O SENAI CETIQT, em parceria com o Instituto Alemão de Inovação Biossintéticos e Fibras e Sächsische
Para o Diretor Executivo do CETIQT, Sergio Motta, “o evento marca a assinatura do memorando de entendimento de cooperação entre o SENAI CETIQT e o Instituto da Alemanha. O objetivo é a possibilidade de cooperação entre as partes, para realização conjunta de projetos de pesquisa, intercâmbio de professores e pesquisadores e ações relacionadas à educação. O SENAI CETIQT já possui uma competência instalada na área de tecnologia e fibras, voltada ao apoio da indústria brasileira para o desenvolvimento de novos produtos para a indústria têxtil, participamos de uma rede de 27 institutos de tecnologia no Brasil. E essa parceria com o STFI permitirá o desenvolvimento de novos produtos, de têxteis técnicos, de têxteis inteligentes, de funcionalização de tecidos e de incorporação de eletrônicos, atendendo às demandas de inovação na área”, revela.
O SENAI CETIQT destaca-se não só no ramo de pesquisa básica, como também na atuação dentro das universidades, focando na interface entre a demanda da indústria e na base de conhecimento produzida contribuindo com a indústria, principalmente na viabilização de uma economia mais sustentável e de baixo carbono.
“Nós nos organizamos em quatro plataformas de pesquisa e uma área de suporte a que chamamos de Inteligência Competitiva e Propriedade Intelectual. Essas áreas atuam em sinergia pois trabalhamos muito com a indústria na construção de ‘Road Maps’, que vão direcionar as pesquisas que a empresa vai realizar, tendo uma visão abrangente do cenário em que ela está inserida. O setor acaba nos posicionando, de maneira muito forte, em relação ao estado da arte das tecnologias de desenvolvimento que estamos lidando, de forma que o escopo de projeto se desenvolve de uma maneira muito orgânica de construir e viabilizar várias etapas, que dão mais tranquilidade para a empresa lidar com pesquisas que envolvem risco”, explica João Bruno Bastos, Gerente do ISI.
O diferencial do SENAI CETIQT na Plataforma de Fibras e Novas Tecnologias
Referência em Educação, Tecnologia e Inovação para a Indústria e para o Mercado, o SENAI CETIQT atua há sete anos com o Instituto de Inovação em Biossintéticos e Fibras e desenvolve inovações no ramo têxtil, químico, entre outros segmentos, tendo em média 189 projetos com aproximadamente 90 clientes. A instituição também opera nos ramos de óleo e gás, cosméticos, lubrificantes, celulose e entre outros setores da área química.
Incorporando os serviços e tecnologias de ponta, a instituição conta com a plataforma de inovação e fibras do ISI. Entre as funções exercidas estão: competências de multiplicação personalizadas; novas fibras celulósicas; fibras de alta performance, smart textiles e nano compósitos poliméricos – todas as funções instaladas na plataforma são vistas como uma série de oportunidades em função da contribuição para a Bioecononomia, além de fortalecer a estrutura e o diferencial que a instituição oferece.
Em função disso, a plataforma de fibras é apresentada como uma cadeia têxtil em miniatura, ou seja, existe a parte de fiação, onde é feito o processo de estruturação utilizado na indústria têxtil; tecelagem (onde se encontram uma série de teares de 40 cm); acabamento (local de realização de funcionalizações, tingimentos, corantes naturais, desenvolvimento de processos de utilização de fórmulas) e toda a infraestrutura de caracterização dos equipamentos dispostos aqui – como o LOI que tem a finalidade de verificar o índice de flamabilidade da fibra.
“O diferencial disso tudo é que, apesar de ser uma estrutura voltada para têxtil, nós trabalhamos também nos segmentos transversais, como a parte de defesa, geotêxtis, têxteis médicos, inteligentes e toda parte voltada para materiais nano funcionalizados. Nesse sistema da plataforma de fibras nós visualizamos como um sistema alternativo, onde conseguimos produzir filamentos, aditivar esses filamentos para reforço e melhora na performance de tingimento em massa, além de valorizar os resíduos celulósicos presentes na biodiversidade do Brasil”, conta Adriano Passos, Coordenador da Plataforma de Inovação em Fibras.
A Diretora Executiva alemã Heike Illing-Günther, afirma que “está pronta para contribuir com a parceria do instituto com o STFI”. Com essa fusão, é esperado que seja feita uma otimização da quantidade de químicos e tempo de processo fortalecendo a linha da sustentabilidade na redução da quantidade de insumos que vão para a estação de tratamento de influentes e na liberação de CO2 para a atmosfera, além de evidenciar o impacto nacional e internacional das pesquisas desenvolvidas pela instituição.
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