“Quem poderia resistir a essa voz cantando essas músicas? Eu não”, disse Stephen Holden do The New York Times sobre o brasileiro Paulo Szot. O cantor lírico estreou nos musicais da Broadway há oito anos, quando interpretou Emile de Becque em “South Pacific”, o que lhe rendeu o Tony Award, premiação máxima do teatro nos Estados Unidos.
Desde então, o ator e cantor recebe diversas indicações e elogios pelos seus trabalhos, como a crítica de Stephen Holden sobre a apresentação solo de Paulo no Feinstein’s/54 Below, em Nova York. “Vocalmente, Mr. Szot empurrou os limites da convenção de ópera. O mais próximo que ele chegou a rompe-los com sucesso foi durante uma apresentação de “Lover, Come Back To Me”. Mas no livro de regras de ópera, declamação marcial é o estilo fundacional, e quando o Sr. Szot desviou mais para pop-jazz, ele correu contra as barreiras”, escreveu depois de assistir uma das inco noites (5 a 9/04) de show solo de Szot, nas quais o barítono apresentou canções românticas da American Songbook (lista que engloba as composições mais famosas da cultura popular dos Estados Unidos no século XX).
“Eles podem não criar musicais hoje em dia para vozes como a de Mr. Szot. Mas com Brian Stokes Mitchell e Norm Lewis, ele lidera o campo de barítonos com o poder de manter a tradição viva. Esse campo nunca foi tão forte”, finalizou Holden.
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