Mocinho de novela, milhares de fã-clubes, seguidores que acompanham cada passo seu e fama de galã. Nada disso deslumbra Nicolas Prattes aos 18 anos. Cheio de maturidade, o protagonista da atual temporada de “Malhação – Seu Lugar no Mundo” sabe: a dedicação é que o faz colher bons frutos. E isso ele tem de sobra. Se a maioria dos jovens diria que trabalhar de segunda a sábado e chegar em casa de madrugada das gravações atrapalha a vida, Nicolas pensa o contrário. Caseiro, ele garantiu: não se preocupa com o fato não ter tido “uma adolescência normal”, que inclui beijos, bebedeiras e noitadas. “Eu sou um cara muito tranquilo, gosto do Netflix, de cozinhar, malhar. Saio também, claro, mas não paro para pensar em ‘não posso fazer isso, porque sou famoso’. Eu vivo, faço o que estou a fim, sou feliz. Mas também não sou de sair fazendo besteira por aí. De quatro finais de semana no mês, eu saio um dia e olhe lá. Até porque eu trabalho muito. Tem sábado que saio do Projac duas horas da manhã. Vou para casa dormir, acordo domingo de tarde já me preparando para segunda. Mas não reclamo de absolutamente nada, estou muito feliz”, declarou.
Para Nicolas, ter a oportunidade de começar a carreira na televisão em “Malhação” é um privilégio. “Dizem que é a novela que os atores mais gravam, que se a gente faz ‘Malhação’, trabalha em qualquer outra empreitada depois. Eu comecei nisso já. Estou sendo testado das melhores maneiras e amando. Se eu pudesse, domingo estava lá gravando também”, disse. Não à toa, seu personagem Rodrigo é sucesso entre o público e Nicolas acumula milhares de fãs. “Sei que faço o produto principal da maior emissora do país para essa faixa etária. Os fãs de ‘Malhação’ são para a vida, acompanham tudo, querem que a gente acerte, se preocupam muito com a gente. Eles não são os meus fãs, são da novela, que tem um público por si só. Lógico que tem gente que gosta do meu trabalho, mas o público de ‘Malhação’ está lá sempre. A próxima que entrar vai ter também. Eles amam o produto, isso que é muito legal”, afirmou ele, que, claro, acumula seus próprios admiradores: “Eu chamo de nickers. Eles são muito fofos, são demais. Estão direto na porta do Projac, já fizeram festinha para mim e estão organizando uma festa de aniversário que vão vir vans de várias cidades. Eu fico querendo levar todo mundo para casa, mas não tem como”, contou.
E, aos 18 anos, já ser inspiração para a dedicação de tanta gente não assusta? “Confesso que, no início, sim, mas agora eu já acostumei também. Não tive um fã que fez maluquice, que tirasse minha privacidade ou que fosse invasivo. Tem dias que a gente está mal, chateado. Aí alguém aborda e parece chato, mas quando você tira uma foto e vê a felicidade que proporciona, o humor muda totalmente. Eu trato com o maior carinho e prazer, amo tirar fotos, encontrar eles. Respondo todos nas redes sociais sempre que eu posso, sigo todos os meus fã-clubes”, garantiu. Muitos desses fã-clubes, aliás, são para o casal #Ludrigo, a junção dos nomes Luciana (personagem de Marina Moschen) e Rodrigo. “O casal Ludrigo deu muito certo, a galera está amando demais, graças a Deus. No início, a gente sabia que ia dar certo. Queríamos muito, mas ver acontecendo é muito bom. Todo mundo torce. Agora entramos em uma onda de briga e as fãs não aguentam, ficam tristes. Elas torcem demais pela primeira vez do casal, ainda mais porque já rolaram a primeira vez de outros casais da novela e nossa não. Aí, elas ficam ‘tem que ter logo’. Eu falo: ‘calma, o melhor vem no final’. Mas todo dia elas jogam hashtag nas redes e sempre sobe para os assuntos mais comentados”, disse ele, que não era muito ativo na internet antes do trabalho. “Mas meus fãs me obrigam (risos). É que eles gostam, aí eu quero postar para eles, contar o que eu estou fazendo. Antes, se eu postava duas fotos por semana hoje são duas por dia”, revelou.
