As maldades de Miranda Priestly, editora de moda que conquistou o mundo no longa “O Diabo Veste Prada” voltarão a ocorrer quando a gente menos imaginar. A Broadway, em parceria com 20th Century Fox, confirmou que um projeto começou a ser desenvolvido para o filme virar um musical.
A segunda adaptação da obra – já que a primeira foi transformar o livro de Lauren Weisberger em filme -, seguirá o mesmo enredo original de “O Diabo Veste Prada”, quando Andy Sachs, uma jornalista em começo de carreira, consegue se tornar assistente de Miranda Priestly, papisa do mundo fashion, conhecida pela falta de simpatia e por ser workaholic, transformando a vida de todos um inferno. À época, o filme chegou a render a 14ª indicação de Meryl Streep ao Oscar pela interpretação de Miranda.
O projeto ficará nas mãos do mega produtor Kevin McCollum, 53 anos, que tem “Aluguel”, ”Avenue Q” e ”The Drowsy Chaperone” no currículo. McCollum está com fama de midas dos musicais pela Big Apple – tudo que toca vira sucesso, o que nos fez ir dar uma vasculhada em seu trabalho.
O produtor vem sendo chamado de “alchemation”, shippagem de “alquimista” com “criador”, por ser um incessante buscador do novo. “Eu me apaixono por shows que eu nunca vi antes. Eu me encanto com novos vocabulários”, explica. Sua paixão por vozes novas, e obras até então desconhecidas já o fizeram ganhar 15 indicações ao Tony, grande premiação da área. O que chama atenção é que os espetáculos nem sempre contam com grandes personalidades, e mesmo assim se tornam sucessos.
“O meu lema é: ‘a vida é muito curta para não se acreditar nas novas vozes. Eu não tenho as estrelas de Hollywood, tenho grandes artistas americanos”, explica Kevin McCollum, que nessa leva de apostas, já errou, mas também revelou bons nomes para a Broadway como Lin-Manuel Miranda e Robert Lopez. “Meu trabalho é dar às pessoas uma oportunidade que nunca tiveraram. Como você se torna grande, se alguém não te dá uma chance?”, finaliza cheio da razão.
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