Mais uma estrela se vai. A atriz Tereza Rachel morreu na tarde do último sábado (02/04), aos 82 anos, no CTI do Hospital São Lucas, em Copacabana, Zona Sul do Rio, após o agravamento de um quadro de obstrução intestinal que sofria há meses. Tereza, que é conhecida do grande público por papéis em novelas como “A Próxima Vítima” e “Que Rei Sou Eu?”, estava internada desde o dia 30 de dezembro do ano passado na casa de saúde.
Terezinha Brandwain, nome de batismo da atriz, interpretou na TV personagens marcantes como Clô Hayalla em “O Astro” (1978), Marta Gama em “Baila Comigo” (1981), Renata Dumont em “Louco Amor” (1983), a Rainha Valentine em “Que Rei Sou Eu?” (1989) e memorável Francesca Ferreto em “A Próxima Vitima” (1995).
Na década de 1960, participou de peças históricas. Em 1965, esteve na primeira montagem de “Liberdade, liberdade”, de Flávio Rangel e Millôr Fernandes, um marco do teatro de protesto que ganha uma nova montagem no horário das 23h, da Rede Globo. Dois anos depois, esteve em “Édipo rei”, com Paulo Autran e direção também de Flavio Rangel. Já em 1969, a atriz integrou o elenco da primeira montagem brasileira de “O Balcão” (1969), de Jean Genet, dirigida pelo argentino Victor Garcia. Seu último trabalho na telinha foi em “Babilônia” (2015), onde viveu Mary Poppin.
A atriz começou a carreira na década de 50, ainda encenou espetáculos como “Fedra“, “A Gaivota” e “Um Bonde Chamado Desejo”. No Rio, batizou um teatro com seu nome, inaugurado em 1971 no bairro de Copacabana. A atriz começou a carreira na década de 50, ainda encenou espetáculos como “Fedra”, “A Gaivota” e “Um Bonde Chamado Desejo”. No Rio, inaugurou um importante teatro com seu nome, em Copacabana, no ano de 1971. Gal Costa foi o primeiro nome a pisar no palco da atriz. Estreou bem, né? Artistas como Bibi Ferreira, Marília Pêra, Luiz Gonzaga, Caetano Veloso e Gilberto Gil também fizeram parte da história do local. Após 28 anos de muita arte, o espaço foi alugado e acabou se tornando templo de uma igreja evangélica. Em 2012, o ator e diretor Miguel Falabella conseguiu reabrir o local, após negociações com a Prefeitura do Rio, batizando-o de Theatro Net Rio – Sala Tereza Rachel.
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