Ser o protagonista de um produto global tem dessas. Aliás, Nicolas confessou que não pensa em Rodrigo como um mocinho. “Não paro para pensar nesses estigmas de mocinho ou vilão. Eu vou e faço. Leio e quero dar meu melhor. Sei que ultimamente os vilões são demais, mas me sinto bem fazendo um mocinho. Até porque nessa ‘Malhação’, por exemplo, não tem um vilão. Tem seres humanos que erram, acertam. Está ficando mais natural, humano, em todas as histórias. O Felix (personagem de Mateus Solano em “Amor à vida”), por exemplo, no primeiro capítulo abandonou um bebê no lixão e no último o povo estava querendo levar para casa”, analisou ele, ressaltando os temas importantes da atual temporada da novela teen. “Falamos de questões como HIV, educação, escolas públicas sendo fechadas por conta de governos corruptos. É muita coisa bacana e é legal fazer um trabalho que a gente sabe que estamos levando as pessoas a pensarem. Temos 11 milhões de seguidores na página da novela nas redes e quando postam foto minha com uma legenda que fala sobre esses temas os comentários são muito reflexivos. Isso não tem preço”, afirmou.
Falando em questões polêmicas, a recente declaração de Lucinha Araújo sobre a forma como o autor Emanuel Jacobina abordou o contágio do vírus HIV na novela fez eco em diversos canais de comunicação. O que achou, Nicolas? “A minha opinião é a seguinte: adolescente é adolescente. A mulher que bateu a cabeça e estava sangrando não sabia, a personagem errou, estava achando que podia pegar Aids. As pessoas erram na vida real. Aí teve a polêmica com a Lucinha e, dois dias depois, foi ao ar uma cena que já tinha sido gravada da personagem no médico e ele explicando que o contágio não era assim. Ela não esperou para ver o que ia acontecer, mas eu entendo o lado dela também”, declarou ele que, tendo dez meses de trabalho pela frente, lembra do início, há sete meses atrás: “Eu tive medo, mas em nenhum momento me questionei se eu ia conseguir. Sempre tive o frio na barriga, mas com um desejo enorme de acertar. É igual a uma montanha-russa. Eu adoro a adrenalina, mas, na hora da subida, penso: ‘nossa’. Foi assim e até hoje é. Não parei para pensar. Fui fazer”, disse.
Com o rótulo de galã foi a mesma história: “Antes mesmo de eu estrear falavam isso. Eu, Nicolas, acho que o termo galã é legal, mas restringe o ator a partir do momento que ele aceita que ele é o galã e ponto. Eu entendo o que a galera fala, mas eu sou um personagem que, graças a Deus caiu nas graças do público. Estou dando 105% do que tenho. Me prendo nisso: do caminho de a galera gostar. Se eu me prender a um rótulo vai ser ruim para mim, porque se, depois, eu tiver que fazer papel de anoréxico, de obeso, e aí?”, questionou. E faria qualquer coisa por um personagem? “Sem dúvidas! Um dos meus exemplos é o Wagner Moura, que engordou 30 quilos para “Narcos”. Emagreceria, engordaria, rasparia o cabelo. Não tenho vaidade em relação a personagem. Agora estou fazendo mocinho, então se você me perguntar o que eu quero depois, vou dizer vilão de cara, porque quero de 8 a 80. Gosto de me testar, o frio na barriga me move. O ator vive de desafios. Nenhum ator acha que vai ser fácil. Aliás, acho que é assim em qualquer profissão”, disse.
E haja desafio! Com seu personagem sendo o novo baixista da banda “Curto Circuito”, Nicolas se viu obrigado a aprender a tocar baixo. “Estou fazendo aulas já tem uns oito meses. Eu já fazia aula de canto antes, também canto na banda, e, agora, aprendi baixo. Não tinha nenhuma referência de instrumentos, não tocava nada. Falaram que eu ia ser o baixista da banda e, agora, eu tenho três ou quatro horas de aulas semanais e estúdio segunda e quarta durante duas horas. Então, no total, são oito horas da semana dedicadas a música”, contou ele, que não pretende largar os instrumentos. “Eu botei na minha cabeça que não existia a opção de não aprender. O instrumento é muita dedicação, vira uma linguagem. Eu aprendi a falar inglês, por exemplo, não vou deixar de falar. Lógico que se eu ficar sem praticar vou esquecendo. Estou dedicando tanto tempo agora para aprender instrumentos que é impossível deixar depois. Quero seguir com isso”, revelou.
