparou o formato ao de uma novela em canal aberto. “É interessante para o ator fazer uma obra fechada, que recebemos os episódios antes. O processo de criação é diferente e não é tão desgastante”

Fernanda Paes Leme é acostumada com os flashes. Ela, que começou a trabalhar na televisão aos 15 anos, se tornou um dos rostos mais conhecidos dos brasileiros, o que faz com que o público a trate com certa intimidade e se sinta próximo, quase como amigos. Ela gosta. “O tempo de carreira é muito grande, são 16 anos. Desde que fiz a Pati do ‘Sandy e Junior’ que foi um sucesso. Adoro esse carinho e o acesso. Não combina comigo ser aquele tipo de artista que os outros têm medo ou inacessível. Eu sou uma pessoa dada, até com meus amigos. Não me incomodo de ser a garota que mora ao lado”, disse. Nem mesmo as críticas, parte negativa de tanta exposição, tiram o sorriso do rosto de Fernanda. “Sabemos que redes sociais são complicadas, porque as pessoas não tem rosto. Vimos o que aconteceu com a Taís Araújo e perto disso ou de outras coisas que vejo com vários colegas, não posso dizer que recebo muitas críticas, mas todo mundo tem hater, né? Não ligo. A não ser quando é muito grosseiro, aí eu bloqueio”, entregou.

A atriz chegou deslumbrante a bordo de um vestido branco no deck do Village Mall para o Boss in Rio, a sunset party promovida pela Hugo Boss que serviu de aquecimento para o GQ Men of the Year 2015 e falou sobre a sua relação com a marca. “A gente acaba conhecendo mais o lado masculino, mas eu tenho um macacão lindo da Hugo Boss que é uma das peças-curinga do meu armário que mais rendeu, uso muito até hoje”, contou ela, que estava com look inteiro da marca.

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Fernanda foi de look total Hugo Boss e se declarou apaixonada pela marca (Foto: Divulgação)

No ar na série “Odeio Segundas”, do GNT, Fernanda comparou a experiência de fazer novelas em canal aberto e o seriado. “Eu já tinha trabalhado em ‘Amor Veríssimo’, no GNT também. É um canal que eu admiro e assisto. Gosto dessa parceria e amo fazer séries. Não é uma moda passageira, pelo contrário. Vemos lá fora como dominaram, temos séries grandiosas, superpremiadas e eu acredito que já está acontecendo uma mudança nesse sentido no Brasil também. É interessante para o ator fazer uma obra fechada, que recebemos os episódios antes. O processo de criação é diferente e não é tão desgastante. É um período menor de gravação e no ar também”, analisou ela, que torce por uma segunda temporada. “Existem rumores fortes, mas ainda não fecharam nada com a gente, não tem nada concreto. É uma série muito legal, eu fiquei muito feliz com o processo de filmagem e com o resultado e estou viciada, assisto sempre”, declarou.

E será que ela gosta de se assistir? “Normalmente não. Tem novelas que até vejo um pouco, mas não acompanho. Acho importante ver seu trabalho, mas não é algo que eu faço frequentemente. Mas eu gosto da história de ‘Odeio segundas’. Mesmo se eu não fizesse parte eu assistiria”, disse ela, que ama as suas segundas-feiras. “Eu entendo quem odeia, até porque é um pouco entediante para quem trabalha no universo corporativo. Vem feliz do final de semana e chega a rotina. No caso da Sueli, minha personagem, é ótimo, porque é o dia de encontrar o amante. Os amantes de segunda vão mais animadinhos para o trabalho”, brincou, emendando que, no seu caso, a segunda-feira é um dia especial. “Vejo por um lado mais otimista, considero um recomeço, poder fazer diferente. Até porque em teatro não existe muito isso de segunda-feira e nem sempre o final de semana é livre. Durante a série mesmo, várias das nossas folgas eram segunda”, contou.

Fernanda Paes Leme, Jessika Alves e famosos prestigiam evento da Hugo Boss no shopping Village Mall na Barra da Tijuca

A atriz falou sobre seu papel de influencer nas redes sociais (Foto: AgNews)

Com quase dois milhões de seguidores nas redes sociais, Fernanda sabe a importância do que diz. Por isso, usa a internet também como ferramenta de conscientização. Ela, que volta e meia posta protestos e recentemente falou sobre o caso das barragens em Mariana, garantiu que não tem medo de expôr opiniões. “Antes do dever do artista, vem o cidadão. O que eu faço nas redes sociais não é a Fernanda artista, mas a Fernanda ser humano. Não acho que seja dever, até porque não devo nada a ninguém. Claro que temos alcance, muitos seguidores e vira e mexe eu posto minhas opiniões como foi o caso de Mariana e o da passeata Fora Cunha. Quando algo me toca, eu acredito e quero ajudar de alguma forma, faço. Que bom que posso usar a proporção da Fernanda artista para o bem”, declarou. Que bom que temos artistas como Fernanda.