*Por Brunna Condini
A próxima liderança do Big Brother Brasil 22 está disputadíssima. Em uma prova que durou quase 24 horas de sexta-feira, mais do que nunca resistir é preciso! Depois da eliminação de Jade Picon no Paredão da última terça-feira, que bateu recordes de audiência da atual edição, os participantes perceberam que ali ninguém é ‘intocável’.
Arthur vinha disputando o protagonismo da atual edição do Big Brother Brasil com Jade, mas agora reina sozinho. Até agora. O público nas redes, aponta Gustavo como candidato à antagonista do ator, mas, ao que parece, essa rivalidade tem apresentado mais tendência à aliança, mesmo que os dois troquem suas farpas dentro do reality. “O Big Brother é um jogo de tensões, as relações precisam ser sempre polarizadas. Talvez por isso, o sucesso do programa seja refletido nas torcidas aqui do lado de fora, que tomam partido de um lado ou de outro. Por isso, sempre acredito que devemos interpretar o BBB dentro das nuances que acontecem na teledramaturgia: o bem e o mal, o mocinho e o vilão, os coadjuvantes, os figurantes. Tudo isso está o tempo todo permeando o programa. Tanto, que teve um Jogo da Discórdia recentemente, em que se brincou com isso, para que os próprios participantes identificassem seus papéis na atração”, comenta Valmir Moratelli.
Arthur reina, mas também pode ‘cair do cavalo’, mesmo em uma edição sem muitas surpresas. “O favoritismo hoje está com ele, já que deu essa derrubada fenomenal em sua principal oponente. Porém, é bom ficarmos atentos às suas atitudes, porque isso pode gerar um sentimento de soberba, de auto promoção exacerbada, de achar que já ganhou, e sabemos que o público costuma rejeitar esse alto grau de superioridade. Ele vai precisar dosar muito isso nas atitudes nas próximas semanas, o público vai estar de olho”, avalia o especialista.
E acrescenta, em sua análise: “Precisamos lembrar que o Big Brother é uma obra aberta. Quando o jogo começou, o Vinicius veio com um favoritismo, ganhou milhões de seguidores, e hoje é considerado uma ‘planta’ na casa, está perdido nas ações, não consegue ser o protagonista do seu núcleo, está retido, inclusive na sombra do Eliezer. Isso é um problema, porque existia uma grande expectativa para que ele repetisse o sucesso do Gil do Vigor, na edição passada”.
Então, quem?
Fato é, que os fãs do entretenimento especulam quem poderia fazer rivalidade a Arthur Aguiar de agora em diante. “Uma participante que vem apontando como uma provável candidata à final é a Linn da Quebrada, que representa grupos minoritários, marginalizados socialmente, que se veem espelhados nela, com a possibilidade de dar voz a todas essas bandeiras que ela representa. Lina é uma forte oponente, apesar de até agora não ter protagonizado nenhum grande momento lá dentro ainda. O público está esperando isso dela”, opina.
“Talvez os bons momentos da Linn até aqui tenham sido essas explicações que teve que dar de quem é ela, apesar de estar tatuado na testa. Mas, nas trajetórias, os embates são importantes para chamar à atenção, fazer frente a alguém, afinal, é um jogo de relações. E isso o Arthur faz. Ele chama para o jogo. Por isso, hoje provavelmente as principais oponentes ainda serão Laís ou Eslovênia, que são amigas mais próximas da Jade e talvez assumam o papel. Ou não. Mas o mais importante é desenhar-se no jogo logo quem será esse antagonista”.
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