“Estou com a ideia fixa de lançar meu clipe e meu CD. Nesse momento, estou totalmente workaholic“, nos contou Clarice Falcão em um papo exclusivo durante a estreia de “Ideia fixa”, a peça escrita por sua mãe, Adriana Falcão, que marca a primeira investida da autora no meio teatral. Na conversa com HT, a atriz, compositora e cantora falou sobre seu próximo disco de estúdio, o sucessor de “Monomania”, lançado em 2013, além de sua participação em “O Grande González”, a primeira série original desenvolvida pelo Porta dos Fundos para a Fox.
“Vai ter um pouco da mesma pegada de humor, mas a sonoridade está muito diferente. Cada música tem uma vibe, ao contrário do primeiro álbum, que tinha ‘Monomania’ e todas as faixas com o mesmo eu lírico. Esse novo CD é totalmente diverso”, explicou Clarice sobre o projeto, que ainda neste mês terá um novo videoclipe de um buzz single, o qual ela não pode revelar o título, mas já adianta que será um cover e não entrará para a tracklist final do disco. “O Kassin assina a produção do disco e formou uma banda que foi ao estúdio comigo todos os dias, com o Diogo Strausz, Danilo Andrade (tecladista) e o Fred (Ferreira), da Banda do Mar, que, por um acaso, estava no Brasil e pôde participar do processo. São todos incrivelmente talentosos”, contou empolgada, anunciando também que a agenda de shows deve ter início em abril do próximo ano, cerca de um mês após o lançamento do LP.
Clarice Falcão – “Monomania”
Atualmente, Clarice integra o elenco de “O Grande González”, série desenvolvida pelo Porta dos Fundos para a Fox Brasil e que traz um roteiro completamente original e desenvolvido especialmente para a emissora, ao contrario da outra parceria feita com o canal, que levava para a TV as pílulas da internet. “O ritmo de gravações foi super intenso, mas nós nos divertimos muito. A produção foi bem maior, com muito mais gente e um clima bem profissional. O Porta, às vezes, não é que chegue a ser amador, mas tem um clima maior de brincadeira. Lá, a equipe era a mesma que uma de cinema. O carro nos buscava às 5h para as gravações e nós só voltávamos para casa por volta das 20h. Uma porrada!”, brincou.
Famosos pelo senso de humor ácido e crítico, sem se segurar contra nada ou ninguém na hora da piada, Clarice conta ainda que o Porta dos Fundos não sofreu nenhuma censura pelo canal fechado quanto ao roteiro e que pôde exercer sua identidade sem problemas no seriado. “Tivemos liberdade total. A Fox foi muito maneira nisso de nos dar carta branca para fazermos o que quiséssemos. Claro, não sei os trâmites que rolaram, porque só trabalhei como atriz, mas pelo que vejo no resultado, essa é uma série muito livre”, comentou. Por sinal, o programa e o disco não são os únicos projetos de Clarice Falcão no momento: ela também está desenvolvendo um musical baseado em seu primeiro álbum, além se preparar para o lançamento de “Desculpe o transtorno”, filme que estrela ao lado de Gregório Duvivier. Parece que talento e inquietude criativa é o que não falta nessa família, não?
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