Vivendo o “pai” da facção criminosa em “A regra do jogo”, Zé de Abreu dispara: “Eu me inspirei no Fernando Henrique Cardoso”


O ator, que é conhecido por suas opiniões políticas fortes e a carreira de militante petista, definiu seu personagem como “direitista maluco, tipo Bolsonaro”

As opiniões fortes de José de Abreu não são novidade para ninguém. Ele, que usa as redes sociais como ferramenta para defender o governo e é militante petista, esteve, na manhã dessa sexta-feira, 19, no programa “Morning Show”, da rádio Jovem Pan e, entre diversas declarações, contou que seu Gibson, o “pai” da facção criminosa de “A regra do jogo” é inspirado no ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso. “Falaram esses dias na internet que eu sou ladrão e que me inspirei no Lula para o Gibson. Imagina, eu me inspirei no FHC, o Lula é pobre! O cara (FHC) mandou fazer aborto!”, disse ele, emendando que chegou a votar no candidato do Partido Social da Democracia Brasileira (PSDB). “E eu votei no FHC, viu? Ele era meu ídolo na infância, ele era de esquerda!”, afirmou ele que, após a entrevista, foi às redes sociais e descreveu Gibson como “direitista maluco. Tipo Bolsonaro”.

zedeabreu

Zé de Abreu na pele de Gibson (Foto: Divulgação/TV Globo)

Durante o papo na rádio, o ator comentou – é claro – sobre as declarações que dá nas redes sociais: “Ninguém é exatamente aquilo que se posta no Twitter, no Facebook. Quando você sabe que aquilo é público, psicologicamente sabe que não é exatamente você. Aquele ‘Zé guerreiro’ não tem nada a ver comigo, eu sou da paz total”, ressaltou ele, que ainda brincou com o lema “Vitória na guerra” da novela: “Vitória na paz!”, disse.

zedeabreu3

Zé de Abreu na estreia de “A regra do jogo” (Foto: Divulgação)

Durante a participação do programa de rádio, Zé adiantou detalhes da reta final da novela das 21h e disse que a mansão Stewart vai “pegar fogo”“Aquela casa vai virar um inferno!”, contou. Aliás, ele se mostrou surpreso com os rumos de seu personagem. “Não sabia que teria essa dimensão! A Amora (Mautner, diretora) me falou que tinha dois personagens para eu fazer e um era rico e outro pobre. Eu queria o rico e ela queria que eu fizesse o pobre! Para mim foi uma coisa muito louca! Com 30 anos de Globo você acaba criando vícios de interpretação. A Amora me tirou completamente dessa ‘base de segurança’. Eu me senti fazendo teatro experimental dos anos 60. Porque ela não chega com a ideia montada, a gente faz juntos. Já discutimos muito, mas depois descobrimos que somos muito parecidos. Ela herdou uns cliques de loucura geniais dos pais. Sem dúvidas os últimos três papéis que fiz foi um crescimento em minha carreira!”, declarou.

Leia também: Para José de Abreu, o final de seu Gibson será de impunidade: “Acho que ele vai receber um Habeas Corpus do Supremo e dar uma banana para o Brasil