Festival com tema Independência do Brasil lança luz sobre as mulheres pioneiras em nossa história


Que nestes 200 anos de Independência do Brasil a aparição das mulheres no mundo público finalmente se faça história. Vem conferir!

O Festival AGORA será realizado entre os dias dias13 e 14, no MAM RIO, e tem o objetivo de ser um espaço de diálogo e troca em torno de lutas por direitos igualitários, liderança e afirmação de identidade. Além das reflexões, contará com artes visuais, mostra de cinema, feira, poesia, oficinas, cultura e ativismo. O festival, que abreviou o nome Agora é Que São Elas para #AGORA, chega à sua terceira edição, no Rio de Janeiro, amplificando a trajetória das mulheres, expandindo o debate e convidando toda a sociedade a fazer parte.

Neste ano comemorativo da Independência do Brasil, com o propósito de chamar de volta ao coração as nossas heroínas pioneiras, a roteirista Antonia Pellegrino e a historiadora Heloisa Starling se uniram para contar a história da outra independência e criar uma jornada comemorativa destes 200 anos através do festival, de um podcast e livro. Se comemorar é recordar junto, é preciso que, nestes 200 anos de independência do Brasil, a aparição das mulheres no mundo público finalmente se faça história. “Nos 200 anos da nossa independência, os debates do Festival #AGORA lançam luz sobre histórias que a História não conta: a participação política das mulheres, em um tempo em que nada era mais proibido para a mulher do que a política”, diz Antonia.

A roteirista Antonia Pellegrino e a historiadora Heloisa Starling se uniram para contar a história de uma outra independência (Foto: Divulgação)

Editado pela Bazar do Tempo, organizado por Heloísa Starling e Antonia Pellegrino, o livro apresenta perfis escritos por mulheres sobre cada uma das heroínas que desafiaram o espaço público e levaram ao front suas convicções sobre a independência brasileira. São elas: Hipólita Jacinta, Bárbara de Alencar, Maria Felipa, Baiana [nome desconhecido], Maria Quitéria, Dona Leopoldina, Maria Clemência e Ana Lins. Além disso, o podcast realizado pela produtora Pipoca Sound, com narração de Antonia e comentários de Heloísa, é uma série intitulada Mulheres na Independência com seis episódios, em que cada um vai abordar uma dessas personagens femininas, e estará disponível na plataforma Globoplay.

Antonia Pellegrino produz festival que lança luz em mulheres heroínas da história (Divulgação)

Antonia Pellegrino produz festival que lança luz em mulheres heroínas da história (Divulgação)

Com idealização e curadoria de Antonia Pellegrino e Joana Braga, o festival nasceu como um espaço de diálogo sobre direitos igualitários, liderança e afirmação de identidades, conectando no offline o público online do coletivo #AgoraÉQueSãoElas. O eixo condutor, desde o início, é o debate sobre a inserção das mulheres nas instâncias de poder. “O Festival AGORA que nasce do coletivo AGORA QUE SÃO ELAS quando tomou corpo sentiu a necessidade de se tornar cada vez mais inclusivo pois quando temos o desejo de transformação de uma sociedade todes precisam participar: homens, mulheres e toda comunidade LGBTQI+”, completa Joana.

Ainda nesta edição: chegada gloriosa do MEMOH, coletivo de Pedro Figueiredo

O projeto MEMOH é um coletivo masculino, cujo propósito é promover a equidade de gênero, fazendo o homem refletir sobre seu modo de agir consigo, com o outro e com a sociedade. Oferece aos homens a possibilidade de refletirem, em conjunto, sobre seu comportamento por meio de grupos reflexivos, produção de conteúdo, e serviços de consultoria voltados para o ambiente corporativo.

E atividades extras no conjunto de favelas da Maré com o projeto Caminhão Museu

O caminhão percorre todo o país, carregando histórias do Brasil e de sua gente. E quando chega a uma cidade, comunidade ou vila, se desdobra em múltiplos ambientes e, durante alguns dias, transforma-se em um centro de difusão de conhecimento, exercício da imaginação, experimentação da pluralidade cultural brasileira, reflexão e lazer. Pois é exatamente isso que acontece com o Caminhão Museu UFMG – que, desde 2013, já percorreu mais de 20 cidades em quatro regiões do Brasil e atualmente abriga sua terceira exposição.

A Redes da Maré é uma instituição da sociedade civil que produz conhecimento, elabora projetos e ações para fortalecer a garantia de direitos dos 140 mil moradores da Maré. A missão da instituição é tecer as redes necessárias para efetivar os direitos da população do conjunto de 16 favelas da Maré. A Redes da Maré é parceira do festival #AGORA para que as atividades do conjunto de favelas da Maré aconteçam.

Inscrições abertas nos canais do festival #AGORA:

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Mais informações: (21) 2249-0425

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