Barbara França volta para Record e anuncia: “Também gostaria de trabalhar no jornalismo esportivo”


Na pele da mocinha Fernanda em “Amor sem Igual”, a atriz esclarece a opção da mudança de emissora: “Recebi a resposta da novela, enquanto fazia os testes também para uma série na Netflix. E a personagem era muito boa, tinha uma proporção grande na trama, um tempo de contrato de seis meses, o que me permite uma certa estabilidade, foi quando optei por fazer a novela”

*Por Brunna Condini

Barbara França mudou de casa e de perfil de personagem. Em “Amor sem Igual”, novela que estreou nesta terça-feira, na Record, ela vive a generosa e altruísta Fernanda, uma personagem bem diferente da ambiciosa e pop Nicole de “Verão 90”, na Rede Globo. Não será o primeiro trabalho de Barbara na Record, já que a atriz fez “Os Dez Mandamentos” (2015), e depois disso, engatou três novelas na Globo. Novamente na Record, a atriz afirma que não vê diferença na dinâmica de trabalho entre as duas emissoras e que a transição tem sido fácil. “O ambiente, a equipe e os parceiros de elenco são ótimos nesta novela. Posso te dizer, sinceramente, que não tenho sentido diferença nenhuma no sentido profissional”, garante. “Acho que independente da emissora, o mais importante é exercer o meu ofício, estar trabalhando, seja aqui, na Globo, num streaming, em qualquer lugar. E fui muito bem-recebida na Record”.

Barbara França como Fernanda em “Amor sem Igual” ( Crédito: Blad Meneghel/ Record TV)

Ela fala também, sobre o preconceito que muitas vezes paira sobre quem vai para a emissora de Edir Macedo. “Não tenho sentido isso. Todas as vezes em que posto algo da novela nas redes ou alguém me pergunta se estou na Record, o que vejo é uma reação ótima, sempre de alegria, de incentivo. Até agora senti só positividade com a minha mudança e isso me traz felicidade”.

Sobre a identificação com a personagem: “Ela tem essa coisa de olhar para o outro com amor” (Crédito: Blad Meneghel)

Quando optou pela novela, a atriz estava fazendo testes para uma série na Netflix. O que a fez escolher a novela? Foi publicado que teria sido pelo salário, foi? “Não foi exatamente assim como saiu. Eu realmente estava num processo de testes para uma série da Netflix, mas recebi a resposta da novela, enquanto fazia os testes para a série. E a personagem era muito boa, tinha uma proporção grande na trama, um tempo de contrato de seis meses, o que me permite uma certa estabilidade, foi quando optei por fazer a novela. Não daria para fazer os dois produtos, porque seriam rodados no mesmo período. Foi isso que aconteceu”, esclarece Bárbara que aos 26 anos, contabiliza 14 de carreira: “Comecei no “Linha Direta”, aos 13”.

Em cena com Juan Alba e o diretor Foguinho (Crédito: Blad Meneghel/ Record TV)

A atriz chegou a fazer testes para viver a protagonista, vivida na novela por Day Mesquita, mas acredita que seu personagem foi mesmo determinado para ela. “Quando veio a resposta que eu viveria a Fernanda, que acaba sendo irmã da Poderosa na trama e tem muito a ver comigo, curti muito. E a Day está fazendo lindamente”, opina. “A Fernanda tem muito em comum comigo. Essa coisa de olhar para o outro com amor, respeito pelas diferenças, a empatia. Ela é muito determinada, coisa que também sou. É a compaixão em pessoa”.

A identificação com a personagem não para por aí: “ A Fernanda tem um projeto social que se chama “Grupo da sopa”, em que ela distribui o alimento para os moradores em situação de rua do centro de São Paulo, na Praça da Sé. Eu já tive essa experiência aqui no Rio, durante muito tempo, de distribuir quentinhas no centro, roupas, kits de higiene. Então, quando soube que a minha personagem tinha esse projeto social, o pessoal da Record me sugeriu um grupo chamado “Anjos da madrugada”. Existem vários pontos deles aqui no Rio. Fui junto fazer essa distribuição e foi incrível”, lembra. E entrega: “Uma inspiração para mim foi a Princesa Diana, que tinha esse engajamento com a filantropia, do amor à humanidade, de abraçar as causas sociais. Acho que a Fernanda tem muito dela neste sentido”.

Barbara está feliz na Record: “Fui muito bem recebida. Não vejo diferença nenhuma” (Crédito: Vinícius Mochizuki)

Na trama, escrita por Cristiane Fridman e com direção-geral de Rudi Lagemann, Barbara vive uma personagem que se formou em serviço social e dedica a vida aos seus ideais. Além disso, a trama de Fernanda vai trazer, mais uma vez para a roda, o tema do preconceito com o amor entre classes sociais diferentes, já que ela se apaixona por Pedro Antonio (Guilherme Dellorto), um trabalhador rural. “É um amor meio impossível. Ela de São Paulo, rica. Ele do meio rural e trabalhando no mercado municipal. O pai dela, vivido pelo Juan Alba (Ramiro), e o irmão, interpretado pelo Thiago Rodrigues (Tobias), vão fazer de tudo para separa-los. Mas a Fernanda é muito firme, vai lutar pelo o que acredita e para ficar ao lado do seu grande amor”, avisa.

Inspiração na Princesa Diana para a personagem: “Ela tinha a filantropia e o amor à humanidade” (Crédito: Vinícius Mochizuki)

Na vida, Barbara gosta mesmo é dos amores possíveis, como o que vive há quase sete anos com o ator Mauricio Pitanga. E no futuro com o amado, vai rolar casório? “Com certeza pensamos nisso. Mas por enquanto, só pensamos. Estamos trabalhando muito, o que é a nossa prioridade. Tenho muita vontade de casar, de ser mãe e ele também”.

Para ela, o futuro também pode ser agora, agorinha. A atriz vive intensamente o presente e revela planos, no agora, como jornalista, já que acabou de se formar. “Estreei a novela ontem no fim do dia, mas antes, pela manhã, fui fazer a defesa do meu TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) ”, conta. E anuncia: “Sou da comunicação, tanto que sou atriz, mas gostaria muito de trabalhar na parte de jornalismo esportivo. Se surgisse alguma oportunidade também para apresentar entretenimento, adoraria”.

A atriz revela que faz planos de casamento com o namorado: “Adoraria casar e ter filhos” (Crédito: Vinícius Mochizuki)