O santuário ecológico de Fernando de Noronha sob um prisma no qual você é parte integrante de um mergulho na biodiversidade, nas paisagens inigualáveis de um lugar no Brasil que se torna holofote plural para o mundo e com o protagonismo dos moradores em sinergia com a preservação do meio ambiente. Essa é a chancela de do programa reality life “Coração de Noronha“, apresentado pelo insider Tuca Noronha, que uma vida toda sentiu na alma a realidade da energia proporcionada por este paraíso na Terra. O programa é exibido aos sábados, às 9h10, na grade da Band TV SP1, das TVs por Assinatura, TV Nova Recife, além da rede aberta de parabólicas e disponível no canal do Youtube.
A partir dos primeiros episódios, nós pudemos sentir que ainda há muita esperança para minimizar os impactos socioambientais por um mundo melhor, transformando conceitos em atitudes de forma criativa e sensibilizando pessoas que se mostram totalmente em sintonia ao espírito da Agenda 2030 – Plano de Ação da ONU, que lança luz sobre 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável em prol das gerações futuras. E o programa de TV “Coração de Noronha” ganhou o apoio de empresas voltadas para as práticas de sustentabilidade, zero waste, economia circular e consumo consciente como a Ortobom, que é pautada pela tríade bem-estar (com grande responsabilidade social)+qualidade de vida+desenvolvimento sustentável.
E foi com uma frase muito bonita, quando da estreia do programa, que Tuca Noronha sintetizou o seu projeto “Coração de Noronha“: “A existência do criador. O pulsar da vida. A contemplação da natureza. A conexão perfeita: Energia | Renovação | Transformação. A experiência à flor da pele na essência do Ser. Tempo pra se achar. Se descobrir. Isso é o Coração de Noronha. Uma grande Onda de Amor Infinito…”
Vamos à história de Tuca Noronha com a ilha. O pai, Zé Maria, é um dos nomes conhecidos internacionalmente pela paixão por Noronha e por sua hospitalidade e deixou uma vida de empresário no Recife ao vivenciar de perto a violência da capital pernambucana e, com a inspiração do seu livro preferido, “O homem e o mar”, de Ernest Hemingway (1899-1961), optou, na década de 80, por mergulhar para todo o sempre no universo de Fernando de Noronha.
Como esta decisão impactou na vida de Tuca e de seus irmãos? “Eu agradeço todos os dias essa decisão. Primeiro, pela saúde dele que, com certeza, estaria bem pior usando terno e gravata dentro de um escritório. Segundo, por eu ter tido a chance de construir uma trajetória, uma vida em Noronha, ao vir morar aqui desde cedo”. A família já é parte integrante de convívio há tantos anos com os moradores locais, desenvolvendo o ecoturismo, que pai e filho nem são conhecidos como os “anfitriões” de Noronha. “O que eu curto mesmo é trabalhar todos os dias de chinelo, de estar em contato com as pessoas. Quero é fazer tudo com amor por Noronha. O reconhecimento se dá em ações, assim como o de todos que colaboram com este paraíso”, frisa.
O Arquipélago de Noronha, formado por 21 ilhas, é Sítio do Patrimônio Mundial Natural. A UNESCO ressaltou, entre tantos pontos, a importância para a preservação de espécies marinhas, incluindo os golfinhos, e tartarugas ameaçadas de extinção. Estamos em um novo ciclo de vida, preocupados com cada indivíduo, seu bem-estar e a natureza. A sustentabilidade cada vez mais permeia projetos de vida de muitas pessoas. E isso me leva pensar o quanto a saúde e o bem-estar são partes integrantes desse novo ciclo.
E como Tuca interpreta, por exemplo, ao longo das temporadas dos turistas, em Noronha, o que tanto ressaltam sobre a a energia do lugar? “Acredito que, quando as pessoas chegam à ilha, elas se conectam com seu eu superior. Daí se lembram do que realmente importa na vida: a essência do ser humano e sua conexão com o universo. Há uma troca de energia com a natureza que os fazem cada vez mais terem a consciência da conservação desse lugar. É preciso vivenciar, porque é difícil até descrever”, observa.
Esse mesmo turista está cada vez mais atento às questões socioambientais que envolvem os processos produtivos, a experiência não mais se restringe ao convencional. Preocupações como a origem dos produtos consumidos e matérias-primas utilizadas, condições de trabalho da mão de obra utilizada e impactos ambientais gerados pela cadeia produtiva passam a ser fatores determinantes para seduzir este turista que valoriza sua viagem cada vez mais consciente, humanista e sustentável.
Cercada por lendas, como a do Tesouro Encantado, que remete às viagens dos europeus ao Novo Mundo; da Luz do Pico; da Lenda do Pecado, entre outras, a ilha que é mostrada no programa “Coração Noronha” é pautada pela preservação “como filosofia de vida de todos”, afirma o apresentador, acrescentando que o coração é grande e mostra ao público o trabalho artesanal e a solidariedade entre as pessoas que são parte integrante da ilha. “É vida real. Converso com todos que conheço desde pequeno e revelo o que eles significam para este local”. Nos programas que também estão eternizados no Youtube, você pode conferir o protagonismo dos moradores de Noronha em sinergia com os turistas e como mostram suas vozes com os seus modelos particulares de ação no campo simbólico da cultura, da educação e do fazer pelo meio ambiente.