Mas é a carreira de ator, que surgiu despretensiosa, que virou sua grande paixão. “Eu sempre fiz arte. A minha mãe (Giselle Prattes) sempre foi atriz e eu quando tinha dois ou três anos fiz ‘Terra Nostra’. Eu era filho do Thiago Lacerda com a Ana Paula Arósio, mas a minha mãe que incentivou, rolou de o perfil bater e eu fiz. Mas mesmo lá, eu queria ser jogador de futebol, profissão que eu aos dez anos pensava em seguir. Eu falava que queria ser uma criança normal, que não queria essas coisas de teatro, de perder final de semana fazendo peça, mas todo sábado e domingo eu estava nas coxias vendo minha mãe. Eu via o teatro vazio, ela fazendo peça para poucas pessoas, ou, às vezes, lotado, para 200. Minha admiração pela profissão foi crescendo e aos 12, 13 anos, eu decidi estudar. Comecei um curso amador, sábado, uma vez na semana. O nome era curso da tia Neide. Fiquei lá uns 6 meses e a tia Neide conhecia um diretor que ia fazer ‘Rei leão 2, o musical’ e o cara foi fazer uns testes na companhia. Eu passei e já fui fazer minha primeira peça profissional. Inclusive, minha mãe fez também essa peça. Hoje sou muito amigo do diretor, Gustavo Barchilon, que foi o cara que me lançou, que me deu minha primeira oportunidade”, lembrou.
A peça de nome forte, em cartaz no Teatro Fashion Mall e com um elenco formado por atores que já estavam no meio foi a responsável por Nicolas se jogar nos estudos. “Ali, eu vi a batalha da galera. E eu, que fazia curso de final de semana há seis meses, estava junto com esse povo. Aí falei: ‘Tenho que tomar vergonha na cara e estudar’. Enfim, ensaiamos dois meses essa peça, ficamos em cartaz e quando acabou era a época de férias do colégio. Fui para Los Angeles e fiquei três meses no New York Film Academy, fazendo ‘Acting for film’. Era outra linguagem, eu estava estudando cinema. Voltei para cá, entrei no ‘O Tablado’, fiquei dez meses e, de lá, eu já fiz teste para outra peça, ‘Meninos e meninas’. Eram 14 pessoas e eu fui o único que fiz teste pra entrar. Era engraçado. Os outros 13 eram da ‘Malhação’ que tinha acabado de sair do ar. A peça era totalmente comercial. As fãs ficavam enlouquecidas. A gente saia do teatro, tinha segurança para todo lado, as meninas se jogando e eu passava no meio desconhecido”, contou, aos risos.
Apesar disso, foi ali que Nicolas ganhou seus primeiros fãs. “ Tenho muito fã que me conheceu nessa peça, antes de ‘Malhação’. Então, tem a galera que me acompanha desde lá, manda foto comigo no teatro para provar. Depois de um ano fazendo a mesma peça, eu me tornei conhecido (risos). E o público era fã de carteirinha. Tinha gente que já tinha visto mais de 15 vezes. É interessante para vermos como estamos em falta em relação a peças de adolescentes, faixa etária de 12 a 17 anos. A nossa sempre lotava. Ficamos um ano e meio no Teatro das Artes, no Shopping da Gávea, e sempre lotava”, analisou ele, que gosta de dialogar com o público jovem. “Eu já tinha vivido aquelas coisas, sabia a sensação, me divertia muito. Isso é muito louco e engraçado. ‘Meninos e meninas’ não tinha história. Eram várias cenas retratando situações comuns na vida do adolescente. Tinha cena da menina bêbada roubando o carro do pai para dirigir, depois cortava para outra dando o primeiro beijo, depois os amigos se divertindo. Eu via na cara dos adolescentes eles rindo, se identificando muito. No final, tinha dias que abríamos para perguntas, críticas, era legal ver eles falando”, relembrou o ator, que sabe da sorte que teve em emendar papéis: “Eu sou adolescente, tenho 18 anos, mas não sou adulto. Eu saí de uma fase, de 14 aos 17, que é muito difícil o ator pegar um papel na televisão, porque tem que ser o adolescente. Então, dei muita sorte”, declarou.
