De David Fincher a Martin Scorsese: HT lista séries de TV que devem bombar em 2015! Eva Green, Viola Davis e Colin Farrell prometem!


Diretores das telonas migram para as telinhas, roteiristas expandem seus universos e séries novas prometem muuuito para o novo ano. Confira!

*Por João Ker e Maria Eugênia Gonçalves

Fim de ano chegando, 2015 prometendo muita coisa e, como o leitor já deve ter reparado, o que não falta na estratosfera online são listas e listas de coisas que vão, devem e prometem bombar após a virada. Pois HT, que também AMA fazer uma seleção desse tipo, resolveu dar aquela dica preciosa de amigo sobre oito séries de TV que estreiam ou retomam suas atividades no ano que entra. A seleção especial você lê aqui embaixo:

“Orphan Black”: Após duas ótimas temporadas que agradaram tanto público quanto crítica, a série original do Netflix canadense deve expandir ainda mais o seu mundo de clones para a próxima temporada. Com isso, pode-se esperar ao menos uma coisa: mais um show de Tatiana Maslany interpretando personagens diferentes entre si e conseguindo “mudar de pele” com todos eles. Claro, fica sempre aquele frio na barriga e a dúvida de como o roteiro se adaptará a essas mudanças sem perder a veracidade e credibilidade com que foi construído anteriormente, mas “in ‘Orphan Black’ we trust”. Quem sabe 2015 não será o ano em que  premiações como o Emmy e o Globo de Ouro finalmente irão parar de olhar por cima da produção e indica-la a alguma categoria? Ficamos na torcida.

Tatiana Maslany em "Orphan Black" (Foto: Divulgação)

Tatiana Maslany em “Orphan Black” (Foto: Divulgação)

“Penny Dreadful”: Dizer que esta é apenas uma série de terror é menosprezar e diminuir tanto o seu roteiro bem amarrado quanto às ótimas performances do elenco e a direção exímia do gênero. Após uma excelente temporada de estreia, o programa britânico deve voltar com todas as forças em 2015 e, com sorte, ainda trará mais mistérios e cenas inesquecíveis com Eva Green possuída e caçando demônios por Londres. Josh Hartnett também merece seus créditos por engrandecer o programa britânico de John Logan. Agora, após conseguirem colocar na mesma história Dorian Grey, Drácula, Frankenstein e lobisomens sem que a barra parecesse forçada, resta esperar para ver o que está guardado na manga para 2015.

O elenco exímio de "Penny Dreadful" (Foto: Divulgação)

O elenco exímio de “Penny Dreadful” (Foto: Divulgação)

“True Detective”: Com um elenco de peso e de dar inveja a muito diretor de casting hollywoodiano, a série de drama e crimes criada por Nick Pizzolatto também é promessa quente para 2015. Apesar de Matthew McCnaughey não voltar, Colin Farrell e Woody Harrelson ainda estarão lá para manter o mistério e as perseguições a serial killers em dia, além dos rumores de que finalmente a telinha será agraciada com uma presença feminina que, com sorte, virá representada por Rachel McAdams. Não é à toa que a produção tem se tornado no novo “vício americano” e a substituta de “Breaking Bad”.

Matthew McConaughey e Woody Harrelson em "True Detective" (Foto: Divulgação)

Matthew McConaughey e Woody Harrelson em “True Detective” (Foto: Divulgação)

 “Better Call Saul”: Falando em “Breaking Bad”, no próximo ano a série ganha o seu tão aguardado spin-off cômico, baseado no advogado Saul Goodman (Bob Odenkirk). Alguns personagens das antigas devem retornar, para a alegria ou desespero dos fãs originais, que se dividem entre querer mais da história e se contentarem com o fim que ela recebeu. Se pudermos escolher, gostaríamos de ver Aaron Paul como Jesse ao menos mais uma vez.

Bob Odenkirk como o advogado Saul (Foto: Divulgação)

Bob Odenkirk como o advogado Saul (Foto: Divulgação)

“The Leftovers”: Com um tremendo sucesso de audiência já no piloto, o drama violento da HBO encerrou sua primeira temporada cheia de mistérios à la “Lost”, que provavelmente só serão desvendados no final de tudo. Claro, isso é mais um pretexto para o público continuar assistindo a série e se penetrando mais ainda nessa realidade fictícia e aterrorizante criada por Tom Perrotta e Damon Lindelof. Ao menos há uma desculpa para apreciar Justin Theroux.

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“How To Get Away With Murder”: Shonda Rhimes conseguiu provar mais uma vez que é uma das roteiristas de TV mais importantes dos Estados Unidos ao emplacar seu terceiro drama bem sucedido e bem recebido na TV. Com um padrão que se assemelha à antecessora “Grey’s Anatomy” no quesito de ilustrar como pano de fundo uma história diferente por episódio, esse thriller dramático sobre uma turma de advogados moralmente incorretos tem conquistado fãs por todo o mundo e chegou a criar a expressão T.G.I.T. (“Thank God It’s Thursday”, uma paródia de “Thank God It’s Friday”, mas agradecendo o dia em que as séries criadas pela roteirista são exibidas). Assim como fez com Kerry Washington em “Scandal” e Ellen Pompeo em “Grey’s Anatomy”, aqui Shonda dá de bandeja uma personagem complexa e poderosa nas mãos de quem consegue e sabe aproveitar uma oportunidade dessas: Viola Davis, que em breve deverá ter Globos de Ouro e Emmys para colocar ao lado de seu Oscar na prateleira.

Viola Davis em "How To Get Away With Murder" (Foto: Divulgação)

Viola Davis em “How To Get Away With Murder” (Foto: Divulgação)

“Utopia”: Consagrando a mania dos norte-americanos de regravarem os maiores sucessos da teledramaturgia britânica – e falharam horrivelmente no quesito qualidade e originalidade -, “Utopia” chega para mostrar um grupo de pessoas que encontrou um quadrinho chamado “The Utopia Experiments” que parece prever desastres futuros. Bem surreal, como anda a moda. Mas, o melhor de tudo, é que o diretor de toda a série será ninguém mais, ninguém menos que David Fincher e o orçamento sairá dos cofres da HBO. Pronto, aí estão dois ótimos motivos para ela entrar na nossa lista. 

Elenco britânico de "Utopia" (Foto: Divulgação)

Elenco britânico de “Utopia” (Foto: Divulgação)

“Rock ‘n Roll Project”: Ainda não se sabe muito sobre a nova aposta da HBO (e não, este não é seu título oficial), além de que será produzida por Martin Scorsese e que foca em um produtor musical tentando viver em Nova York no fim da década de 1970. Sim, HT considera que apenas essas informações já são motivo de sobra para qualquer um ficar de olho na série, e quem discordar merece rever seus conceitos sobre a vida inteira. Além do mais, ninguém precisa explicar nada após aquela maravilha teledramatúrgica que foi “Boardwalk Empire”.