No ar em “Deus Salve o Rei” como o príncipe Afonso, Rômulo Estrela contou sobre um susto que passou há alguns anos. No “Altas Horas” do último sábado, o ator disse que foi diagnosticado com fibrilação atrial aos 24 anos e foi surpreendido pelo resultado. A doença, como explicou, é uma desregulação dos batimentos cardíacos e que, por isso, já levou Rômulo duas vezes para o centro cirúrgico. “É um estresse na verdade, essa palpitação que a gente sente quando um carro corta a gente no trânsito e você toma um susto, ou você trabalha muito e fica vivendo o trabalho 24 horas”, explicou.
O diagnóstico, segundo ele, veio após uma bateria de exames que fez para seguir a carreira de piloto esportivo. Em sua família paterna, como contou Rômulo no “Altas Horas”, muitas pessoas também seguiram esta profissão. “Para voar você precisa fazer um exame médico. Aí fui no hospital, fiz o exame, e quando terminou a bateira e exames cardiológicos descobri que tinha um problema no coração. Fui pego com 24 anos, no auge da minha saúde física, mental, com essa notícia”, lembrou ele que detalhou o momento da notícia. “A cardiologista falou assim: ‘vou te liberar agora, mas você vai sair direto para uma emergência porque você tem um problema sério no coração’. Estava eu e meu pai, fomos pegos de surpresa, foi um choque. Eu fiquei sem entender muito bem, eu não tinha nenhum sintoma”, completou.
Hoje, com 31 anos, Rômulo Estrela segue uma vida normal e sem uso de medicação. No entanto, para isso, o ator revelou que passou por duas cirurgias para tratar da doença. “Eu fiz duas cirurgias, uma em São Paulo e uma no Rio, porque a primeira que eu fiz no Rio eu logo viajei [depois] para morar fora do Brasil, e aí larguei mão do tratamento. Ai quando voltei, voltou a fibrilação, acabei fazendo outra cirurgia, levei o tratamento mais a sério, porque tive a notícia que se não cuidasse disso teria que tomar remédio a vida inteira, e tinha pânico de ter que tomar remédio. Hoje não tomo nenhum remédio, mas fica a dica também”, reforçou.
De acordo com números do ano passado, estima-se que cerca de dois milhões de pessoas tenham fibrilação atrial no Brasil. Mas, mesmo com o número elevado, uma pesquisa do Ibope Conecta em parceria com a Boehringer Inhelheim constatou que 63% dos brasileiros não conhecem a doença e nem nunca ouviram falar sobre seus sintomas.
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