Mas não apenas isso: a dedicação e o talento também deram uma forcinha. “No meio disso, eu fazia muitos testes para a televisão. Fiz para ‘I Love Paraisópolis’ e para a ‘Malhação’ de 2013 e não passei. Para essa temporada de agora eu fui o mais testado do elenco. Foram oito no total, o primeiro no dia 17 de março de 2015. Eu só fui aprovado dia 21 de maio. Eu fazia administração na PUC, que eu sempre gostei também, mas só podia ter oito faltas e eu já tinha sete por conta de testes. Mais uma, eu perdia o período, aí cheguei para o pessoal da novela e disse: ‘gente, eu quero muito esse trabalho. Se eu pegar vai ser o trabalho da minha vida”, contou.
Mas Nicolas poderia ser conhecido pelo grande público faz tempo: aos nove anos, ele foi aprovado para ser o Pedrinho em “Sítio do Pica-Pau Amarelo”, mas recusou. “Eu era de uma agência de modelos e ator, fiz o teste e uma semana depois ia para Nova York e Disney. A segunda semana ia ser a Disney e eu ia conhecer! Eu tinha ficado uma semana em Nova York e odiei, com nove anos, minha mãe só queria compras e Broadway – que hoje eu amo. Aí me ligaram dizendo que eu tinha que voltar, porque eu ia ser o Pedrinho, mas era no dia de ir para Orlando. Ai a minha mãe me disse: ‘se você quiser a gente volta’. Eu não quis, não! (risos) Mas não me arrependo dessa decisão, sabe? Quando eu voltei, eu levei uma bronca na agência, falaram que não nasci para ser ator, que muita gente queria estar no meu lugar, que eu tinha que desistir e tal. Mas depois de quatro anos decidi parar para estudar isso de verdade”, disse. A forcinha da mãe também contou bastante. “Ela me incentivou muito, mas nunca fez pressão, eu mesmo quis começar a estudar artes cênicas. Ela até me colocou nesse cursinho amador de sábado às 8h. Qual moleque de 12 nos quer acordar sábado, às 7h30? Ela queria ver se eu desejava mesmo ou se era onda. E eu ia, não faltava não! Eu era orgulhoso também. Minha mãe achava que eu ia largar logo e eu quis provar que não”, contou, aos risos.
Aliás, a relação dos dois é superpróxima. É que Giselle, mãe de Nicolas, tem apenas 36 anos e é frequentemente confundida com namorada do ator. “Se eu tivesse ciúmes da minha mãe já estaria de cabelo branco. Desde que eu nasci, ela é gata, então já acostumei. Eu não faço nada sem consultá-la, converso tudo com ela. Mãe é mãe, quando fala acontece tudo igual ela disse. Eu a escuto muito, ela é minha grande mentora. Sempre que não escuto, me ferro. Fazemos tudo juntos. Fizemos duas peças juntos, foi muito bom, muito gostoso”, declarou. O pai, o empresário Felipe Pires, também é um grande conselheiro e amigo. “Ele é separado da minha mãe e mora em Las Vegas, trabalha de lá. Tenho duas irmãs mais novas por parte de pai e uma por parte de mãe. Meu pai é empresário, não tem nada a ver com o mundo artístico, é totalmente à parte. Ele ficava muito preocupado quando eu fazia peça, porque eu estava na faculdade ao mesmo tempo e ganhava R$ 100 por mês. Ele, com cabeça de empresário, queria que eu ganhasse dinheiro, mas eu botei na minha cabeça que ia rolar. Agora, ele está mais calmo, é meu grande fã também, me assiste todos os dias. Lá passa dois dias atrasado em relação aos capítulos daqui, mas ele vê pelo Gshow e manda mensagem. A minha irmãzinha Nina tem quatro anos não entende porque sou Rodrigo na TV. Eu acho bom, porque significa que está tão natural que ela confunde”, disse.
