Santo Antonio do gogó: no popular, pagode de Thiaguinho embala triunfantes entradas nupciais!

Na eterna busca pelo graal de um cachê poderoso, festas de casamento sempre foram pleiteadas por inúmeros profissionais. A escolha do fotógrafo, maquiador, decorador, cerimonialista, DJ, maestro, cantor, produtor e outros magos do grande dia (às vezes disputados a tapa) é uma minuciosa equação que torna a vida das noivas uma sabatina desenfreada naqueles meses que antecedem o casamento. Não é à toa que existe até o “Oscar do Casamento”, o Wedding Awards. Lá se avaliam todas as categorias, de melhor fotografia até os “melhores noivos”. Isto mesmo: noivos também devem dar o melhor de si, custe o que custar, já que a interpretação, lágrimas, carão e bate-cabelo podem render um troféu. Na última edição do prêmio, o júri técnico foi composto por nomes bacanas como Costanza Pascolato, Natalie Klein, Caroline Ribeiro, Adriana Barra, Amir Slama, Cesar Giobbi e Gloria Kalil, provando que bodas pode ser um negócio muito fashion e ninguém precisa se render às famigeradas balas de leite de coco embaladas em sachês de tule, não é mesmo?

Agora que você já entendeu o contexto, ou seja, em que se transformou o essa celebração histórica, mas nunca simplória, vai entender um dos motivos que levam Thiaguinho, o pagodeiro de grife do momento, a ser um cara mui, mui importante. O super ultra mega power popular Príncipe do Pagode é um dos preferidos nas trilhas sonoras de casamento.  

O Príncipe do Pagode – e dos casamentos – louco por grifes

O Maestro Vito Nunziante Jr., que há 23 anos presta serviço de assessoria musical para bodas, divulga agora o disputado set list. Segundo ele, o cantor marca presença com dois dos seus mais famosos hits: “Ainda bem” e “A amizade é tudo”.

“A primeira música tem um clima mais romântico, uma espécie de agradecimento por ter encontrado a pessoa ideal e, por isso, é geralmente tocada na entrada dos noivos. Já a segunda, mais voltada para a questão da amizade, na dos padrinhos”, explica Vito, que não vê problemas em escolhas mais populares, desde que haja relação com os músicos.

O maestro também conta que esta modesta ‘invasão’ das músicas populares não é um fato recente. O clássico do Rei Roberto Carlos, “Esse cara sou eu”, é um dos líderes escolhidos. Já imaginou o noivo entrando e, ao fundo, a frase célebre entoando? Nada demais! Afinal, “Como é grande o meu amor por você”, deve ser quase a música oficial das festas de interior. Só é de se imaginar como se manifestariam La Pascolato e La Kalil, direto de suas respectivas cadeira de júri, ao ouvir tais músicas. Vai para o trono ou não vai, Lombardi?