BBB22: Mãe de Natália fala sobre aproximação dela do quarto Lollipop: ‘Pode se prejudicar, mas deve acordar antes’


Daniela Rocha fala sobre os passos da filha dentro do jogo, sobre representatividade, as atuais alianças, e algumas possíveis. Ela não acha bom que Natália saia do seu trio para se juntar ao ‘grupo Lollipop’: “Desde o início do jogo, o quarto Lollipop faz manipulação de votos, mentiras, os integrantes tramam contra as pessoas, debocham. Então, acho que o público percebeu tudo isso e não gostou. Se a Nat se aproximar deles vai se prejudicar. Ela é muito inteligente, eu creio que ela vai acordar antes. Eles têm muita lábia, se a pessoa não tiver uma sabedoria, uma malícia, não consegue pegar o que eles fazem. Lá dentro não tem como verem essa movimentação, mas aqui fora a gente vê tudo. Mas é para chamar a atenção, né? Todo mundo do quarto está sendo eliminado”

*Por Brunna Condini

As emoções estão à flor da pele no Big Brother Brasil 22! E hoje prometem ficar ainda mais, com a a dinâmica secreta que vai envolver o retorno dos participantes que deixaram a competição, e estarão de volta ao programa. Tudo em nome da movimentação do jogo. Fato é, que o emocional dos participantes já anda sensível, tanto, que na festa do líder Lucas, teve atrito entre Linn da Quebrada, Natália e Jessilane, aparentemente pelo excesso etílico e por ciúme da amizade de Jesse com ambas. E Natália, uma das participantes mais intensas no game parece estar mais on que nunca. No entanto, a ligação com Eliezer e o quarto Lollipop que vem sendo ‘mirado’ e eliminado, pode atrapalhar a permanência dela no jogo? A convite do site, Daniela Rocha, mãe da modelo, exaltou a história da filha, e conversou sobre o novo panorama que vem se desenhando no jogo. Vem saber!

Natália chora na cozinha da xepa, amparada por Eli, Douglas e Eslo, após brigar com Lina e Jesse (Divulgação)

Natália chora na cozinha da xepa, amparada por Eli, Douglas e Eslo, após brigar com Lina e Jesse (Divulgação)

Como vê a amizade de Natália com Lina e Jesse? Acha que as três podem chegar à final? “Elas se apoiam muito, principalmente na questão psicológica. A Jesse é uma professora que está acostumada com a sala cheia, a Lina é uma cantora que está acostumada com o público, e a Natália é modelo, trabalha com evento, salão, está acostumada com o povo assim mais pertinho. Lá é um jogo, mas acho que na vida, seja jogo ou não, ninguém vive sem afeto. Não existe essa pessoa que fala que fica em um lugar e não conversa com ninguém, que não tem vínculo com a pessoa. Eu acho que as três se identificaram com a correria do dia a dia e por estarem sempre perto de outras pessoas que as amam. Aqui fora, a Natália é bem recebida por todos. Então, elas se apoiaram nessa amizade pra conseguir ir até o fim do jogo”, opina.

Mãe de Natália sobre o trio: "Acho que as três se identificaram com a correria do dia a dia e por estarem sempre perto de outras pessoas que as amam" (Reprodução)

Mãe de Natália sobre o trio: “Acho que as três se identificaram com a correria do dia a dia e por estarem sempre perto de outras pessoas que as amam” (Reprodução)

Daniela já declarou, que o julgamento em relação às atitudes da filha, vem do machismo e preconceito enraizados. Para a mãe da sister, mulheres fortes e determinadas incomodam muita gente. E, aqui, aproveita para recordar sobre a infância de Nat, com acontecimentos que repercutiram ao longo da sua vida, impulsionando a busca por potência e autoestima. “Por eu ter tido ela aos 15 anos, a Natália teve uma infância bem correria, porque eu tinha que trabalhar muito. Comecei vendendo rosas. Minha tia me deu R$ 15, comprei uma caixinha de rosas, vendi, depois vendi salgado, em seguida, eu fui contratada numa lanchonete e trabalhava de 4h a meia-noite. E agora trabalho como manicure e cabeleireira. A vida não era fácil, aquela época tinha muito preconceito. Quinze anos grávida era um espanto. Não tive apoio da família, porque eles não tinham muitas condições. A minha mãe sempre trabalhou muito também e depois adoeceu bastante”, lembra.

