*Por Brunna Condini
Após o anúncio de que o “Big Brother Brasil 20” vai ser estendido, ganhando mais quatro dias de duração do que o previsto, tendo seu vencedor conhecido só no dia 27 de abril, provocando mais suspense ainda em todos nós que estamos em casa, em isolamento social, a edição – que já é considerada “histórica”, com um paredão com o maior número de votos da trajetória do programa, na disputa entre Felipe Prior, Mari Gonzalez e Manu Gavassi, que contou com 1,5 bilhão de votos – segue repercutindo com uma reta final que promete muitas emoções. O BBB20 tem garantido uma das maiores audiências da Globo, além de ser um dos assuntos mais comentados no país nas redes sociais.
Com um paredão atrás do outro nesta reta final, o reality se despediu de Gizelly Bicalho ou como ela mesma se apelidou, de “Gizelly Furacão”, na última terça-feira. A capixaba foi eliminada com 54,79% dos votos do público em um paredão contra Babu Santana e Mari Gonzalez. A trajetória da advogada no confinamento foi intensa como ela, que expôs inseguranças e potência na mesma dose, e também dividiu opiniões.
Apesar de ter chegado perto da final, ficando entre os últimos sete, e ter saído, Gizelly afirmou que o reality show foi uma feliz aventura sonhada há muito tempo, e também um meio de autoconhecimento. “Me via como uma pessoa positiva, mas lá dentro descobri que tinha um lado mais negativo. Acho que faltou confiar no meu taco, ser menos insegura. Sai querendo confiar mais em mim”, avalia. “Sempre quis entrar no BBB. Com três anos, quando me perguntavam o que eu queria fazer quando crescer, eu dizia: “quero aparecer na televisão”. E eu consegui realizar isso. Mas não imaginava ir tão longe e acho que saí de uma forma honrosa”.
Animada com o “novo mundo” que se abriu, ela se disse “chocada” pela internet ter shippado a relação dela com Marcela: “Quando eu olhei para ela no primeiro dia, falei “saudade”, não falei “prazer”. Parecia que eu já a conhecia de outras vidas, não sei explicar. Eu acho Marcela linda, maravilhosa, mas nunca teve esse negócio de atração. Ainda mais com a nossa personalidade tão diferente, não ia rolar. Ela é muito compreensiva, entende todo mundo. E eu não entendo, não. Está me fazendo raiva? Fico com ódio, não falo mais. Não vou ficar de conversinha (risos). Eu olhava com muita admiração para ela, como um exemplo de mulher para mim”, admite Gizelly, que já tem trocado figurinhas com a amiga de confinamento aqui fora. E completou: “Tem duas coisas que eu amo: o entretenimento e a advocacia. Quero aproveitar as oportunidades, receber todas as propostas nas duas áreas, e continuar com o meu escritório. A advocacia é uma paixão e uma vocação minha. Também quero fazer um trabalho com mulheres vítimas de violência doméstica”.
Com a saída da capixaba – que só hoje encontrou os pais e a família no Espírito Santo – restam no programa Babu Santana, Manu Gavassi, Rafaella Kalimann, Mari Gonzalez, Thelma Assis e Ivy Moraes, que disputaram na quinta-feira a prova do líder, conquistada por Mari. Todos desejam, admitindo mais ou menos, conquistar o prêmio de R$ 1,5 milhão. Mas, além do prêmio em dinheiro, os participantes sonham com outras conquistas, como oportunidades profissionais e estabilidade, miradas com a visibilidade pós-BBB.
E, embora, através de enquetes aqui fora, Babu seja apontado como favorito a vencer o jogo, e também seja o recordista atual de paredões na casa (foram oito até agora), não tem jogo ganho antes do fim, até porque “cabeça de público é terra onde ninguém manda”. Mas é fato que o ator, levando ou não o prêmio, já vem acumulando ganhos durante o reality, como dois carros oferecidos a ele após perder provas que envolviam veículos, um dado por uma concessionária e outro por uma montadora, patrocinadora do programa, segundo noticiado. Além disso, o ator teve uma oferta de papel na novela “Salve-se quem Puder”, assim que as gravações forem retomadas, pós- pandemia do Coronavírus, informação confirmada nas redes pelo autor Daniel Ortiz.
O “paizão’, último homem no jogo, também ganhou a torcida de famosos, como Anitta, Marina Ruy Barbosa e Bruno Gagliasso, entre outros. Uns se inspiram em sua história e bandeira contra o preconceito racial, outros, até admiram, mas criticam sua postura na casa, tachando-a de vitimismo. Mas que o ator levantou um “salve” pelo que representou no reality, levantou. E tem torcidas reunidas aqui fora querendo que ele encha sua conta bancária no final do game.
Outra que teve ganhos mensuráveis, principalmente no universo cibernético, foi Manu Gavassi. Quando entrou no reality, a atriz e cantora tinha 4 milhões de seguidores, e, agora, faltando 11 dias para o BBB20 chegar ao fim, ela alcançou quase 12 milhões, superando uma participante de peso na internet, como a já eliminada Bianca Andrade, a Boca Rosa, e sua best no jogo, a influencer Rafaella Kalimann.
Manu tem uma torcida forte, inclusive capitaneada pela amiga Bruna Marquezine, com quem tem planos profissionais também. E bem assessorada, deixou vídeos gravados, com diferentes moods e temas, para manter-se mais próxima dos seus seguidores.
A 15ª Prova do Líder do BBB20 exigiu habilidade. Com o auxílio de cordas, cada um precisou levar a bola até uma cesta, desviando de obstáculos. E Mari Gonzalez conquistou uma liderança inédita, se tornando a nova rainha do game, trazendo o suspense aos novos capítulos que virão… Quem ela deve indicar ao paredão?
Ainda restam seis dentro da casa, e mesmo levando em consideração as grandes torcidas, quem manda é o público em sua totalidade, que, durante esta quarentena, parece estar mais ligado do que nunca neste confinamento. Quem sabe até, identificando um pouco mais, dentro dos recortes ali, um tanto dos conflitos da vida real. Mas a bola continua rolando e a gente vai ter ainda muita adrenalina nos próximos capítulos.
Artigos relacionados