O programa é inovador e o público alvo plural. “Sigo o meu instinto”, afirma. Os moradores de Fernando de Noronha sempre buscaram formar quase que uma organização dedicada ao desenvolvimento de propostas sociais e de preservação e a ressignificação das manifestações em prol do futuro do meio ambiente. Em um dos programas, Tuca Noronha mostrou todas as soluções criativas, sustentáveis e socialmente responsáveis do sistema de coleta de lixo e reciclagem para promover um novo uso e significado de vida, estimulando o trabalho colaborativo e solidário.
Portanto, Fernando de Noronha imprimiu uma chancela de qualidade de vida e ações em prol da biodiversidade com a criação de estruturas que facilitam o acesso da população a essas propostas, reforçando a crença da importância do investimento no tripé cultura-turismo-preservação para a formação de indivíduos mais conscientes. E Tuca diz que tem orgulho do Projeto Tamar ter uma de suas bases na ilha. “É um projeto lindo com muitas pessoas comprometidas e também de inclusão cultural”, pontua. Todo o arquipélago de Noronha é sítio de reprodução da tartaruga-verde (Chelonia mydas), que utiliza as praias arenosas do lugar para desovar entre os meses de dezembro e julho, e ainda de alimentação e repouso para a tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata), ameaçada de extinção.
Tenho frisado que estamos em tempos de empatia, solidariedade, com um olhar atento aos seus desejos e necessidades de se colocar no lugar do próximo para perceber o que é positivo e mobilizar um caminho de novos processos de desenvolvimento e elaboração de ações. E o programa de TV “Coração de Noronha” também contou, como pontuei acima, com empresas, como a Ortobom, que uniram forças a este projeto para viabilizar uma ideia ser colocada em prática. Maior franquia de colchões do mundo e maior fabricante da América Latina, a label tem apoiado iniciativas sociais e ecológicas no Brasil de Norte a Sul em prol de uma vida melhor no planeta. “Eu sou muito grato”, comenta Tuca Noronha, que diz ser tranquilo e ter uma boa qualidade de sono.
Nesse momento em que enfrentamos a pandemia do novo coronavírus, Tuca conta que houve uma verdadeira comunhão de ajuda ao próximo. O pai, Zé Maria, participou de ações para distribuição de alimentos. E qual o balanço hoje do turismo em Noronha? “Acho que a palavra é retomada, mas dentro das regras sanitárias que o momento pede. Estamos prontos para receber e, aos poucos, tentando sentir uma normalidade”.
Com a pandemia, o investimento em tecnologia digital cresceu em 10 meses o que era para crescer em seis anos. A nova realidade é uma integração de todos os canais de comunicação e oferecendo opções mil. Quais as tecnologias implementadas em Noronha nesse período? “Um exemplo é taxa que é paga na entrada na ilha que, agora é feita pela internet, e as empresas também andaram rápido investindo em suas mídias sociais”, conta Tuca. Então, confira o programa “Coração de Noronha” e já sonhe com a próxima viagem.
Jogo rápido com Tuca Noronha:
– O que sempre falta na sua casa?
Meus filhos dentro dela todo dia. Moram e estudam no Rio.
– A primeira atitude que toma ao amanhcer em Noronha?
Agradecer a Deus e dar um mergulho na Baía dos Porcos.
– Uma frase:
Todo ponto de vista e a vista de um ponto. Ser de verdade é um dom
– Uma música que ficou em sua memória afetiva por Noronha:
“Serei luz”, de Natiruts
– Uma mania:
Dormir de conchinha (risos).
– Um medo:
Falta de saúde.
– Lugar preferido entre tantas belezas de Noronha:
Baía dos Porcos
– Com o que se preocupa?
Com tudo que amo.
– Desafio na profissão:
Pessoas, mundos e gostos diferentes.
– Quem você gostaria de ser como exemplo de vida:
Richard Branson, como empreendedor.
– O que falta realizar na vida?
Ver os filhos grandes e felizes.
– O que mais te perguntam?
O que fazer em Noronha?
– Ser ou não ser…
Sempre ser, mas sem ser forçado.
– O que falta você entender nesta vida?
Alguns seres humanos com caráter duvidosos.
– O que falta ao brasileiro entender sobre preservação ecológica?
Tudo o que você faz contra natureza, volta se não para você, mas para seus filhos e netos.
– Um livro:
“As cinco pessoas que você encontra no céu”, de Mitch Albom.
– Politicamente correto é….
Ser feliz sem fazer mal a ninguém.
– Em momentos tão difíceis, como encontrar a paz?
Nas pessoas que amo
– Melhor conselho que já ouviu?
Siga sempre em frente, escute seu extinto.
– Qual o legado quer deixar para seus filhos?
Caráter, conexão com a natureza e gratidão.
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