Natália e Daniela: a mãe da sister a teve com apenas 15 anos e as duas são muito amigas (Acervo pessoal)

“A Natália sofreu muito com bullying na escola. Porque quando começou a estudar, não tinha as manchas, só depois que apareceram. Os meninos começaram a rejeitar ela, os meninos da rua onde moro começaram a mexer, as pessoas colocavam apelido nela. Foi aí que troquei Natália de escola e naquele momento foi muito difícil porque eu não sabia o que fazer, e a gente começou o tratamento da doença.  Apareceram bordas vermelhas e até descobrirem que era o vitiligo, já tinha tomado o corpo todo. Foi bem desesperador, mas a gente foi fazendo o tratamento. Quando a Natália fez 13 anos, ela falou “mãe, eu quero ser modelo. Eu já vi mais modelos com vitiligo”. Eu mostrei pra ela também a foto de uma modelo canadense que tem muito vitiligo e ela se inspirou nessa modelo, foi se inspirando no que ela queria e deixou as manchas de lado. A Natália foi crescendo e ficando mais linda ainda”.

Lollipop

Nos últimos tempos, Natália vem se aproximando cada vez mais dos integrantes do quarto Lollipop. Com as eliminações em série vindo deste grupo, ela tem mostrado sua solidariedade e ficado mais perto de Eli, principalmente com a saída de Vinicius, amigo inseparável do designer e empresário lá dentro. “Com a saída do Vyni, que não prejudicava ninguém, mas também não jogava, algumas pessoas acordaram e outras continuam da mesma forma. Mas eles já estão praticamente sabendo que também vão sair. Dá tempo, sim, de serem melhores, mas pelas mentiras, traições e falsidades com que agiram, acho que é meio difícil o público comprar. O Vyni não teve esse problema, mas estava lá no meio. E quem fica no meio acaba ficando só dentro do quarto. É bom procurar interagir mais com as pessoas. Eles estão bem abatidos com a saída do Vyni, mas vamos ver se eles vão mudar o comportamento”, aponta Daniela.

Natália consola Eliezer após a eliminação de Vynni na última terça-feira (15) no BBB22 (Reprodução)

Natália consola Eliezer após a eliminação de Vynni na última terça-feira (15) no BBB22 (Reprodução)

A mãe de Natália também opina sobre uma provável aliança dela com o quarto: “Desde o início do jogo, o quarto Lollipop faz manipulação de votos, mentiras, tramam contra as pessoas, debocham. Então, acho que o público percebeu tudo isso e não gostou. Se a Nat se aproximar deles vai se prejudicar. Ela é muito inteligente, eu creio que ela vai acordar antes. Eles têm muita lábia, se a pessoa não tiver uma sabedoria, uma malícia, não consegue pegar o que eles fazem. Lá dentro não tem como verem essa movimentação, mas aqui fora a gente vê tudo. Mas é para chamar a atenção, né? Todo mundo do quarto está sendo eliminado”.

Ela celebra a representatividade da participação da filha no reality. “Tenho recebido mensagens sobre a Natália ser uma mulher preta e ter vitiligo, vindas das pessoas que tem vitiligo e sabem como é. Muita vezes, independente de ser negro, pardo ou branco, eles mandam mensagens falando: “eu tenho vitiligo, minha filha tem vitiligo e eu estou torcendo pela Natália porque ela é guerreira, autêntica e sorridente”. As pessoas que tem o vitiligo sabe como é difícil lidar com isso, elas têm mandado mensagens de força e torcida”, divide.

"Ela tem cara de campeã, tem trajetória de uma campeã e ela pra gente é uma campeã. Natália tem todas as possibilidades de chegar onde quiser".(Reprodução)

“Ela tem cara de campeã, tem trajetória de uma campeã e ela pra gente é uma campeã. Natália tem todas as possibilidades de chegar onde quiser”.(Reprodução)

E mostra seus argumentos apostando na vitória da filha: “A Natália tem a capacidade de ganhar esse jogo, porque é uma menina de 22 anos e só dela estar ali, já acho que é uma vencedora. Ganhar o programa ela já ganhou só por estar lá. Agora o prêmio de R& 1,5 milhão, se ela se dedicar, tiver estratégia de jogo, vejo ela como uma vencedora e estamos torcendo aqui em casa. Ela tem cara de campeã, tem trajetória de uma campeã e ela pra gente é uma campeã. Natália tem todas as possibilidades de chegar onde quiser”.