SENAI CETIQT lança o Portal de Bioeconomia no mega evento internacional Green Rio/ Green Latin America 2021


A plataforma digital sem fins lucrativos e de abrangência nacional foi desenvolvida com o intuito dar visibilidade e conectar os diferentes atores da bioeconomia no Brasil, públicos ou privados. O Portal é um espaço colaborativo para empresas, startups, grupos de pesquisa de universidades, institutos de pesquisa, associações, aceleradoras/incubadoras, entidades do governo, órgãos de fomento, investidores, entidades de certificação, cooperativas/comunidades tradicionais e outros atores envolvidos com esse tema

O SENAI CETIQT está fazendo história novamente ao lançar o Portal da Bioeconomia – que você, leitor, acompanhou aqui no site todos os processos de elaboração – durante o Green Rio/ Green Latin America 2021, evento que visa incentivar a consolidação do Brasil como um país estratégico no cenário da bioeconomia mundial. Como pontuou o diretor-executivo do SENAI CETIQT, Sergio Motta, em junho, durante a importante live Portal Bioeconomia: Conhecimento em Rede e Desenvolvimento de Mercado, realizada com especialistas de destaque no país para discutirem o projeto do Portal de Bioeconomia, “a plataforma disseminará o conhecimento e reunirá grupos científico-tecnológicas altamente qualificados para desenvolver novos mercados. A proposta visa conectar, facilitar o intercâmbio de ideias, fomentar negócios e parcerias entre os diversos atores do cenário tecnológico”.

O Green Rio/ Green Latin America 2021, será realizado em formato híbrido, reunindo palestrantes do Brasil, do exterior e uma feira, na Marina da Glória, com produtos da bioeconomia, orgânicos, cosméticos sustentáveis e alimentação saudável. O evento terá início às 10h do dia 25 com transmissão no YouTube do SENAI CETIQT. As soluções inovadoras da Bioeconomia, em especial aquelas provenientes do uso da biotecnologia industrial, fornecem uma contribuição vital na transição das atuais práticas econômicas não-sustentáveis, para sistemas industriais renováveis – a economia circular e de base biológica –, aliando inovação e sustentabilidade para a solução dos principais desafios globais. E têm tudo a ver com os pilares básicos do SENAI CETIQT, segundo o diretor-executivo, Sergio Motta: “Como Centro de Tecnologia e Inovação, temos três áreas estruturantes: Educação, Tecnologia e Inovação. A Bioeconomia já permeia essas áreas. No Brasil, é uma realidade que começou no ciclo da cana-de-açúcar e permanece viva até hoje, com as florestas energéticas para a siderurgia”.

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Nas próximas duas décadas a bioeconomia pode somar até U$ 53 bilhões ao PIB e 217 mil postos de trabalho. Investimentos e ações coordenadas se fazem necessários para alavancar o crescimento do setor. De acordo com Victoria Santos, coordenadora de Inteligência Competitiva do SENAI CETIQT, o Portal de Bioeconomia é um espaço colaborativo e gratuito para dar visibilidade às iniciativas do país e promover conexões. “Um local para a difusão de conhecimento, incluindo publicações nacionais e internacionais, oportunidades de fomentos, além de facilitar o intercâmbio de ideias e oportunidades entre os stakeholders, desenvolvimento de produtos/processos/tecnologias, geração de empregos, consolidação da indústria de base biológica a nível nacional e posicionamento estratégico do SENAI CETQT como um membro ativo no ecossistema de inovação nacional”.

No segundo semestre de 2020, o SENAI CETIQT incluiu a criação do Portal de Bioeconomia no seu pacto de gestão. Consultor da área de Inteligência Competitiva do Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras, Leonardo Teixeira acredita que o Brasil já sai na frente na corrida pela adoção de práticas sustentáveis. “O país tem algumas vantagens, como as de insumos renováveis e cadeias bem estruturadas. Mais que isso: temos cerca de 20% da biodiversidade do planeta. Podemos pensar uma Bioeconomia que nos torne protagonistas no uso de recursos renováveis”, observou, acrescentando: “A Bioeconomia é bastante transversal. Diferentes atividades econômicas podem ser impactadas por ela. Setores como saúde e nutrição, químicos e materiais, produtos pessoais e da casa, biocombustíveis e de serviço são ‘os setores-chave’ para a Bioeconomia do Brasil. Quando pensamos também em toda a estruturação de cadeia que se faz necessária para atingir estes mercados, além de pensar no uso correto dos resíduos gerados nessas cadeias, no ciclo de vida destes produtos, vemos como é ampla a Bioeconomia, a quantidade de atores envolvidos com a Bioeconomia. Isso reforça necessidade de termos ações coordenadas que congreguem esses atores de alguma forma”.

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