Futebol-arte e sétima arte: a trajétória jornalística do Canal 100 nos cinemas é relembrada em livro lançado durante a Copa!


Fundado pelo produtor Carlos Niemeyer, o cinejornal foi um marco entre as décadas de 1950 e 1980, quando os dribles de Pelé, Garrincha e Zico eram exibidos na telona para um público que devorava pipoca!

*Por João Ker

Fundado na década de 1950 pelo produtor Carlos Niemeyer, o Canal 100 conseguiu firmar-se na memória do povo brasileiro como o maior divulgador de imagens futebolísticas do país. Em uma época onde o esporte era acompanhado pela rádio, semanalmente o cinejornal exibia imagens documentais esteticamente arrojadas para a época, que ocupavam as salas de cinema com os lances fenomenais de Pelé, Garrincha, Vavá e Didi. Era o suprassumo do futebol-arte documental. Com o falecimento  do seu fundadorem 1999, o Canal 100 foi perdendo as forças aos poucos até se transformar apenas em acervo online durante o início dos anos 2000.

Para celebrar esse período de ouro, tanto dos registros esportivos quanto do cinema documental, foi lançado na noite desta sexta-feira(27/6) o livro “Canal 100: Uma câmera lúdica, explosiva e dramática. Compêndio organizada pela filha do fundador do canal, Carla Niemeyer, e pela pesquisadora Cláudia Pinheiro, a obra contém quase 300 imagens de momentos clássicos do futebol brasileiro que encantaram todo um país nas salas de cinema. Um verdadeiro registro daquilo que o Brasil fez de melhor no futebol. O evento aconteceu no Parque da Bola, no Jockey Club do Rio de Janeiro, e contou com a presença de grande parte da família Niemeyer, amigos e ex-funcionários do Canal, além de alguns membros do extinto “Clube dos Cafajestes”, a versão vintage e majoritariamente botafoguense dos atuais pit boys cariocas.

Confira as fotos!

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Fotos: Zeca Santos