“É uma trama super rica que fala da força de ser mãe”, frisa Adriana Esteves uma das protagonistas de ‘Amor de Mãe’


Ao lado de Regina Casé e Taís Araújo, a atriz irá representar a história de uma mulher forte e dedicada a partir do dia 25, na Globo. Vem saber!

As três protagonistas de ‘Amor de Mãe’ (Foto: Isabella Pinheiro/ GShow)

*Por Rafael Moura

Uma das maiores vozes da música brasileira, a musa tropicalista, Gal Costa canta “Meninos, ondas, becos, mãe“. Junto com Maria Bethânia ela declama “quando eu fico muito triste
Eu pego a fotografia da minha mãe
E aperto bem forte no meu peito”. Gal entoou em 2005 “Mamãe, mamãe não chore, mamãe coragem“. Já a poetisa Cora Colarina versou “mãe é uma renovadora e reveladora do mundo
A humanidade se renova no teu ventre.
Cria teus filhos,
não os entregues à creche.
Creche é fria, impessoal.
Nunca será um lar
para teu filho.
Ele, pequenino, precisa de ti.
Não o desligues da tua força maternal“, todos esses versos foram para contar que no próximo dia 25, estreia a próxima novela das 21h da TV Globo que é cheia de afeto, doçura e compaixão… ‘Amor de Mãe’!

Gal Costa foi a grande voz da noite na festa de ‘Amor de Mãe’ (Foto: Arthur Meninea/ GShow)

Fomos ao lançamento, no Aqwa Corporate, na zona portuária do Rio de Janeiro, para descobrir tudo sobre essa trama criada e escrita por Manuela Dias com direção artística de José Luiz Villamarim e que traz o protagonismo para três MÃES a partir do dia 25, às 21h, na Globo: Lurdes (Regina Casé), Thelma (Adriana Esteves) e Vitória (Taís Araujo), que vivem plenamente a maternidade e, apesar de todas as diferenças que as separam, terão suas vidas entrelaçadas e mostram como o cotidiano pode ser afetado, positiva ou negativamente, pelos acontecimentos da vida. É uma trama sobre o amor e sobre as escolhas feitas em situações-limite. “Não importa a classe social, uma mãe sente empatia por outra. É impossível resistir a essa identificação. E sinto que estamos precisando estimular a empatia no Brasil e no mundo como um todo”, diz a autora Manuela Dias. “É uma novela positiva, focada em pessoas que querem mudar o mundo para melhor”, completa o diretor José Luiz Villamarim.

As vidas de Lurdes, Thelma e Vitória vão se entrelaçar no folhetim quando o amor de mãe entra em cena. Lurdes em busca do filho perdido, em 1993, a personagem é vivida por Lucy Alves, depois por Regina Casé, é casada com Jandir (Daniel Ribeiro) e leva uma vida simples em Malaquitas, cidade fictícia do Rio Grande do Norte. Essa leoa, mãe amorosa, é dedicada e muito próxima aos filhos Magno (João Guilherme Fonseca/ Juliano Cazarré), Ryan (Pietro Buonnafina/ Thiago Martins) e Domênico (Eros Lazari quando criança). Com um marido é alcoólatra, ela engravida de uma menina, e ao entrar em trabalho de parto não consegue ter o bebê com a parteira em casa e precisa seguir para o hospital mais próximo. Essa é a oportunidade para Jandir ficar sozinho com os filhos e vender Domênico, seu filho mais novo, para Kátia (Stella Rabello/ Vera Holtz), uma traficante de crianças do Rio de Janeiro. “A Lurdes é uma mulher guerreira como muitas brasileira, uma nordestina, em que sua vida é trabalhar, viver e impulsionar seus filhos. Em que ela tem total dedicação a eles”, frisa Regina. “Dividir o personagem com um outro ator é uma dificuldade grande, ainda mais sendo Regina Casé. E nós criamos uma sinergia muito grande. É uma mulher forte, guerreira, que dá a vida pelos filhos”, completa Lucy Alves, que vive Lourdes em flashbacks da trama.

Regina Casé, a Lourdes, de ‘Amor de Mãe” (Foto: Arthur Meninea)

Já Thelma, a outra protagonista, Adriana Esteves, uma mãe superprotetora, viu sua casa pegar fogo com o marido e o filho dentro. Ela enfrentou as chamas para salvar o filho, Danilo, personagem de Chay Suede, e conseguiu tirar o menino com vida do local, mas o marido morreu. Desde então, Thelma se transformou em uma mamãe ursa. A vida dessa matriarca muda quando descobre um aneurisma cerebral inoperável. Com a notícia, ela percebe que criou o filho de forma errada, muito dependente da sua figura, por isso, correrá contra o relógio para ajustar a vida do jovem e realizar seus últimos desejos. Seu grande segredo é nunca revelar a verdade sobre sua doença para o filho amado. Brincamos com a atriz sobre voltar ao horário nobre, novamente (ela está no ar com Carminha, em Avenida Brasil). “Horário nobre é quando tem coisa boa, quando o público recebe bem e gosta”, gargalha. Sobre sua personagem, a artista conta que “é uma novela que promete, traz muito a relação do amor ao próximo, de existência e reflexão. É uma trama super rica que fala da força de ser mãe. Teremos muito tempo para conversar e entender essa vida de humanidade e dessa relação linda entre ela e o filho”, conta Adriana.

Valdmir Brichta e Adriana Esteves em ‘Amor de Mãe’ (Foto: Isabella Pinheiro/ GShow)

A terceira grande mãe desse folhetim, Vitória, Taís Araújo, tem como meta a maternidade. Essa advogada, refinada, ganha muito dinheiro ao defender empresários e políticos de ética duvidosa. Em 2014, quando casada com Paulo (Fabrício Boliveira), engravida, mas aos seis meses depois, durante uma defesa em um tribunal, é agredida e perde a criança. A partir desse fatídico episódio, ser mãe se torna o maior objetivo de sua vida e essa obsessão acaba por destruir o seu casamento. ”

Taís Araújo, a Vitória de ‘Amor de Mãe’ (Foto: Arthur Meninea/ GShow)

Essas mães se ‘acariciam’ quando Lurdes está em busca de um novo emprego e consegue uma entrevista na casa de Vitória que, com a iminência da chegada dos dois filhos, que precisa de uma babá. No mesmo dia em que encontra a advogada, a futura babá conhece Thelma ao socorrê-la na rua e acompanhá-la ao hospital. É ela quem recebe do médico a notícia de que a mãe está com uma doença fatal. Depois desse episódio, a vida das três se amarram e nunca mais se desatam, tornando-se grandes amigas.

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A noite terminou com um super show de Gal Costa que embalou os convidados com os sucessos ‘Dê um rolê’, ‘London London’, ‘Chuva de Prata’, ‘Brasil’. A musa tropicalista se despediu com ‘Bloco do prazer’, botando todos para dançar no rooftop, que tem uma vista de tirar o fôlego.