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E hoje vamos falar do pernambucano Eros Martins Gonçalves Pereira (1919-1973), que foi um dos grandes nomes deste teatro. Cenógrafo, pintor, ilustrador, desenhista, escritor, professor e diretor teatral, foi co-fundador do Tablado, no Rio de Janeiro, ao lado de Maria Clara Machado (1921-2001), criador da Escola de Teatro da Universidade da Bahia. Também marcou época com as aulas de interpretação no MAM RJ e de indumentária histórica na Escola Nacional de Belas Artes, no Rio, fora a incursão como crítico de teatro do jornal O Globo.
Toda essa vida dedicada aos palcos é preservada pelo Instituto Martim Gonçalves, que tem acervo de mais de 30 mil documentos resgatados em viagens por dez países. E, agora, boa parte dessa história será exibida numa exposição virtual no canal do YouTube e nesta quinta-feira dia 8, às 20h, no Instagram do Instituto com a masterclass ‘Teatro Infantil e a Escola da Criança do MAM na Bahia’, projeto que ele capitaneou com a arquiteta Lina Bo Bardi. “Somos um acervo, escola e produtora. Já montamos diversos espetáculos, leituras dramáticas com o arquivo de Martim. Apoiamos, com documentação, pesquisas de mestrado, doutorado, produtos estéticos e matérias jornalísticas”, enumera Jussilene Santana, diretora do Instituto.
E novos projetos já estão sendo desenvolvidos. A partir de maio de 2021 será reativada a série de entrevistas Arquivo-vivo, com artistas, alunos e pesquisadores de peso, falando sobre Cultura Brasileira. Em 2020 já foram entrevistados Jean Wyllys, Márcia Tiburi, Ivana Bentes, Débora Oelsner e Roger Xavier. Jussilene também prepara o monólogo ‘Hipátia’, com direção de Elisa Mendes e texto de Luciana Lyra. Todo esse trabalho acontece graças à Lei Aldir Blanc, promovida pela Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro.
Serviço:
Aulão e exposição, a partir desta quinta-feira (8), 20h
https://www.instagram.com/
Exposição:
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