*Por Jeff Lessa
Adivinha o que Sir Elton John ganhou de presente de aniversário de Taron Egerton, ator que o representa na cinebiografia “Rocketman”, programada para estrear no Reino Unido em 24 de maio? Pense: com o que se pode presentear um homem que já tem tudo? Com mais do que ele tem. Certo?
Pois foi mais ou menos isso que Egerton fez: tirou uma foto de si mesmo caracterizado como o cantor nos anos 1970, com direito a um shortinho ultra sexy, e enviou, via Instagram, para o monstro sagrado. Na dedicatória, escreveu: “Feliz aniversário, @eltonjohn. Você é simplesmente a pessoa mais extraordinária que eu já conheci. Celebrando o seu aniversário, aqui está uma foto minha (como você) de shortinho”. Simpático. Elton John completou 72 anos no último dia 25.
Muito antes de chegar aos cinemas, porém, “Rocketman” já está causando celeumas. Rolam boatos de que a Paramount, produtora do filme, teria obrigado o diretor Dexter Fletcher a excluir uma cena de sexo homossexual. O cineasta garante, porém, que o estúdio e ele concordaram em narrar a vida do astro, que jamais escondeu ser gay, exatamente como ela é.
A exibição de 20 minutos do filme para um público de convidados gerou comparações entre “Rocketman” e “Bohemian Rhapsody”. Foi destacado que ambos eram cinebiografias de astros britânicos gays e excêntricos, digamos assim. Outro fator de ligação entre os dois é o diretor de “Rocketman”, Dexter Fletcher, que assumiu a direção da história de Freddie Mercury em seu terço final, após Bryan Singer ter sido demitido por conta do gigantesco escândalo sexual em que se meteu.
A comparação mais “grave”, porém, é a de que ambos tomam muitas “liberdades poéticas” para contar as trajetórias de seus biografados. Neste ponto, é fundamental fazer a ressalva: “Bohemian Rhapsody” alterou fatos, enquanto “Rocketman” se assume como fantasia. E a ideia é essa mesmo. De acordo com Taron Egerton, o cantor contou as histórias retratadas na tela do jeito como se lembrava delas, de memória. E como a memória às vezes nos engana… Enfim, trata-se de um filme extremamente fiel a seu biografado.
O filão das cinebiografias de músicos tem feito tanto sucesso que podemos esperar pelo menos mais três para breve. Ainda neste ano chega aos cinemas “The Dirt”, sobre a banda de heavy metal Mötley Crüe. Estrelado pelo rapper Machine Gun Kelly e pelo ator Iwan Rheon (de “Game of Thrones”), será lançado nos Estados Unidos em março.
Amy Winehouse também ganhará biografia filmada. A família da cantora morta em 2011 está por trás da produção, que começará a ser rodada neste ano. Antes de ter um mísero fotograma pronto, o filme já provocou boatos: Lady Gaga interpretaria Amy. No entanto, o pai da cantora, Mitch Winehouse, garante que não, que será uma atriz londrina.
E last, but not least, temos Janis Joplin. Michelle Williams já foi confirmada no papel principal, que mostrará o auge da carreira da cantora durante a era hippie. Sean Durkin será o diretor do filme, que ainda não tem data prevista para estrear.
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