Record é condenada em segunda instância a pagar indenização de R$1,5 milhão a atriz por direitos trabalhistas


A atriz diz que foi obrigada a abrir uma empresa para ser contratada, e, dessa forma, burlar a lei trabalhista. A Record foi condenada a reconhecer Íris Bruzzi como ex-funcionária, registrando em carteira profissional, e a pagar direitos como 13º salário e férias.

Lembra que a gente contou que alguns atores estão processando a Record para cobrar dividas trabalhistas? Pois bem: a emissora foi condenada, em segunda instância, a pagar R$1,5 milhão à atriz Iris Bruzzi, de 81 anos, que foi demitida, por telefone, em 2014 depois de oito anos no elenco da Record e seis novelas. A atriz diz que foi obrigada a abrir uma empresa para ser contratada, e, dessa forma, burlar a lei trabalhista. A Record foi condenada a reconhecer Íris Bruzzi como ex-funcionária, registrando em carteira profissional, e a pagar direitos como 13º salário e férias.

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“Dois dias antes de terminar o meu contrato, tocou o telefone e era ele [Fernando Rancoleta, diretor de elenco] me convidando para um café. ‘Nós vamos mandar um carro especial te buscar, porque a gente queria te contar que você não pertence mais à TV’, ele disse. Eu falei: ‘Rancoleta, você não está entendendo. Eu só tomo café com pessoas que são amigas minhas. Vocês são meus inimigos agora'”, afirmou a atriz em entrevista a Antonia Fontenelle, em seu canal no YouTube, “Na Lata“.

De acordo com o jornalista Daniel Castro, as testemunhas na audiência da segunda instância foram  os atores Cecil Thiré – que também já processou a emissora – e Taumaturgo Ferreira.