A geração Z — como são chamadas as pessoas nascidas, em média, entre meados dos anos 1990 até o início do ano de 2000 — chegou ao mercado de trabalho. E agora, o que fazer com quem está ávido por produzir e está à procura de emprego num país em meio à crise? A previsão é que em 2020 estes jovens ocupem mais de 20% das vagas disponíveis em todo o país, ou seja: Isso significa que, além de renovação e sopro de frescor no quadro de funcionários de muitas empresas, na certa mudanças significativas em todas as esferas do mercado de trabalho vão surgir.
“79% DOS JOVENS DA GERAÇÃO Z DESEJAM TRABALHAR EM MÉDIAS E GRANDES EMPRESAS ” (Fonte: Pesquisa Enactos/Robert Half)
Atenta a esse movimento, a Plataforma Gente, hub de conteúdo da Globosat, acaba de publicar o estudo “Geração Z no Mercado de Trabalho“. Além do estudo, produzido em parceria com a estrategista Cintia Gonçalves, um podcast — Gente é pioneira nesse formato de consumo de conteúdo, tão popular ultimamente — complementa a discussão. O podcast se encontra nesse link: http://gente.globosat.com.br/geracao-z-no-futuro-do-trabalho/. Uma das principais conclusões é que, pelo acesso e pela imersão tecnológica, esses jovens trazem um olhar renovado à lógica das relações profissionais. O estudo completo se encontra nesse link: http://gente.globosat.com.br/geracao-z/
14% DECLARAM STARTUP COMO AMBIENTE DE TRABALHO IDEAL
“A Geração Z já está impactando a cultura organizacional de diversas empresas. Ao observar este comportamento, é possível detectar as pistas que nos encaminham ao futuro do trabalho. Para quem é ou convive com um Z, não será surpresa descobrir que essa letra remete à palavra ‘zap’, comumente associada à agilidade, rapidez e energia. Trata-se de uma geração hiperconectada, também conhecida como a geração dos smartphones”, explica Cintia.
77% ACREDITA QUE SERÁ PRECISO SE ESFORÇAR MAIS DO QUE AS GERAÇÕES ANTERIORES PARA SE REALIZAR PROFISSIONALMENTE
Diversos fatores históricos, como crises sociais, econômicas e políticas, além da inexistência quase total de um mundo off-line, são apontados como pontos de mudança nos Z’s. Isso sem falar em rupturas dos cenários de segurança, incertezas, desemprego e até desastres ambientais, fatos que tornaram a Geração Z menos idealista e mais pragmática. “Por outro lado, os integrantes desta geração almejam atuar em empresas que possuam um propósito claro (“purpose-driven”) e que lhes possibilitem se conectarem de alguma forma e devolverem algo para a sociedade”, diz Cintia.
Vale lembrar que outro diferencial é que, para pessoas de gerações anteriores, a aprendizagem na infância estava correlacionada ao ambiente escolar e a itens como livros, caderno e lápis. Para os Zs, não. “Eles têm a oportunidade de aprender em diferentes frentes e modalidades – uma pessoa pode aprender melhor assistindo a vídeos do que escrevendo ou lendo”, completa Cintia.
96% ACREDITA QUE UM BOM LÍDER É AQUELE QUE BUSCA O DESENVOLVIMENTO DA SUA EQUIPE E COMPARTILHA CONHECIMENTO
No passado, o pensamento era que “os robôs iam roubar nossos empregos”. Mas para a Geração Z, a relação com a tecnologia é muito mais íntima, sem espaços para temores catastróficos, e alinhada às análises atuais que tratam do futuro das profissões. No estudo Líderes do Futuro, um grupo de jovens Zs foi convidado a criar uma “empresa do futuro”, incluindo seu nome, logotipo e slogan. Os resultados na imagem abaixo, demonstram como todos os pontos vistos até aqui se projetam na construção de locais ideais para se atuar profissionalmente e fica claro que o profissional do futuro exige transparência e ética, o que envolve processos, mas também o aspecto humano, como a empresa trata e inclui diferentes individualidades.
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