Junto do fim de 2018, terminaram as filmagens de Pedro, no qual Cauã Reymond dá vida a Dom Pedro I. As cenas, que foram finalizadas na semana do natal, contaram com tomadas rodadas em alto mar, em uma travessia de Salvador ao Rio de Janeiro, em Arraial do Cabo e em uma fazenda localizada em Rio da Flores, no estado do Rio. As últimas semanas, porém, foram ainda mais intensas com locações no Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, na Ilha do Faial, em Açores e no Palácio Nacional de Queluz, também em Portugal. Quer saber mais sobre o filme? O site HT conta para você.
Dirigido e roteirizado por Laís Bodanzky, o longa será o primeiro projeto histórico da diretora, premiada por outros trabalhos como “Bicho de Sete Cabeças” e “Como Nossos Pais”. Abordando a vida privada de Dom Pedro I, interpretado por Cauã Reymond, o filme retrata o momento em que o imperador retorna para Portugal, em 1831, fugindo da morte por apedrejamento, quase 10 anos depois de proclamar a independência do país. Adentrando a mente de Dom Pedro I, a narrativa passa pelas reflexões feitas pelo personagem sobre a sua vida no Brasil, retratando-o em sua intimidade. “Foi uma longa travessia, que se iniciou há cerca de seis anos, quando meu sócio e empresário Mario Canivello teve a ideia de levar às telas esse personagem fascinante. Mas queríamos fugir do lado histórico, do já tão explorado grito da Independência, e jogar um olhar sobre esse homem cheio de ambiguidades e de vida curta, mas intensa. Foi uma experiência única dar vida a um personagem histórico em seu lado menos conhecido”, reforçou Cauã.
Assim, com uma retrospectiva feita pelo próprio protagonista, o filme mostrará momentos importantes desde a chegada de Portugal ao lado dos pais, em 1808, até a sua abdicação, motivada pelo seu exercício do Poder Moderador, rivalidade entre portugueses e brasileiros e a rixa existente entre políticos conservadores e liberais. Para Laís, o projeto é o maior de sua trajetória profissional: “Olhando para trás eu lembro que era um sonho praticamente impossível de ser realizado devido à sua complexidade. É um projeto grande, o maior que eu já dirigi até agora, com um elenco de vários países, falando várias línguas, uma filmagem em que a gente rodou no Brasil, em Portugal, em alto mar”. O longa, que está sendo produzido por Biônica Filmes, Buriti Filmes, Sereno Filmes e o Som e a Fúria, de Portugal, contou também com a coprodução da Globo Filmes.
O elenco conta ainda com uma extensa lista de renomados atores portugueses e brasileiros: Francis Magee (“Game Of Thrones”), Welket Bunguê (“Joaquim”), Celso Frateschi (“3%”), Isabel Zuaa (“As Boas Maneiras”) e muitos outros. Para Cauã, a união do elenco em torno da históriacontada aconteceu graças ao trabalho da direção: “Esse filme não teria sido possível sem a condução brilhante da Laís e de seu roteiro super original”.
Com estreia prevista para esse ano, o longa começa agora uma nova fase de sua produção. Depois de finalizadas as filmagens com sucesso, o próximo passo é a montagem, ato de selecionar, ordenar e ajustar os planos de um projeto audiovisual. Muito orgulhosa do seu trabalho, Laís finalizou, agradecendo aos companheiros que embarcaram com ela na aventura de dar um novo olhar ao conhecido imperador: “Exigiu uma logística muito grande de produção e eu contei com uma equipe elenco muito profissionais e competentes que me deram muita segurança para seguir nessa aventura. Eu estou muito feliz com esse filme que a gente acabou de colocar na lata. Em janeiro começamos a fase da montagem”.
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