“Chaplin, O Musical” emociona convidados em pré-estreia carioca no palco do Vivo Rio. O site HT esteve lá e conta aqui como foi! Vem!


Jarbas Homem de Mello dá vida ao astro em espetáculo indicado a sete prêmios. Famosos e convidados estavam animados para conhecer melhor a vida pessoal do ícone do cinema mundial

“As pessoas sabem muito sobre a carreira do Chaplin, mas poucos conhecem sua vida pessoal”, foi assim que Jarbas Homem de Mello explicou ao site HT a importância da  temporada carioca de “Chaplin, O Musical”, no Vivo Rio, que teve estreia para convidados animada na noite de sábado. Jarbas, para quem não leu nossa entrevista com ele, é o responsável por reviver o gênio no palco desse espetáculo que emocionou uma turma de  famosos que incluía  Paolla Oliveira, Luciano Huck, Angélica, Nicette Bruno, Beth Goulart, Rosamaria Murtinho, Jonas Bloch, Giovanna Lancellotti, Carolina Dieckmann, a RP Liège Monteiro e outros, que estavam ávidos por conhecer melhor a história de vida do grande ator, cineasta, dançarino, diretor e produtor inglês.

O casal Angélica e Luciano Huck posam durante o espetáculo (Foto: AgNews)

Luciano Huck e Angélica posam durante o espetáculo (Foto: AgNews)

Além de Jarbas Homem de Mello, Marcello Antony, Paulo Goulart Filho, Paula Capovilla, Naíma, Giulia Nadruz, Leandro Luna, Cauã Martins, Gabriel Cordeiro e grande elenco subiram ao palco para contar a vida do gênio da sétima arte que conquistou os estúdios de Hollywood e se tornou mundialmente conhecido. Jarbas, que vem se preparado há sete meses para o papel, contou que precisou ensaiar uma semana inteira para a temporada no Rio de Janeiro. “Todo o esforço foi para colocar o espetáculo de pé nesse palco, porque é de um tamanho diferente do que usamos em São Paulo, aí muda a relação do som, da luz, de tudo… A orquestra é a mesma, mas tem coisas que a gente ouve nesse palco que não ouve no outro, por exemplo”. O cenário e a iluminação são um show a parte e os números são a prova de que o espetáculo merece as sete indicações em que concorre ao Prêmio Bibi Ferreira, dedicado ao teatro musical. O projeto de cenografia inglês conta com réplicas de peças de antiquários de São Paulo, além 34 técnicos, 120 figurinos, 32 perucas, 20 bigodes só para Chaplin e outros 25 itens como cabelos e barbas, que impressionam pelo realismo.

Carolina Dieckmann e Paolla Oliveira estiveram no Vivo Rio para assistir o musical que conta a história de Charles Chaplin (Foto: AgNews)

Carolina Dieckmann e Paolla Oliveira estiveram no Vivo Rio para conferir o musical que conta a história de Charles Chaplin (Foto: AgNews)

Nove décadas são encenadas no palco e a narrativa é enriquecida com projeções de trechos de filmes de Chaplin em um telão. No começo da peça, o espectador é transportado ao clima burlesco de Londres no século 20, época que Charles Spencer Chaplin ainda trabalhava no teatro com Sydney (Marcello Antony), seu irmão. Ao receber um convite do diretor Mack Sennett, vivido por Paulo Goulart Filho, para atuar no cinema nos Estados Unidos, o comediante enfrenta muitas dificuldades para adaptar seu humor teatral ao cinema mudo de Hollywood. Em 1914, cria, então, “Carlitos, o vagabundo”, o personagem que o fez mundialmente conhecido. Na pele do andarilho de chapéu-coco e bengala de bambu, Chaplin conquistou seu espaço perante o público. O espetáculo conta ainda a trajetória do inglês em produtoras como a Essanay Studios, a Mutual Films e a First Nacional, passagens nas quais a gente consegue entender, porque ele era conhecido por seu perfeccionismo em produções cinematográficas, nas quais desempenhou funções de ator, diretor, produtor, roteirista, montador, compositor, diretor de fotografia e gerente de orquestra.

IMG_5617

Sophia e Enzo Raia: prestígio ao padrasto! (Foto: AgNews)

Sandro Chaim, um dos produtores, foi quem trouxe a ideia da peça ao Brasil, após se apaixonar pelo espetáculo de Nova York. “Esse é um projeto que eu assisti em Nova York em 2010, na época eu cheguei a comentar com a Claudia Raia que queria montar no Brasil e o Jarbas logo se candidatou. Eu tinha outros projetos e, quando acabaram, chamei os dois e aceitaram na hora. São parcerias de vida. A gente não constrói nada sozinho”, analisou o produtor, que é referência no mercado brasileiro. O musical “Chaplin”, na Broadway, foi indicado a oito “Outer Circle Critic’s Awards”. Com texto e música de Christopher Curtis, a peça já esteve em cartaz em países como Rússia e Londres. Quem assina o texto é Thomas Meehan e a versão brasileira fica por conta de Miguel Falabella com direção-geral de Mariano Detry, que já esteve à frente de projetos como “Les Misérables”, em Buenos Aires, São Paulo, México, Amsterdam e Londres, “Cats”, “Piaf” e outros sucessos.

Este slideshow necessita de JavaScript.

O espetáculo volta a São Paulo em setembro, onde já esteve por 10 semanas. “As temporadas lá foram sold out, sucesso absoluto. Agora, fizemos essas duas e voltamos para a capital paulistana para mais sete semanas”, explicou Chaim. Ao final da peça, HT conversou com algumas das celebs que estavam por lá. Como Giovanna Lancellotti, que, visivelmente emocionada, garantiu que pretende assistir de novo: “Eu estou muito chocada, sem palavras. Todo mundo conhece a história de Chaplin, mas não a fundo. É tudo muito lindo. O Jarbas deu um show. Vou vir assistir de novo, com certeza, porque da primeira vez a gente perde alguns momentos, não sabe muito bem para onde olhar. Essa é uma peça que tem que ser conferida muitas vezes e analisada. Eu amei”. Paolla Oliveira, que está no ar como a personagem Melissa na novela “Além do Tempo”, contou que não descarta fazer musicais. “Vim me inspirar um pouco, é sempre tão poético. Eu faço aulas de canto e tento tocar um instrumento, meu sonho é aprender violão, já piano, eu tive aulas por conta da novela”. Beth Goulart e Nicette Bruno chegaram juntas ao espetáculo e declararam o orgulho por Paulo Goulart Filho. “É um prazer assisti-lo”, disse Beth, que volta aos palcos com “Simplesmente eu, Clarice Lispector”, em setembro. Já Nicette, no ar em “I Love Paraisópolis”, contou que ao fim da novela pretende voltar com a peça “Perdas e Ganhos”, de Lya Luft.

Enzo Celulari e Sophia Raia foram prestigiar a pré-estreia do padrasto e Sophia, que já tinha assistido a peça em São Paulo, declarou que chora todas as vezes. “Já tinha visto na estreia em São Paulo, mas é sempre muito bom. No final não tem como não chorar”. Ela tem razão. As curiosidades emocionantes de Chaplin são abordadas de forma sensível durante as cenas, que mostram como ele superava os obstáculos de sua vida através da arte. Sandro Chaim diz que ver o público emocionado é a maior conquista. “A gente trabalha para a felicidade do espectador e isso é nosso grande retorno. Chaplin é uma prova que um bom teatro tem um feedback positivo sempre”, conclui, feliz.

Este slideshow necessita de JavaScript.