Na esteira do final de “Amor à vida”, cinco possíveis máximas de Félix que poderiam ser proferidas em semanas de moda!


Uma homenagem ao seu humor cáustico! A novela de Walcyr Carrasco termina hoje, mas o redimido personagem de Matheus Solano entra para a galeria premium de vilões da história da televisão.

Na esteira do último capítulo de “Amor à Vida”, hoje à noite, seguimos o furor do público, que aprova a redenção de Félix (Matheus Solano), mas não abre mão de sua língua maldita. Bom, naturalmente, todo o Brasil deseja que a pérfida bee se mantenha ferina, mesmo vivendo agora na Cidade das Esmeraldas de Oz, e que sua implacável verve conserve no âmago do seu ser aquelas tiradas impagáveis, não é mesmo? Por isso, em uma homenagem quase póstuma ao personagem que vira purpurina eterna neste finde – e em um prodigioso exercício de prestidigitação, imaginando que, futuramente, ele possa se tornar um fashionista frequentador de semanas de moda ­–, lançamos aqui o corolário de tiradas do personagem perfeitas para apimentar as salas de desfile e, obviamente, as áreas de convivência:

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1) “Eu devo ter engarrafado água do Mar Morto e vendido como Perrier”: para edições em que o calor africano invade as salas de desfile e não há sistema de refrigeração que dê jeito!

2) “Eu devo ter servido a cabeça de João Batista em um pratinho de papel laminado”:  para bufês de lounges que deixam a desejar, com champanhe quente, pouquíssima finger food e garçons-gladiadores.

3) “Acho que você tem coisa melhor para fazer com essa espada do que espetar esses cristãos, meu amor”: ideal para aquelas cantadas baratas, mas eficazes, na hora de encarar uma autoridade com a arma em riste.

4) “Eu surrupiei a mirra dos Reis Magos, ao lado da manjedoura, quando visitei o Menino Jesus”: frase perfeita para proferir em alto e bom som, na hora de receber aqueles brindes da front row que fazem volume enorme em uma sacola, mas que, quando você abre, têm uma lata de óleo de cozinha, um xampú e quilos de papel.

5) “Na outra encarnação devo ter sido o Profeta Daniel! Olha só essa cova de leões! Graurrrr!”: para soltar bem alto durante aqueles desfiles masculinos de verão, nos quais surgem pencas de garotões desfilando de peito nu e abdômen-tanquinho, em modelitos semi-sumários.