* Com Lucas Rezende
Novidades do Palácio de Buckingham: uma década depois de prestar serviços pilotando helicópteros da força armada inglesa, o príncipe britânico Harry vai aposentar a farda. A despedida está marcada para daqui a três meses, após uma última missão em Down Under, na Nova Zelândia.
Harry, que, diga-se de passagem, é o quarto na linha de sucessão do trono britânico, emitiu nota por escrito alegando que a decisão de partida “foi muito difícil” e que ele se considera “muito sortudo” por ter tido a oportunidade de passar pelas missões que enfrentou. “Conheci muitas pessoas fantásticas. Essas experiências que tive ao longo dos últimos dez anos vão ficar comigo para o resto da vida. Serei imensamente grato”, declarou.
A inserção do herdeiro de Lady Di no puxado exército britânico nasceu de uma tentativa de alinhar um “príncipe rebelde”, rótulo dado por tabloides do reino depois de flagrarem o rapaz bebendo e se jogando em festas daquelas para plebeu nenhum botar defeito. Por essas e por outras, Harry aceitou a ideia de se formar na escola de Sandhurst. Após duas missões durante a Guerra do Afeganistão, o príncipe chegou à patente de capitão.
Agora, ele pretende passar uma temporada na África trabalhando como voluntário para aprender mais sobre a proteção de recursos de fauna e flora. O príncipe também deseja aproveitar o verão para um novo pouso em Londres, onde quer se dedicar – também voluntariamente – no Ministério da Defesa do Programa de Capacitação de Recuperação, que ajuda na recuperação de militares.
Em meio a repentes de bom samaritanismo, o ex-ruivinho rebelde aguarda “outras oportunidades de emprego de longo prazo”. Para quem há dez anos perdia cuecas a cada tacada de sinuca, Harry está em um bom recomeço, não?
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