E a família é grande: “A minha mãe tem meu padrasto (Edson Bregolato) hoje que é meu segundo pai, que está com ela desde que eu tenho 5 anos e eu tenho uma irmã por parte de mãe, a Maria Fernanda, de sete anos. A mais velha do meu pai tem 11, a Giulia. Quando eles foram morar lá, eu era grudado demais neles. Meu pai morava em Niterói, eu sou de lá. Agora, estamos há 11 meses sem nos ver por causa da novela e vou ficar até janeiro, que é quando acaba. Mas estamos felizes um pelo outro sempre. Falamos pela internet, lógico que não é a mesma coisa, a saudade aperta, às vezes minha irmãzinha liga chorando, é difícil, mas é por uma boa causa”, ressaltou. Fora isso, ainda tem os amigos que viraram família também: “Não tem jeito, o povo de ‘Malhação’ vira uma família realmente. Até com quem eu não gravo, bate horário no camarim e eu fico trocando ideia. Meus melhores amigos são o Maicon Rodrigues, o Lucas Lucco, e tem o Felipe Titto que entrou agora também. De menina é a Marina (Moschen), minha irmãzona, tem a Amanda de Godoi. Tem a galera da banda agora também, que tem estúdio de música, não é nem no Projac. Às vezes acordo 8h, gravo música até às 13h, vou para o Projac e saio de lá 21h”, contou.
Isso tudo sem atrasos e com pouca espera. “Sou muito responsável, odeio atrasar gravação, gosto de ser o primeiro a chegar e último a sair. Se eu atrasar 20 minutos de gravação, a novela fica parada 20 minutos, porque eu estou em todas as cenas quase. Quando eu não gravo, tipo hoje, é estranho. Se eu ficasse em casa ia acabar indo lá para o Projac, tomar um açaí, sei lá. Com esse personagem eu quase não tenho tempo de espera. O Elias Gleizer (1934 – 2015) falava que tinha cinco anos de carreira e cinquenta de espera. Eu não espero, porque minha carga de cena é intensa. Óbvio que tem dias que acontece e sei que vou esperar muito na vida”, afirmou. Aliás, falando em Gleizer, quem são as grandes inspirações da carreira, Nicolas? “Meus ídolos são o Wagner Moura e o Marcos Caruso e, se for botar como trajetória e um pouco mais próximo da realidade, é o Cauã Reymond, porque ele saiu de ‘Malhação’ e não parou de trabalhar mais. Vi uma entrevista que ele dizia que não teve férias desde sua estreia na televisão e realmente ele já fez de tudo”, elogiou, antes de confessar outro sonho: “Tenho muita vontade de fazer cinema”.
Crítico com seu trabalho, Nicolas faz questão de ver cada capítulo com calma. “Me vejo todos os dias. Tem que ver como está, lógico. As vezes vejo pela internet, porque não dá no horário quase nunca. Mas eu gosto muito de me ver. Me cobro demais, se não gostei da cena já penso no que tenho que mudar”, revelou ele, que, ao lado do elenco, fez três semanas de preparação intensa com o argentino Eduardo Milewicz. “Ele fez a galera de ‘Império’, ‘Sete vidas’, ‘Verdade secretas’, é fera e mudou totalmente a minha visão de interpretação. Existe o Nicolas antes e depois do Milewicz. Ele dá uma coisa muito naturalista, estamos numa época bem naturalista na TV e ele investe nisso. Como eu tinha vindo do teatro, que é uma outra linguagem, eu tive que me adaptar. O teatro tem gestos grandes, a TV é com olho. Eu tinha mania de falar e tensionar a testa, teatro é muito expressivo. Ele tirou isso tudo de mim. A Cris Moura, preparadora de corpo, também é demais. Ela aquecia a gente. Foram 3 semanas nesse processo e já fomos gravar em Arraial do Cabo, no paredão de escalada, que os dois irmãos Rodrigo e João (personagem de João Vithor Oliveira) caem de lá de cima. Fazer ‘Malhação’ é um privilégio. A ficha só foi cair quando gravei a primeira cena e às vezes não acredito”, confessou. Pode acreditar, Nicolas. Você é sucesso garantido.
Créditos:
Fotos: Faya
Styling: Anderson Vescah
Beleza: João Paulo Rodrigues
Agradecimentos:
Modernistas Hospedagem e Arte
2Do Productions
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